- Não é nada demais, é só uma festa. - deu de ombros. - Ele me chamou para ir, não quis ser mal educado.

        - "Ele", você não se lembra nem do nome do rapaz. - Will provocou.

        - Não, eu não lembro, - Thomas começou. - mas ele é bonito.

        - Ele é bonito é a única característica que ouvimos sobre ele até agora. - Poulter disse e os amigos riram, era verdade, ninguém sabia nada sobre o cara do time de futebol, mas caralho, ele era realmente bonito!

        - O nome dele é Tyler. - Sherman compartilhou com os amigos. - Tyler Posey. E ele é legal também.

        - Você conhece ele? - Ki quis saber e Daniel confirmou com a cabeça. - E não nos disse nada esse tempo todo? - perguntou incrédulo.

        - Vocês estavam todos tão focados em como ele é bonito. - o louro riu - Não achei que quisessem saber algo mais. - deu de ombros.

Os amigos rolaram os olhos para ele antes de todos rirem divertidos.

Dylan estava ansioso, Thomas não tinha falado mais nada sobre as roupas e agora, ele já estava na casa de Jason, ajudando com os preparativos da festa, talvez, ele devesse ter esperado por seu vizinho. Ainda que estivesse preocupado, decidiu ignorar aquela situação por um tempo, algumas das líderes de torcida haviam acabado de abrir um barril de cerveja ao lado da piscina, e o dia estava estranhamente quente para ele ignorar uma oportunidade daquelas.

Dylan bebeu, nadou na enorme piscina de seu companheiro de time, e participou de três daqueles jogos que envolviam bebidas, ele e Tyler, parceiros nos esportes e também nas festas. A dupla havia ganhado todas.

Quando os primeiros convidados chegaram, ele teve que correr para tomar um banho, já conhecia a casa, e cada esconderijo de perfume no quarto de Jason, sim, esconderijo, afinal, o seu companheiro de time dava festas demais e já havia tido objetos pessoais roubados de seu quarto algumas vezes.

O garoto desceu as escadas e observou que os dois convidados que haviam chegado quando ele subiu, eram agora dezenas. A festa havia finalmente começado. Dylan sorriu, sorriu e foi em direção ao bar, pediu um copo de sua bebida favorita e sentou-se ali, observando tudo o que acontecia.

Thomas não havia mandado nenhuma mensagem, mas sua atenção foi desviada quando Posey sentou-se ao seu lado.

- Esperando alguém? - o garoto perguntou, enquanto fazia um sinal para que o barman viesse até ele. - Eu vou querer tequila, por favor, dupla.

- Mais ou menos. - O'Brien confessou, - Não é nenhuma certeza, mas eu meio que espero vê-lo. - deu de ombros. - E você?

- Definitivamente estou. - Tyler declarou. - Mas ele está ignorando minhas mensagens. - ao dizer isso, os dois shots do rapaz chegaram e ele virou um deles rapidamente.

Enquanto Tyler bebia, Dylan viu Poulter caminhando para fora da casa.

- Posey, tem alguém com quem preciso falar, espero que seu encontro chegue logo. - o moreno declarou enquanto levantava-se. - Nos vemos mais tarde. - e ao dizer isso, ele despediu-se do amigo com um tapinha nas costas.

Dylan espremeu-se no meio das pessoas e seguiu o amigo de Thomas até o lado de fora, quando conseguiu alcançá-lo, O'Brien passou um dos braços por sobre os ombros largos do maior.

- Will, quanto tempo que não nos vemos. - declarou enquanto tinha seu braço empurrado pelo outro para longe de seus ombros.

- Foi muito pouco para mim, na verdade. - debochou.

- Ok, eu sei, você não gosta de mim. - o outro provocou. - Eu só queria saber onde o Thomas está.

- Ele não veio, - contou e Dylan estranhou que o outro não havia bem relutado em lhe dizer algo sobre Thomas.

        - E você está me contanto assim, sem um interrogatório estranho e protetor antes? - perguntou confuso.

        - A mãe dele não deixou ele vir, - explicou. - E me deixe em paz, O'Brien, você nunca está satisfeito com nada! - resmungou antes de sair para longe dali.

        Dylan caminhou até a garagem de Jason, onde havia estacionado seu carro mais cedo.

        Ao caminho de casa, quer dizer, ao caminho da casa de Thomas, ele parou em uma loja de conveniências, comprou um engradado de cerveja e embrulhou para presente para que a Sra. Sangster não o descobrisse. Seu vizinho não teve a chance de ir à festa, mas talvez um pouquinho da festa pudesse ir até a casa dele.

        Por Deus, Thomas nunca se divertia, e quando queria, sua mãe o impedia? Dylan achava aquilo incrivelmente maldoso. Thomas Sangster era um exemplo, mas no final do dia, era só mais um adolescente descobrindo o que realmente gostava ou queria.

        Dylan estacionou em sua própria garagem e foi andando até a casa ao lado, quando chegou, estranhou ver uma silhueta escorada na porta.

        Ele deu alguns passos antes de reconhecer quem estava ali, parado, com um buquê de flores em mãos. Que merda estava acontecendo ali?

        - Posey?!

        - Dylan? - o outro virou-se ao ouvir a voz do amigo. - O que está fazendo aqui?

        - O que você está fazendo aqui? - quis saber, algo pareceu arder em seu estômago.

        - O alguém que eu estava esperando não pode ir até a festa. - ele deu de ombros. - Então eu vim até ele.

        Dylan assentiu.

        Sua boca abriu-se uma, duas, três vezes antes que ele realmente conseguisse falar algo.

        - Não fique muito tempo, vai irritar a mãe dele. - Dylan declarou.

        - Você conhece o Thomas? - Tyler perguntou curioso.

        - Sim, é meu vizinho. - confessou antes de dar as costas ao amigo e ir em direção a sua casa. - Tenha uma boa noite.

        Merda, Dylan estava começando a achar que Thomas não sentia as mesmas coisas que ele sobre o beijo de segunda-feira.

The D.U.F.F. //DylmasWhere stories live. Discover now