- Hey, você está bem?

- Ahn?...

- Você desmaiou, está passando bem? Precisa de alguma coisa?

- Não... Eu já estou melhor...

- Ótimo, pois estamos chegando! - disse ele à se levantar e olhar a paisagem

Eu me dei uma levantadinha o suficiente para olhar também e quando vi Nova York se aproximando, eu desci de novo quase tendo um surto. Em poucos minutos o Navio atracou na cidade, as pessoas começaram a desembarcar e o rapaz apertou sua bolsa e começou a caminhar para sair, mas eu desesperadamente agarrei suas botas.

- Não! Por favor! Eu imploro! Fica aqui comigo! Eu não posso descer!

- Desculpe, mas não posso te ajudar. Eu adoraria, mas não posso. - disse ele se soltando e indo embora

Eu comecei a mexer no cabelo. Sempre faço isso quando estou nervosa. Eu não sei o que faço. Na verdade, eu sei exatamente o que fazer, tenho que descer do navio e procurar um telefone para ligar para os meus pais. Eu me levantei devagarzinho e assim desci do navio para chegar as antigas ruas de Nova York. Quando eu vi aquilo, soube que estava ferrada.

Acho que o rapaz falou a verdade, essa parece a Nova York De 1776 - e obviamente uma cidade inteira não ia se disfarçar só para me pregar uma peça. Mas isso é loucura! Como vim parar aqui? Naquele navio que vinha para NY? Eu comecei a caminhar pelas ruas sem rumo, eu não sei aonde ir, nunca tinha vindo em Nova York.

Depois de uns passos, quando sai da multidão que se acumulava em volta do Porto, eu fique aliviada por um instante por ver o rapaz do navio de novo, mas agora, ele estava conversando com outro rapaz, um moreno careca de terno roxo elegante. Franzi o cenho e tombei a cabeça. Mas que P****.

- Deixe-me oferecer-lhe alguns conselhos gratuitos. Fale menos

- Que?

- Sorria mais! Não deixe que saibam o que você é contra ou o que você apoia

- Você não pode estar falando sério.

- Você quer chegar à frente?

- Sim.

- Tolos que falam demais acabam mortos.

Quando eles começaram a se retirar, me senti na obrigação de segui-los, meu coraçãozinho está me dizendo que eles podem resolver meus problemas. Eles adentraram em um taverna na região, e eu de toda curiosidade, entrei nele também e por sorte, não chamei a atenção deles. Eu fui para um canto perto do balcão de modo que eles não me vissem, mas estava perto o suficiente para ouvi-los.

 Eu fui para um canto perto do balcão de modo que eles não me vissem, mas estava perto o suficiente para ouvi-los

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- Yo, yo, yo, yo, yo! - disse um rapaz dentro do bar, na companhia de mais dois - Que horas são?

- Hora do show! - disseram os rapazes uníssono

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