Me recuso a pensar mais um segundo nela e me concentro em pensar no jogo de semana que vem, até porque meu pai vai estar lá, como em todos os jogos que a Wood High School joga.

Chego em frente a minha casa depois de 1 hora de corrida e caminhada, e respiro fundo. Estou morto. Preciso descansar se não, não vou conseguir estar disposto para a noite.

Assim que entro, corro para o meu quarto e tomo um banho gelado. Visto uma cueca boxer qualquer e me jogo na cama dormindo logo em seguida, mas não sem antes colocar o despertador para tocar daqui a umas 5 horas, porque estou realmente morto.

***

Aperto o botão do despertador pela segunda vez no dia. A diferença é que dessa vez eu acordo animado e disposto.

Me levanto da cama e sigo para o banheiro me arrumar. Tomo um banho para me acordar mais, e visto uma calça preta, blusa branca e tênis preto, junto com o meu boné surrado que eu tenho desde pequeno quando meus pais me levaram pela primeira vez a um jogo de basquete que era Chicago Bulls contra os Wizards. E claro, o Chicago Bulls ganhou e minha mãe me deu um boné  com o símbolo do time. Foi incrível, tirando o fato que meu pai dizia para eu prestar bastante atenção porque dali a alguns anos seria eu enterrando uma bola em uma cesta profissional.

Saio dos meus devaneios quando ouço o meu telefone tocar. Jonas.

- Chegamos, cara, cadê você?

- Já estou descendo.

- Beleza. — Diz, e desliga.

Passo um perfume, pego minha carteira e celular e desço. Assim que chego no carro, logo vejo que Oliver sentou no banco de trás e deixou o do carona livre pra mim.

- Até que enfim aprendeu que seu lugar é no banco do cachorro. — Brinco com Oliver assim que me sento e fecho a porta do carro.

- Cala a boca, babaca, só tô aqui porque o Jonas vomitou nesse banco quando saímos da festa passada.

Imediatamente levanto um pouco do assento e vejo que está limpo e sem mancha. Ouço uma gargalhada.

- Você ainda acredita. — Continua rindo igual um palhaço junto com Jonas.

Fecho a cara.

- Será que dá pras meninas pararem de rir e irmos logo pra porra da festa?

Eles logo param de rir, não sem antes fecharem a cara para a expressão que eu usei, e Jonas sai da vaga.

Assim que chegamos em frente a casa de Julius, já posso ver nitidamente que a casa está cheia e barulhenta. Do jeito que eu gosto. Algumas pessoas estão do lado de fora da casa e a maioria dentro dançando com a música.

Entramos, e cada um vai para um lado. Sigo para a cozinha me esbarrando em algumas pessoas, e pego uma cerveja na geladeira. Quando estou saindo da cozinha, uma loira alta, Madson, me para com um sorriso malicioso e a mão no meu peito.

Abro o meu sorriso mais cafajeste e passo o braço em sua cintura a puxando para perto de mim.

Realmente a festa vai ser boa.

Realmente a festa vai ser boa

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ENTRELINHASWhere stories live. Discover now