Fascination

132 9 2
                                    

Oi, genteeeee. Alguém lê isso aqui? KKKKK Nem sei como sobrevivi nesse final de semana onde a Day matou a gente lentamente em todos os dias de Lolla e Carol veio enterrar de vez com a data do EP. 12/04 PORRA!!! Mas não só sobrevivi como vim aqui postar mais um capítulo, então se alguém tá lendo deixa um alô aí, espero que vocês curtam!

Autoria: theharmonysaur

Fascination

fascinação (s.f): a ação ou resultado de fascinar; atração irresistível; enlevo, encanto ou deslumbramento.

"O pecado me atrai, o que é proibido me fascina" - Clarice Lispector

Antes mesmo da luz do sol acertar o rosto de Carol, ela já havia acordado com o barulho estrondoso que Bruno fez para puxar as cortinas. A garota soltou um bufo de inquietação e ele riu satisfeito, abrindo as janelas e deixando a brisa gélida entrar no quarto. O moreno se jogou na cama de Carol que se debatia para que ele não tirasse o edredom que tapava seu rosto.

- Sai daqui, viado! Sai! - Ela grunhiu quase ferozmente e ele gargalhou ao puxar todo o cobertor de uma vez. - Para, Bruno!

- Como eu senti falta desse seu bom humor matinal. - Ele sorriu largo e a ruiva revirou os olhos, esfregando o rosto inchado pelo sono. - Bonjour, mon enfant.

- Bonjour, mon ami. - Ela resmungou, mas sorriu.

Bruno se inclinou para morder a bochecha da garota, mas ela o agarrou fazendo com que seu corpo caísse sobre o dela e ele soltou um gritinho histérico quando ela o atacou com cócegas. Ele se contorceu em cima de Carol que rolou para o lado para ficar em cima dele, mas então ele a segurou com força e a garota caiu para o outro lado, ainda ouvindo a respiração acelerada de tanto rir. Carol deixou que ele a envolvesse em um abraço apertado e relaxou a cabeça em seu peito.

- Já sabe o que vai vestir? - Ele quebrou o silêncio e a pequena apenas suspirou. - Está um clima gostoso hoje, deu sorte.

- Um frio do caralho. - Ela disse em um tom conclusivo e ele riu pelo nariz.

- Aqui não é Brasil, Carol. Hoje está fresquinho, a máxima aqui é quando você usa casaco lá na sua terra.

- Eu trouxe uma porrada de blusa de alcinha. - Ela disse sem evitar o riso, esfregando o rosto no peitoral do garoto que a encarou como se fosse uma idiota.

- Eu te avisei mil vezes, garota! - Ele disse entre dentes mas em um tom divertido, dando um tapa de leve no braço dela. - Mas pelo o que eu vi a situação não é tão ruim no teu guarda-roupa, então vai tomar um banho que eu vou escolher o que você vai vestir.

- Como é que é?! - Ela levantou o rosto para encará-lo e ele riu com gosto.

- Isso mesmo que você ouviu. - Bruno a empurrou fazendo com que a bichinha quase caísse da cama. - E vê se não demora porque já estão esperando a gente.

- Nino... - Ela fez beicinho e respirou fundo.

- Você não vai morrer por tentar, Caroline. - Sua voz era séria e sincera. Carol sabia que já estava na hora de voltar para a cozinha, mas só de pensar sentia seu corpo inteiro contrair de nervoso. - Quero que você conheça o restaurante, vou te apresentar pros meus amigos e eu tenho certeza que você vai gostar.

- É um restaurante, Nino... - Ela insistiu, mas ele negou.

- Você precisa voltar a viver e só isso faz você se sentir bem. Não minta pra mim porque eu sei que você sente falta de cozinhar.

- Você fala como se fosse grande coisa. - A garota escondeu o rosto no pescoço do amigo, seu porto seguro. Ele estalou a língua e acariciou seus cabelos, como sempre fazia quando tentava convencê-la de que estava certo.

Spring Awakening - DayrolWhere stories live. Discover now