Capítulo 128

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Luna POV

O braço do Harry segura perfeitamente a minha cintura. Eu não deveria ter feito aquilo com ele, mas foi tão bom que só penso em repetir.

Viro-me de frente para ele. São nove da noite, dormimos a tarde toda. Eu quero acordá-lo para irmos comer e ir para o jardim. Como era planeado.

Não sei se ele vai acordar com beijos, mas não custa tentar. Mordo-lhe o lábio com alguma força. Chupo e puxo. Rapidamente sinto umas mãos na minha cintura e a sua língua a invadir a minha boca.

Hmm, é bom. Ele sabe o que fazer e como fazer. Ele sabe tudo sobre mim. Sento-me nas coxas dele e sinto a falta de roupa nas suas pernas. Eu não acredito que ele dormiu nu. Espalmo as minhas mãos na sua barriga e aproveito para apalpar-lhe. Quase nunca toco-lhe nessa parte, decido dar beijos no fundo da sua barriga. Algumas mordidas fazem com que ele gema e segure o meu cabelo. Subo os beijos pelo seu peito. As suas tatuagens excitam-me mais do que ele pode imaginar. Mordo um mamilo, como ele faz-me, e depois sugo devagar. Sempre que ele faz-me isso eu sinto -me louca. Deixo tudo rapidamente como ele já me fez, naquele tenta eu estava tão sedente por ele, mas ele parou só para me provocar. 

- Nós somos rebeldes. - Ele diz e fico sem entender. 

Eu por mais que queira falar com ele estou com uma fome do caralho. Levanto-me e visto um dos seus calções pretos. Amarro-os com força enquanto ele veste uns boxers. 

- Como assim? - Pergunto andando pelas escadas. 

- Tínhamos um plano, mas acabamos por esquecê-lo. Achas normal? 

Ele parece que sabe que tinha fome pois tirou duas canecas e deu-me os cereais de chocolate. Peguei no leite e nas colheres, tenho fome de cão. 

- Acho, mas como tinha um pão em cima de mim e ainda a seduzir-me, tudo foi-se. 

Ele dá uma gargalhada alta e come mais cereais. Pergunto-lhe qual a piada, mas ele não diz. Ignoro a boa aparência e devoro os meus cereais, o resto do leite está castanho dos cereais, bebo-o e fico consolada. 

Ele está de olhos arregalados, provavelmente, nunca me viu com tanta fome e ganância. Dou um sorriso e coloco a caneca na máquina de lavar loiça. Ele acompanha-me para a frente do jardim. Está fresco aqui fora, mas bom. Acho que chegou a altura de falar-lhe do Niall, aproveitar o facto de ele estar "bom" para lhe dizer que o Niall não é qualquer tipo de ameaça. 

Encosto-me ao seu peito e observo com as suas mãos descansam perfeitamente nas minhas coxas. Ele sempre adorou agarrar-me. 

- Podemos falar sobre algo que te irá irritar? - Viro o meu rosto para olhá-lo. 

Ele não se mexe, mas sei que já percebeu que quero falar do Niall. Encolho-me mais e penso no que hei-de dizer primeiro. Talvez o melhor a dizer é que não sinto nada pelo Niall; Depois que o Niall nunca tentou nada comigo, por aí. 

Não sei se lhe conto da chave, ela está arrumada na capa do meu telemóvel, é um sítio idiota porque o Harry está sempre a mexer nele, mas foi o melhor sítio que encontrei quando cheguei a casa. Admiro-me por dizer "a casa" essa é a casa do Harry, não a minha. Ou talvez ele quer que diga que é minha pois eu vivo nela, não importa. Não vou pensar nisso agora. 

- O Niall não é uma ameaça para ti Harry, ele... - O Harry coloca o seu dedo nos meus lábios. 

- Eu agora sei disso, mas quando fico zangado, esqueço-me disso. Desculpa. 

Os olhos dele brilham de tristeza. Eu sei que ele se sente mal por tudo o que se passou e por tudo o que irá se passar. Eu também me sentiria. Pergunto-me se fosse ao contrário se ele continuaria comigo, ou então mandava-me ir dar uma volta. 

YOU 2Where stories live. Discover now