Olá gente, tudo bem?
Espero que vocês estejam gostando do livro. Queria pedir com a colaboração de vocês para deixarem comentários e curtidas em todos os capítulos, posso contar com vocês?
Aproveitem o capitulo, beijos <3
Fevereiro 2017 – Orgulho sem paixão.
Quando o despertador toca às 6 horas, confesso que por um momento fico tentada a fechar os olhos e voltar a dormir. Mas a pequena mãozinha enroscada no meu cabelo, me traz a consciência de que eu tenho, não uma, mas duas crianças para levar ao colégio hoje.
Vagarosamente tiro a mão de Keira de meu cabelo, e a de Julie do meu braço e me levanto da cama. Ainda meio sonolenta tomo um banho e me arrumo.
Dou um leve puxão na perna de Keira. – Kei, estou preparando seu banho, ok?
Ela balança a cabeça e cutuca Julie, que pula assustada na cama.
– Acordei! – Grita Julie
Deixo as meninas na banheira e desço pra fazer o café delas. Assim que termino retorno rapidamente pro quarto.
– Eu acho que está dando certo Kei. – Diz Julie.
Keira está prestes a responder algo para Julie, mas assim que me vê, arregala os olhos e abaixa a cabeça rapidamente desviando o olhar.
– O que está dando certo, Keira? – Pergunto
Ela olha pra mim, coloca a mão na sua cabeça e começa a enrolar seus cabelos, o que significa que ela fez alguma coisa, ou está prestes a mentir. – É... hã... A gente está tentando afogar a boneca – Ela diz e olha desesperadamente pra Julie que logo concorda.
– Keira não era pra você ter contado!
Olho de uma para outra, tentando identificar se elas estão mentindo, dou uma rápida checada na banheira, e vejo uma Barbie descabelada no fundo da banheiro.
– Certo. – Digo ainda meio desconfiada. – Vem, vamos nos arrumar.
Keira respira aliviada, aumentando a pulga atrás de minha orelha.
Estou esperando Lizz pelo que parece horas. Checo novamente meu celular e nada dela me responder. Almoçar com Lizz é um teste de paciência, pois se eu sou uma pessoa nada pontual, Lizz inventou a falta de pontualidade. Começo a olhar em direção a porta a cada 5 segundos, um rapaz que está em uma mesa próxima a porta parece se divertir com a minha ansiedade, pois toda vez que olho em direção a porta ele me joga um sorriso. Quando estou decidida a perguntar qual o problema dele comigo, Lizz entra como um tiro pela porta.
– Mil desculpas! – Diz se sentando, porém minha atenção está focada atrás dela, no rapaz da porta que acaba de levantar a sobrancelha sugestivamente para mim. Lizz parece perceber, pois olha para trás e quando retorna o olhar e a cabeça em minha direção, está sorrindo.
– Ora, ora, então a senhora está flertando e não me disse nada.
– Que? Não, credo. – Faço uma careta, mas assim que vejo o rapaz se levantar e caminhar em nossa direção congelo. – Lizz ele está vindo aqui, rápido pega sua bolsa e vamos.
Lizz não consegue nem formular uma palavra, pois o rapaz chega em nossa mesa e começa a falar. – Olá, meu nome é Jack, digo, Jack Turner. Aqui está meu cartão, me liga qualquer hora docinho. – Ele pisca pra mim e sai andando para fora do restaurante.
– Já estou ligando querido. – Digo e então pego o cartão para rasgar, porém Lizz puxa da minha mão.
– Você está doida, perder o número desse gatinho?
– Eu não vou ligar pra ele, deixa eu ter prazer de rasgar. – Digo estendendo a mão.
– Você sem duvidas não vai, é uma cagona. Mas eu vou!
– Eu não sou cagona, coisa nenhuma! – Digo apoiando meus cotovelos sobre a mesa.
– É sim, quer prova maior do que uma chance de ouro como a do Database cair no seu colo e você desperdiçar? – Ela faz uma pausa, olha pra mim e sinto o clima pesar. – Me desculpa dizer isso, mas alguem tem que dizer. – Ela respira bem fundo e solta o ar. – Você tem medo de conhecer alguém e ama-lo mais do que você amou Andrew, todo mundo sabe que você não vai estar traindo ele. Ele te amou muito, muito mesmo e eu sei que ele gostaria de ter ver feliz. Mas você tem medo de ser feliz e de alguma forma esquecer o que vocês sentiam.
– Eu não tenho medo, eu sei que ninguém nunca vai se comparar ao Andrew, pra que perder meu tempo?
– Então por que você não vai Database e me prova que estou errada?
– Não! – Digo.
– Viu, você está com medo de que eu esteja certa. – Lizz afirma
– Tudo bem então, eu vou! Vou te mostrar que eu não tenho medo. – Assim que termino de falar, disco o número de Joe enquanto Lizz observa tudo.
Joe demora um pouco pra atender. – Stella?
– Joe, pode dizer ao Database que eu vou. Peça pra me enviarem um email com os dados.
– Sé.. sério? – Ele diz empolgado.
– Sim. – Digo e desligo.
– Caraca, você realmente vai? – Diz Lizz boquiaberta.
– Aparentemente, sim.
– ISSO AÍ GAROTA!! – Grita Lizz atraindo a atenção para nossa mesa
Meu estômago está embrulhado. Da última vez que aceitei o desafio de ir a um encontro, acabei me apaixonando perdidamente.
Não estou com um pressentimento nada legal sobre isso.
O que foi, que eu fui fazer?
Lizz começa a falar sobre roupas, banho de loja e etc; Mas eu não estou realmente escutando.
Droga, queria voltar atrás.
Queria ser menos orgulhosa.
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DATABASE
Storie d'amoreQuando Stella perdeu o grande amor de sua vida ela acreditou que nunca mais conseguiria amar alguém da mesma forma que amava Andrew. Cinco anos após sua morte ela continua solteira e com muita insistência de sua melhor amiga, e para não perder seu e...