O Cretino do Meu Chefe 2

capítulo dezenove.

• Pérola.

Caminho entre as pessoas, cumprimentando a todos que acenavam ou me parabenizaram pelo evento.  O encontro conversando com uma das atendentes, a procura de uma mesa vazia.

— Pode deixar querida, eu cuido deste aqui. — falo chegando perto da garota que sorriu e saiu atendendo outras mesas.

Nicholas me olhou dos pés a cabeça, dando um sorriso de lado enquanto eu coloco alguns copos na mesa e começo a fazer o drink.

— Não sabia que você faz essas coisas, Senhorita Styles. — ele diz, arqueando as sombrancelhas e sentando-se juntamente de seu amigo. — Aliás, não sabia que você se interessava em fazer um inferninho.

— Bem... eu sei fazer muitas coisas mas você não irá saber!. — falo, piscando e colocando os drink na mesa.  — Curtam o meu estabelecimento...— falo.  Iria saindo da mesa, quando ele puxa meu braço e eu o olho, puxando meu braço.

— Calma aí! ainda bem que você não pegou a recisão né? pra colocar nessa merda aqui? meu dinheiro não contribuiria com isto. — diz rindo. — nem mesmo pra essa coisa que você carrega!. — senti minhas pernas fraquejar.

— Você está pegando pesado, Nicholas!. — diz Chris.

— Cala a boca!. — ele diz. — Você não deve se intrometer, sabe que estou falando a verdade!  Essa garota só queria ficar bilionária somente com o meu dinheiro!. — diz.  Eu me seguro ao máximo e acabo rindo, colocando as mãos nos meus joelhos.

— Uau Nicholas!  Achamos que você não poderia piorar mas, nos surpreendemos novamente. — falo rindo. — Pois bem, bem ali no camarote, você pode ver o meu pai e minha mãe quais tem uma herança que vale trilhões, não qualquer mixaria que você queira me rebaixar. Meu bem, olha pra mim! Eu tenho tudo o que quero, posso estralar os dedos e qualquer Homem cai aos meus pés!  Eu não preciso ficar expondo a minha conta bancária, ou quanto vale este belo sapato que estou usando pra me vangloriar de você, seu ridículo!  E bem, se você quiser curtir e sei lá, transar né? porque está na cara que você não goza a muito tempo, se não nem estaria me infernizando.  Enfim, não encha meu saco! Porque eu até estou tolerando esse seu piti machista e escroto, mas o meu sócio não irá aceitar...

— Sócio?. — ele diz e riu. — ninguém quer estar com você garota.

— Isto não é verdade. — diz Blake. — Eu quero estar com ela! E bem, pelo o que ouvi você é um merda. — diz rindo e passa a mão pela minha cintura.

— Quem é você pra estar me chamando de merda?

— Sou o dono de todo esse território e se você quiser sair ao menos vivo daqui, melhor calar a sua boca e sentar aí e curtir a inauguração!. — diz sério e me faz ter um arrepio pelo corpo. — Vem linda, vamos!. — Ele me puxa me tirando de perto dos dois e me levanto pra um canto. — Não deixa mais ele falar assim com você! me segurei ao máximo pra não quebrar a cara dele... porque ele fala assim com você?

— Eu era secretária dele e ele me destratou e então eu pedi demissão, saí pra balada e acabei bebendo demais e acabei transando com ele... nisso fiquei grávida e eu ingênua fui contar pra ele!  e acho que o resto, você já sabe. — falo.

— E você ainda optou por ter esse bebê?

— Sim... o bebê não paga pelo erro dos pais!

— Este bebê não crescerá sem um pai!  Tudo o que precisar, seja desde um apoio ou um grão de arroz, me fale que eu irei dar um jeito de te dar. — diz pegando a minha mão e depois colocando outra do lado do meu rosto, acariciando o mesmo.

— Não precisa se preocupar...

— Pode parecer estranho pra você, mas desde o primeiro dia que há vi, fiquei encantado e desde este momento, comecei a me preocupar com você! Então por favor, conte comigo!. Se preferir, eu falo com o seu pai e você mora comigo daqui em diante. — ele diz e eu fico a olhar seus olhos, que brilhavam.

— Cobra isto foi lindo. — falo sentindo meus olhos lacrimejar. — Você vai me fazer chorar, bem aqui?

— Não foi está a intenção mas, eu realmente gostei de você!  E espero que isto dê certo, porque eu não irei desistir até te ter. — diz passando a mão pelo meu rosto. — Vem, preciso te apresentar aos sócios.

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• Narradora.

No restante da noite, foi somente curtição.   Todos os Homens estavam satisfeitos com o novo lugar da cidade.  Pérola se encontrava no camarote, tomando alguns sucos naturais e comendo um lanche natural, acompanhada por Blake que a olhava sério. 

— O que foi? estou te assustando?. — diz rindo e ele a acompanha. 

— Não é isto, eu somente não entendo o porquê daquele cara não querer um filho com você.  Porque se uma Mulher, como você chegasse em mim e falasse que estava esperando um filho meu.  Eu iria me achar um cara de sorte. — diz sorrindo. — eu falei sério, da parte de falar com o seu pai.

— Blake, você não me conhece não tem três semanas...— diz. — as coisas não acontecem rápido assim...

— Só se for no seu mundo, porque no meu as coisas andam conforme a minha vontade. — diz. — Então podemos tentar? se não der certo, eu nunca mais faço essa proposta.

— Tudo bem.

Ele sorri se levantando e indo em direção ao pai de Pérola, que o olhava atentamente desde o momento que o mesmo a tirou de perto da mesa de seu ex chefe. 

— Me deixa entrar, eu preciso falar com ela!. — gritava uma mulher na porta do camarote.

— Senhorita? tem uma mulher querendo entrar, posso autorizar?. — diz um dos seguranças, olhando Pérola.  Ela franze o cenho se levantando.

— Qual o nome dela?. — pergunta, dando o copo do suco pra um dos garçons.

— Ela disse que se chama Natasha. — diz, dando de ombros.  Eu olho pra porta vendo a cabeleireira ruiva de Natasha. — Posso autorizar?

— Mande-a ao meu escritório!. — diz e o mesmo assente, saindo de minha frente.  Ela chamou um garçom. — pode preparar outro suco maravilhoso igual a este? mas dessa vez, dois ok? e se tiver petiscos, mande ao meu escritório!  obrigada. — ela diz.    A mesma passa por Blake batendo em seu ombro e indo ao escritório, sentindo um frio ao pé da barriga.

— Aonde a mocinha vai?. — diz  Ally.  Ela estava dançando com Chris.

— Estou indo ao escritório, é importante!  Mas se eu demorar, vai atrás de mim por favor?. — diz e a mesma assente, porém faz o sinal pra um dos seguranças segui-la.   A mesma continua o caminho e chega ao seu escritório, encontrando a ruiva sentada a sua espera.  — Há que devo a honra da presença do casal mais rico daqui?. — diz ironicamente.

— Não tenho nada haver com a presença de Nicholas. — diz ríspida. — preciso conversar com você.

— Você já está!. — diz se sentando a frente da mesma. — continue.

— Eu sei que parece louco mas, preciso tentar!  Eu estou grávida Pérola e isto é um problema... Nicholas não sabe deste bebê e eu nem quero que saiba também, prefiro que continue assim.

— Ok! mas ainda não entendi o que eu tenho haver e porque ele não pode saber.

— Eu não quero contar porque posso morrer no parto, e eu tenho a certeza que ele desprezará o meu bebê!  E eu queria que você cuidasse dele, como se fosse eu.  Eu sei que eu pisei muito na bola com você, mas como mãe eu peço. — ela diz, deixando algumas lágrimas cair. — O meu bebê vai ser irmão do seu, eu não tenho ninguém em quem confiar...— ela diz e eu não conseguia acreditar.

— Eu não esperava por isto. — falo, massageando minhas pálpebras.