Cap. 17

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Mariana

Dimitry é o meu irmão adotivo, quando sai de Galática ele era apenas uma criança, achei que que depois de tantos anos tivesse se esquecido de mim.

— Pensei que tinha me abandonado quando estava do outro lado, que tinha se esquecido da minha existência.- as palavras saiam de sua boca como sussuros.

— Nunca me esqueceria de você meu anjo.- disse o abraçando.

— Ok, acabamos o reencontro de família, falaremos de negócios, o que realmente faz aqui Mari??.- perguntou o guardinha camarada.

— Preciso do Cálice, depois de acha - lo, precisarei do cetro dourty.- respondi o guardinha camarada.

— Mas o Cálice e o Cetro de Dourty sumiram a anos atrás.- respondeu Dimitry.

— Posso saber onde estão, mas preciso entrar na caverna proibida.- olhei diretamente nos olhos do guardinha camarada.

— Só um verdadeiro herdeiro do sol pode entrar lá, todos sabem que o último herdeiro morreu na guerra, e quando aconteceu a caverna se fechou no subsolo Galáticano. Como garante que ela voltará a se abrir para você, uma traidora da nação de Toysk ??- disse um Galáticano com roupas pretas, que maneava uma adaga em seus dedos.

— Não garanto. Mas preciso entrar lá, não me importo de morrer ao pisar em solo sagrado sem honrar meus antepassados, não deixarei um planeta morrer por causa da fase idiota de uma garota.- olhei para o chão na hora.

— Vou com você.- Dimitry pegou uma de minhas mãos a segurando com todo o cuidado do mundo, como se temesse não ser real.

— Você é um rei agora, não colocarei sua vida em perigo, sem um herdeiro para deixar.- falei.

— Não sou rei.- o olhei na mesma hora.

— Como ?!- não estava acreditando, meu rosto já demonstrava tal indignação.

— O trono ainda não é meu, é seu. O planeta não aceitou outro que não seja você para estar em ligação com o mesmo, o conselho ainda não aceita, mas sabem que è verdade. Você ainda è a rainha de Galática, todos estão esperançosos com a sua volta, mesmo que não demonstrem.- respondeu me fazendo ficar ainda mais assustada.

— Então não tem o por que de ficar se escondendo pelos cantos de Galática.- constatei.

— O concelho estar armando contra você a um bom tempo. Já mandaram muitos para te matar do outro lado. Então, se acha mesmo que está segura longe dos cantos escuros de Galática, por favor, fique a vontade.- o cara gótico armado falou.

— O que faremos então ?!- pergunto, mesmo sabendo da possibilidade de só meu irmão ir comigo.

— O que ganho com essa missão suicida ?!- o cara gótico armado perguntou.

— O que quer ganhar ??- estou curiosa para saber o que um caçador de recompensas Galáticano quer, geralmente são Galaximolions, mas ele tem cara de que dinheiro não è tudo.

— Quero reconhecimento. Se reconhecimento não tiver, quero comandar a FAG.- comandar a FAG era praticamente impossível. Mas se é o preço dele, posso dar um jeito quando tudo estiver em ordem.

(FAG= Força Aérea Galáticana)

— Então temos um acordo.- peguei na mão do mesmo que se estendia em minha direção.

— Temos um acordo.- confirmou para ter certeza que não era apenas uma brincadeira.

— Quero a planta dos túneis antigos.- olhei para o guardinha camarada.

— Conseguirei daqui a alguns minutos, voltarei assim que os tiver.- caminhou em direção a porta escura daquele bar.

— Precisaremos de capas, pegarei algumas em meu quarto.- antes de sair Dimitry beijou a minha testa, como se confirma - se que voltaria para mim.

Após ele sair, percebo que só ficará eu e o cara gótico armado.

— O que sabe, que não querem me contar ?!- o perguntei.

— Você não quer saber !!- confirmou por si só.

— Como tem certeza ??- pergunto desconfiada.

— Na real ?? Não faço a mínima.- comentou.

Um tempo se passou e o bar esvaziava a cada minuto, o local se encontrava cada vez mais sombrio. A luz que entrava pelas grandes janelas praticamente iluminavam o local.

E enquanto a mim e o cara gótico armado, não trocamos uma palavra depois daquela nossa mini conversa, eu não queria papo com ele, e ele também não queria papo comigo.

A porta do bar se abriu e de lá entrou meu irmão e o guardinha camarada logo atrás, meu irmão carregava com sigo algumas capas escuras, e o guardinha camarada trazia alguns papéis, provavelmente as plantas dos túneis.

Tempo depois

Um tempo se passou e já estávamos nos túneis abaixo do castelo, tudo estava escuro, muito escuro, mas assim que passávamos pelas tochas que se encontravam nas paredes ao nosso redor iam se acendendo uma por uma, se estivesse na torre estátua me borrando de medo, mentira iria fingir que não era nada de mais.

Andamos mais um pouco e logo a frente tinha uma ponte um tanto quanto acabada, tinha a esperança de que ao andar nela ela se mante- se firme, pelo menos deveria se manter firme, se aguentou por todos esse anos aqui embaixo, deveria aguentar mais alguns quilinhos né ??

Era o que pensava, mas todos esses pensamentos de esperança, de "não vamos morrer" se acabaram quando fui arremessada para o lado e tudo que pude sentir foi a água me puxando para baixo.

Contínua...

Desculpem me o atraso para a postagem, o livro está quase no fim, e adimito que está sendo particularmente difícil encontrar o jeito certo de acabar com o livro, mas estou me esforçando para fazer mais alguns capítulos para vocês.

Lembrando que as vezes temos que ter os capítulos chatos ou desnecessários para que possamos ter os capítulos emocionantes.

Não se esqueçam de deixar um comentário e daquela estrelinha ⭐ pfv, é importante para mim, faz com que eu saiba que estou escrevendo para alguém.

A filha de Tony StarkDonde viven las historias. Descúbrelo ahora