Com amor, Alexia."

Aquilo havia atingido Elizabeth como um soco no estômago, e de repente ela já nem conseguia respirar. Então era isso que Harry tinha ido encontrar na Suiça? Ela apenas colocou o celular no mesmo lugar, da mesma maneira que estava antes, tentando manter a calma e segurar um choro de raiva.

- Eu estava pensando em comprar uma casa distante, talvez perto da praia. O que você acha? - Harry saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura depois de alguns minutos, e seus cabelos estavam molhados.

- Parece ser uma ideia legal. - Elizabeth murmurou, desviando a atenção do homem diante dos seus olhos, deixando-o confuso.

- Está tudo bem com você? - ele perguntou preocupado. - Seus olhos estão vermelhos.

- Quem é Alexia? - ela questionou, temendo uma possível resposta. - Não minta pra mim sobre isso, por favor.

- É a sobrinha de um velho amigo do meu pai, ela participou da nossa reunião na Suiça ontem. O que há de errado com ela? - perguntou, enquanto trocava de roupa, sem dar importância ao assunto.

- Olhe as mensagens que chegaram no seu celular, Harry.

Ele caminhou até o pequeno móvel ao lado da cama, onde estava seu celular. Desbloqueou o mesmo, lendo cada linha do texto que Alexia havia enviado a alguns minutos atrás, e não compreendia nada.

- Eu realmente não sei o porquê disso, nem mesmo entendo o que ela quis dizer com essa mensagem ridícula. - ele disse irritado. - Ela está mentindo, Elizabeth.

- Eu deveria acreditar nisso? - perguntou. - Afinal, eu não devo me importar com quem você transa. Não temos um relacionamento.

- Desde que viajamos para Londres eu não fui capaz de transar com ninguém, nem mesmo pude sentir atração por outra mulher além de você. - desabafou. - E talvez não acredite em nada do que eu fale, mas dessa vez eu peço que acredite em mim. Eu nunca seria capaz de traí-la.

- Por que Alexia mentiria sobre algo assim?

- Eu também não consigo encontrar uma razão para isso. Estou tão chocado quanto você, Eliza. - seus olhos e suas palavras pareciam ser sinceros o suficiente para Elizabeth. - Eu não transei com Alexia.

- Você não precisa se justificar, Harry. - a garota disse simples, abraçando-o por um breve instante. - Eu acredito no que você disse.

Harry respirou aliviado. Pela primeira vez teve medo de perdê-la por causa de uma mentira imbecil. O que aconteceria se ela não tivesse acreditado em suas palavras? A ideia disso acontecer o deixava aflito, não queria que Elizabeth fosse embora de sua vida.

Ele pensou se deveria dizer isso, ou se ainda estava muito cedo, mas precisava fazer isso antes que ficasse sufocado com os próprios sentimentos. A garota estava parada em sua frente com um olhar esperançoso, um olhar que ele desconhecia há tanto tempo, mas que agora é uma parte importante da sua vida.

- Eu te amo, Elizabeth. - falou. - É mais do que eu pensei que pudesse amar alguém. E sei que sou terrível com qualquer tipo de demonstração de afeto, mas estar com você é importante pra mim.

- Cada pedacinho do meu coração pertence a você, Sr Styles. - ela sorriu, boba com a pequena declaração. - Então talvez essa seja a hora certa para eu te ensinar como o amor funciona. - ela depositou um beijo quente nos lábios dele, interrompendo logo em seguida. - Porque eu te amo.

- Talvez eu nunca tenha dito isso, e aposto que não disse, mas nada faria sentido se eu tivesse você aqui. Comigo. - comentou, pondo uma mecha do cabelo de Elizabeth atrás da orelha e em seguida, depositou um beijo em sua testa. - Eu me senti culpado por dizer que não queria ter filhos com você, e sei que fui o mais cruel possível...

- Está tudo bem, nós não precisamos discutir sobre isso mais uma vez. - ela disse gentilmente.

-  Eu também não quero brigar, anjo. - respondeu. - Mas esse assunto não saiu da minha cabeça. Nem por um segundo sequer. E se quer saber, construir uma família ao seu lado é tudo que mais desejo, Elizabeth.

Então, naquele momento, Harry pôde perceber o quanto amar alguém era poderoso e poderia mudar sua vida para sempre. Ele nunca quis ter filhos, nem mesmo quis envelhecer ao lado de alguém como são esses clichês que tanto odiava. Mas ele estava rendido por uma única mulher, a qual ele daria tudo para protegê-la, e tudo ainda seria o mínimo do que ela merece.

- Então nós podemos tentar ter um bebê algum dia, você não acha? - o riso da garota ecoou por todo quarto. Um riso sincero e que refletia uma felicidade inigualável.

- Podemos começar agora mesmo. - Harry envolveu os braços ao redor da cintura dela, jogando seu corpo sobre a cama com força e depositando milhares de beijos pelo pescoço de Eliza.

- É uma ótima ideia. - disse divertida, contornando com os dedos a borboleta  tatuada no abdômen de Harry. Era o desenho que mais gostava no corpo dele.

Rapidamente, as roupas dela já estavam espalhadas pelo chão do quarto e Harry não exitou em tirar a lingerie da garota, deixando-a totalmente nua apenas pra que ele pudesse admirar cada parte do seu corpo.

Elizabeth era linda de um jeito único. E ele tinha certeza disso.

- Você está me deixando louco. - suas mãos acariciaram os seios dela, enquanto a mesma tentou conter um gemido alto, mas não conseguiu. - Puta merda.

Ela queria provocá-lo, queria mostrar que não era tão inexperiente assim sobre o sexo. Mesmo que tivesse praticado poucas vezes, sabia como deveria agir e o que deveria fazer durante o ato.

- Harry... - ela arfou, jogando a cabeça para trás perdendo o controle da situação.

As mãos de Harry estavam sobre o quadril dela e descendo até a bunda, arrepiando cada pelo do corpo da garota apenas com um simples toque. Sem pensar duas vezes, ela encaixou sua mão dentro da cueca dele e tocou em seu membro completamente duro, fazendo Harry gemer alto o suficiente para a vizinhança inteira ouvir.

A sensação de ser tocado por alguém que ele amava foi diferente. Ele nunca havia sentido isso com ninguém antes. Cada toque, cada gemido, cada beijo era especial com Elizabeth...

Ela suprimiu um gemido quando fui penetrada. Harry conhecia todos os pontos fracos dela, sem exceção. As estocadas começaram leves, avançando para algo mais profundo e rápido, deixando-os incontroláveis por minutos que pareciam durar uma eternidade.

Elizabeth enrolou as pernas ao redor do corpo de Harry, para tê-lo ainda mais perto, sentir o seu cheiro e o sabor do seu hálito, passando a mão sobre os seus cabelos escuros. Ele parou de se movimentar por rápidos segundos, apenas para olhar aquela mulher deitada em sua cama, e logo em seguida voltou a penetrá-la lentamente.

O corpo dela começou a estremecer, sentindo um belíssimo orgasmo chegando. Era como se estivesse andando sobre nuvens, uma sensação da qual ela nunca enjoaria de sentir. Harry também chegou ao seu máximo depois de alguns instantes, saindo de dentro dela e se jogando na cama, cansado.


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