Capítulo 7

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Olá gente, tudo bem?

Espero que vocês estejam gostando do livro. Queria pedir com a colaboração de vocês para deixarem comentários e curtidas em todos os capítulos, posso contar com vocês?

Aproveitem o capitulo, beijos <3




Fevereiro 2017 – Orgulho sem paixão.

Quando o despertador toca às 6 horas, confesso que por um momento fico tentada a fechar os olhos e voltar a dormir. Mas a pequena mãozinha enroscada no meu cabelo, me traz a consciência de que eu tenho, não uma, mas duas crianças para levar ao colégio hoje.

Vagarosamente tiro a mão de Keira de meu cabelo, e a de Julie do meu braço e me levanto da cama. Ainda meio sonolenta tomo um banho e me arrumo.

Dou um leve puxão na perna de Keira. – Kei, estou preparando seu banho, ok?

Ela balança a cabeça e cutuca Julie, que pula assustada na cama.

– Acordei! – Grita Julie

Deixo as meninas na banheira e desço pra fazer o café delas. Assim que termino retorno rapidamente pro quarto.

– Eu acho que está dando certo Kei. – Diz Julie.

Keira está prestes a responder algo para Julie, mas assim que me vê, arregala os olhos e abaixa a cabeça rapidamente desviando o olhar.

– O que está dando certo, Keira? – Pergunto

Ela olha pra mim, coloca a mão na sua cabeça e começa a enrolar seus cabelos, o que significa que ela fez alguma coisa, ou está prestes a mentir. – É... hã... A gente está tentando afogar a boneca – Ela diz e olha desesperadamente pra Julie que logo concorda.

– Keira não era pra você ter contado!

Olho de uma para outra, tentando identificar se elas estão mentindo, dou uma rápida checada na banheira, e vejo uma Barbie descabelada no fundo da banheiro.

– Certo. – Digo ainda meio desconfiada. – Vem, vamos nos arrumar.

Keira respira aliviada, aumentando a pulga atrás de minha orelha.





Estou esperando Lizz pelo que parece horas. Checo novamente meu celular e nada dela me responder. Almoçar com Lizz é um teste de paciência, pois se eu sou uma pessoa nada pontual, Lizz inventou a falta de pontualidade. Começo a olhar em direção a porta a cada 5 segundos, um rapaz que está em uma mesa próxima a porta parece se divertir com a minha ansiedade, pois toda vez que olho em direção a porta ele me joga um sorriso. Quando estou decidida a perguntar qual o problema dele comigo, Lizz entra como um tiro pela porta.

– Mil desculpas! – Diz se sentando, porém minha atenção está focada atrás dela, no rapaz da porta que acaba de levantar a sobrancelha sugestivamente para mim. Lizz parece perceber, pois olha para trás e quando retorna o olhar e a cabeça em minha direção, está sorrindo.

– Ora, ora, então a senhora está flertando e não me disse nada.

– Que? Não, credo. – Faço uma careta, mas assim que vejo o rapaz se levantar e caminhar em nossa direção congelo. – Lizz ele está vindo aqui, rápido pega sua bolsa e vamos.

Lizz não consegue nem formular uma palavra, pois o rapaz chega em nossa mesa e começa a falar. – Olá, meu nome é Jack, digo, Jack Turner. Aqui está meu cartão, me liga qualquer hora docinho. – Ele pisca pra mim e sai andando para fora do restaurante.

– Já estou ligando querido. – Digo e então pego o cartão para rasgar, porém Lizz puxa da minha mão.

– Você está doida, perder o número desse gatinho?

– Eu não vou ligar pra ele, deixa eu ter prazer de rasgar. – Digo estendendo a mão.

– Você sem duvidas não vai, é uma cagona. Mas eu vou!

– Eu não sou cagona, coisa nenhuma! – Digo apoiando meus cotovelos sobre a mesa.

– É sim, quer prova maior do que uma chance de ouro como a do Database cair no seu colo e você desperdiçar? – Ela faz uma pausa, olha pra mim e sinto o clima pesar. – Me desculpa dizer isso, mas alguem tem que dizer. – Ela respira bem fundo e solta o ar. – Você tem medo de conhecer alguém e ama-lo mais do que você amou Andrew, todo mundo sabe que você não vai estar traindo ele. Ele te amou muito, muito mesmo e eu sei que ele gostaria de ter ver feliz. Mas você tem medo de ser feliz e de alguma forma esquecer o que vocês sentiam.

– Eu não tenho medo, eu sei que ninguém nunca vai se comparar ao Andrew, pra que perder meu tempo?

– Então por que você não vai Database e me prova que estou errada?

– Não! – Digo.

– Viu, você está com medo de que eu esteja certa. – Lizz afirma

– Tudo bem então, eu vou! Vou te mostrar que eu não tenho medo. – Assim que termino de falar, disco o número de Joe enquanto Lizz observa tudo.

Joe demora um pouco pra atender. – Stella?

– Joe, pode dizer ao Database que eu vou. Peça pra me enviarem um email com os dados.

– Sé.. sério? – Ele diz empolgado.

– Sim. – Digo e desligo.

– Caraca, você realmente vai? – Diz Lizz boquiaberta.

– Aparentemente, sim.

– ISSO AÍ GAROTA!! – Grita Lizz atraindo a atenção para nossa mesa

Meu estômago está embrulhado. Da última vez que aceitei o desafio de ir a um encontro, acabei me apaixonando perdidamente.

Não estou com um pressentimento nada legal sobre isso.

O que foi, que eu fui fazer?

Lizz começa a falar sobre roupas, banho de loja e etc; Mas eu não estou realmente escutando.

Droga, queria voltar atrás.

Queria ser menos orgulhosa.

DATABASEDove le storie prendono vita. Scoprilo ora