— Onde estão todos? — questiono ao me aproximar dela.

— Ihh, não está sabendo? — sussurra — O filho do seu Otávio chegou do Canadá bebê, e estar nesse momento tendo uma reunião com todos da empresa.

Estou surpresa e não é pouco.

— E porque você não está lá?

—  Não posso deixar a recepção. Ordens claras. — diz, abrindo sua bolsa e pegando uma lixa, começando a passar nas unhas.

—  Certo, eu vou subir.

Me equilíbrio em cima dos saltos e respiro fundo, seguindo o caminho até o elevador. Parece que de alguma maneira eu já sabia que isso influenciaria na minha vida, é como a droga da espécie de um pressentimento, pelo que sei o filho de Senhor Otávio nunca quis se envolver com a empresa do pai já que tem a sua própria e a sua presença repentina está me causando uma curiosidade fora do comum.
Assim que o elevador abre no último andar, eu me espanto ao ver a maioria dos funcionários todos em pé em aglomeração. Me ponho a caminhar olhando diretamente para todos ansiosa para ficar na frente e ouvir de fato o que seu Otávio tem a dizer.

— Ei, você atrasou hoje. — Entretanto, desisto de ir para lá ao olhar Alberto e querer babar com seu maldito sorriso em minha direção.

— Perdi o horário.

Me junto a ele, suspirando, inalando seu cheiro maravilhoso.

Alberto é do setor de TI. Caralho, ele manja muito bem de tecnologia, um verdadeiro gênio, e se tem uma coisa que me excita mais que tudo é um cara esbanjando inteligência, por isso aqui estou eu, babando até por sentir o perfume do cara.

Eu, Deise, sou esse tipo de pessoa; se não estiver interessada você irá saber mas se eu tiver bebê, aí se prepara porque eu sou daquelas que não descanso até tê-lo; de preferência embaixo de mim, e advinha? Alberto é um desses caras. Com quase um metro e noventa – creio eu –, ele esbanja beleza surreal e uma carinha de bebê, é um homem preocupado com a saúde e malha pra um caralho, a tatuagem enorme que toma seu pescoço e braços chama atenção e esses poucos traços orientais acaba de vez com qualquer mulher e até homens. O único problema é aquele de sempre, o fato de não malhar as pernas e ter a cintura muito fina comparado ao braços fortes, mas fora isso, ele é realmente uma delícia que não pode jogar fora de maneira alguma, até porque irei me deliciar assim que tiver chance.

— Quero que todos prestem atenção! — A voz do meu chefe se faz presente, fazendo todos se calarem — Como já havia falo, hoje é um dia importante... Chegou o momento de me afastar da EMPIRE... — quando ele diz isso, solto um som surpresa porque, como sua assistente pessoal eu não sabia disso, por isso me aproximo passando entre os funcionários e parando logo em seguida assim que me faço visível recebendo um sorriso seu — Não estou bem de saúde, mas não é nada grave, apenas cansaço pelo esforço excessivo que faço todos os dias nesses quarenta e cinco anos, por isso a partir de hoje, Anderson Bragança, meu filho, ficará em frente a empresa e eu me despeço aqui. — conclui, deixando a todos no mínimo chocados com essa notícia.

E seu Otávio simplesmente apoia a mão no ombro no homem ao seu lado, dando-lhe um sorriso que é retribuído com O sorriso mais uau que já vi. Anderson bebê, preciso salientar que você é gostoso demais e minha nossa senhora, meu mais novo chefe.

Ele inclina a cabeça para ouvir o que o pai fala, me fazendo ver um pequeno pedaço de uma suposta tatuagem em seu pescoço e puta merda, não quero nem imaginar o tamanho dela e nem onde vai.

—  Estão dispensados. — Meu mais novo chefe fala em alto e bom tom, logo estão todos se dividindo entre os elevadores e escadas para voltarem aos seus respectivos setores.

— Deise se aproxime por gentileza. — Seu Otavio me chama, logo ajeito a postura e caminho até eles. — Filho, essa e a Senhorita Duarte, ele me acompanhou durante muito tempo e é totalmente atualizada com as questões da empresa, entrego-a em suas mãos uma das funcionárias mais competente que já tive o prazer de trabalhar.

E quando ele diz isso não tem como eu não corar. É um puta elogio e reconhecimento vindo dele, o que me faz sorrir.

— Muito prazer Deise.

E eu preciso me segurar para não fechar os olhos e gemer.

— Igualmente Senhor Bragança.

— Deise irá lhe falar tudo que precisa saber, eu preciso de uns minutos para me despedir da... minha sala. — Seu pai diz, e vejo que engole seco olhando a porta da sua sala.

Eu o entendo perfeitamente, foram anos e anos comandando a empresa, imagino que não seja fácil mudar a rotina de uma hora para outra.

— Claro pai, use o tempo que precisar. — Anderson diz dando-lhe um tapinha nas costas.

E quando ele vira as costas o outro mira o meu rosto e sorri gesticulando para eu ir na frente.

— Me mostre a empresa senhorita Duarte.

Com todo prazer chefinho!

Com todo prazer chefinho!

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DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin