Katherine é uma garota misteriosa, ninguém sabe de onde vem, sobre seus pais ou onde mora. Fechada pro mundo, ela sofre em segredo sem que alguém perceba, a estranha do colégio que poucos sabem o nome ou a idade... Muitos a julgam pela seu exterior...
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Oi xuxuzinhos, hoje vim contar minha história para vocês!
Sempre morei com meus pais, minha vida era um mar de rosas, uma vida perfeita, porém, tudo mudou quando comecei a sentir coisas estranhas
Quando completei dez anos, minha mãe me levou em um clube tedioso que ela gostava de ir aos finais de semana. O lugar era lindo, mas não podia fazer nada, a não ser jogar ténis e tomar chá
Amo tomar chá, mas um atrás do outro já é demais!
Nesse dia, tinha mais gente que o de costume no local e eu odiava multidões. Enquanto minha mãe fazia a rotina chata de lá, eu fiquei embaixo de uma árvore, isolada de tudo e de todos
Estava mexendo no celular quando minha mãe me chamou, olhei para ela e vi uma garota do seu lado. Naquele momento senti meu coração acelerar, a garota era perfeita, cabelo preto, olhos azuis e um pouco mais clara que eu
Não consegui esquecer aquela beleza divina
Fui até elas e minha mãe nos apresentou, a menina era filha da dona do clube, tinha 12 anos e não me recordo o nome dela
Estou triste com isso, lembro de tudo, menos do nome dela (💔)
Passei a tarde com a menina enquanto nossas mães jogavam ténis e tomavam chá. Ela me contou que odiava o clube e que deveríamos desobedecer às regras
No começo recusei várias vezes, mas depois, com a insistência dela acabei topando
Resumindo, nos metemos em encrenca e minha mãe não me levou mais naquele lugar
Nunca mais vi a beleza divina
Um tempão se passou e decidi contar a mãe sobre o que andava acontecendo comigo.
Foi uma completa tragédia...
Contei a ela que garotos me davam nojo e que nunca senti vontade de ficar com um, sei lá, o jeito que eles tratam as meninas é tão.... estranho. Falei a ela que preferia garotas, minha mãe fez um escândalo e disse que se eu continuasse com a história, iria esquecer que sou filha dela
Nem adiantou eu parar, onde íamos, ela fazia questão de me envergonhar na frente das pessoas, tinha vezes que eu não fazia nada e ela me batia... Quando fiz quinze anos resolvi sair de casa e assim fiz, se eu não tivesse saído, não teria conhecido os loucos dos meus amigos.
