No dia seguinte...
Valdrean levanta-se de manhã, ele está no In (Hotel), de uma cidade vizinha, ele recebeu um pedido de Humbert seu amigo, que o criou desde os seus quinze anos, que consistia em ir à cidade vizinha buscar cerveja, pois ele trabalha num bar e a cerveja estava a acabar.
Valdrean sai do quarto, desce as escadas, chegando à recepção.
Dona do In - Bom dia estimado cliente espero que tenha tido uma óptima noite!!
Valdrean - Tive sim, muito obrigado!!
Valdrean entrega a chave do quarto e dirige-se à sua égua.
Valdrean - Era!! Bom dia!!
Valdrean esfrega a cabeça de Era e monta-a indo em direcção ao bar da cidade. Chegando prende o cavalo e entra no bar.
Valdrean - Bom dia meu senhor!!
Dilo pendurando a sua cartola num bengaleiro, descobrindo o seu longo cabelo dourado amarrado, e suas longas orelhas de élfo.
Empregado de Balcão - Bom dia, por acaso conheço-o?
Valdrean - Talvez lembre-se de mim, costumava passar por aqui quando criança. O meu nome é Valdrean, senhor Bolbi.
Bolbi - Espanto que saiba o meu nome mas sem duvida já ouvi o seu. Bom, modéstia à parte, o que deseja?
Valdrean - O meu amigo Humbert precisa de cerveja, ele também trabalha num bar na minha aldeia.
Bolbi - Humbert? Esse velho ainda vive?! Hahahaha!! Acho que tenho que passar por lá para velo de novo!
Valdrean - Acho que ele adoraria de rever um velho amigo.
Bolbi - Sim, sim, também adoraria revê-lo. Porque ele não veio?
Valdrean - Como é óbvio não convém deixar a loja vazia, por isso ele preferiu pedir-me para vir.
Bolbi - Voltando ao assunto, tenho aqui alguma cerveja a mais. Poderei fazer um desconto visto a ser a esse homem.
Bolbi então relembra os tempos antigos com um sorriso na cara.
Valdrean- Agradeço imenso!! Consegue vende-lo em dois barris?
Bolbi - Claro que sim, como mais os venderia?! Em copos de vidro?
Dando uma gargalhada.
Valdrean - Pois pensando bem foi uma pergunta parva.
Embaraçado esfregando a cabeça.
Bolbi entra por uma porta atrás dele, e passados poucos minutos, regressa com dois barris, um em cada mão. Bolbi pousa os barris em cima do balcão.
Bolbi - Aqui está, seriam 50 pardaus, mas visto a ser para ele passam a trinta.
Valdrean - Novamente, fico muito agradecido!!
Valdrean pega em sua bolsa e retira as moedas entregando-as a Bolbi, então assim pegando num dos barris e estendendo a mão.
Valdrean - Muito obrigado, e prazer em conhece-lo.
Bolbi cumprimenta-o com um sorriso na cara.
Bolbo - O prazer foi todo meu.
Valdrean pega no outro barril e retira-se do estabelecimento. Chegando ao pé de Era pousa os barris e começa a prende-los à cela de Era.
Valdrean - Era consegui uma promoção!! Bom vamos lá, hora de voltar a casa!!
Valdrean monta Era e começa o caminho de volta a casa. A viagem já passa das dez horas seguidas, o caminho faz-se em aproximadamente trinta horas de viagem por isso não vai nem a meio. Já se faz tarde e Era está exausta, por isso Valdrean para desce e começa a pegar em galhos, ele terá que passar a noite ali.
Valdrean - Era, descansa, amanhã temos ainda muito mais caminho a percorrer.
Valdrean acende uma fogueira, pega na sua mochila que trazia às costas e retira uma faca. Após pegar na faca levanta-se e retira o seu arco e flechas da cela de Era, Valdrean aprendeu a manusear um arco com a sua mãe, em criança. Valdrean então entra no pequeno bosque perto do lugar onde se encontra e rapidamente encontra um coelho, com um tamanho razoável, a saltitar por ali. Pegando numa flecha e esticando a corda do arco, mira no coelho, e acerta precisamente na cabeça.
Valdrean - Em cheio!!
Valdrean volta à fogueira e prepara o coelho, comendo-o e então dormindo de barriga cheia.
No dia seguinte Valdrean continua a viajem, e já chegando ao seu destino passa por um grupo de indivíduos com uma tatuagem de lobo no braço e bandanas na cara. Um deles carregava com ele um grande saco de coiro na mão. Já se faz de noite e Valdrean chega à sua aldeia. Chegando ao bar de Humbert, Valdrean pousando os barris no chão apercebe-se que Humbert e alguns clientes, estão no chão feridos.
Valdrean - Humbert!! Pessoal!! O que aconteceu?!
Valdrean corre em direcção ao Humbert que está apoiado no balcão quase inconsciente com um ferida na cabeça.
Valdrean - Humbert o que se passou aqui?!
Humbert - Nada Valdrean, nada...
Humbert quase desmaia, o lugar está virado do avesso e a caixa onde Humbert guardava o dinheiro está aberta e vazia.
Humbert - Valdrean, isso não é nada... Não te preocupes.
Valdrean - Foram eles, não foram!!
Humbert - Eles, quem?
Valdrean - Os malditos do bando lobo!!
Diz enfurecido, estremecendo de raiva. Valdrean tenta sair do bar a correr, mas Humbert tenta impedi-lo.
Humbert - Não Valdrean, tu nem sequer sabes onde eles estão, e mesmo que soubesses, não os consegues impedir.
Valdrean - Desculpa Humbert, mas eu não posso deixar isto passar como se nada fosse.
Valdrean corre para o seu cavalo com uma lágrima nos olhos, e sai em direcção aos ladrões pelos quais tinha passado há pouco.
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As Máscaras de Pecrat
FantasyNum mundo chamado Pecrat um simples meio-élfo encontra uma máscara que sempre havia sido vista como lenda, porem o que ele não sabe é que ele não é o único com uma máscara como aquela. Além da máscara que ele possui existem outras 5 máscaras; Luz...