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Alexis

Fecho o meu livro ao ver Daniel entrar na sala apenas de saia e uma camiseta, o que me faz abrir a boca e arregalar os olhos. Eu não achei que ele levaria a sério e só tinha dito para que ele concordasse em me deixar em paz.

- Merda...- Murmuro ao ver que ele estava vindo em minha direção.

- MINHA NOSSA SENHORA! - Ouço Marisol gritar atrás de mim e cair na risada.

- Olá, Alexis. - Daniel fala me olhando com cara de poucos amigos.

- Minha nossa...Que droga! - Murmuro o olhando. - Isso não era pra acontecer mesmo.

- Você disse que assim passaria a acreditar em mim. - Ele fala e da uma voltinha. - Parece convencida?

- O que eu perdi? - Marisol questiona nos olhando.

- Eu disse porque achei que não faria e era pra você desistir e me deixar em paz. - Resmungo e bufo.

- Eu cumpri a minha parte, agora cumpra a sua. - Ele fala bufando e cruzando os braços.

- Quê? - Marisol volta a questionar e nos olhar. - Ficou uma gracinha.


- Que ótimo...- Bufo e o vejo bater em Marisol.

- Vejo que eu ganhei. - Ele fala sorrindo convencido.

- Vamos sair depois da aula? - Marisol questiona nos olhando e sorrindo grande.

- Não posso. - Digo e Daniel ri.

- Porque você vai sair comigo. - Ele fala me olhando e eu bufo.

- Ih, não vou atrapalhar o casal. - Marisol fala rindo e se fazendo de ofendida.

- Não somos um casal. - Falo o olhando feio. - Eu não vou para lugares proibidos. Só avisando...

- Vou te levar me um lugar bem seguro. - Ele fala sorrindo de lado e eu faço uma careta.

- Minha nossa, Daniel! - A garota exclama e acaba rindo.

- Insuportável...- Murmuro e vejo a professora entrar na sala.

...

- Que droga! - Exclamo assim que vejo que estávamos sozinhos em sua casa. - Você disse que seus pais estariam aqui.

- Eles devem ter saído. - Daniel fala dando de ombros e começando a subir as escadas. - Eu não fico os monitorando.

- E por quê me trouxe aqui afinal? - Pergunto e entramos em seu quarto.

- Você disse que passaria a acreditar em mim se eu fosse de saia. - Ele fala e me puxa até a cama, me fazendo se sentar na cama. - E você não sabe como foi trabalhoso fazer a Kayla me emprestar.

- Não foi isso que eu perguntei. - Falo e reviro os olhos. - Que droga...Não era pra você cumprir.

- E agora você tem que cumprir com a sua parte. - Ele fala me olhando e começando a se aproximar de mim. - A não ser que você não seja uma garota de palavra.

- É claro que eu sou. - Digo e me afasto aos poucos, entretanto ele se aproxima e quando percebo, meu corpo cai para trás, mas é segurado por Daniel. - Minha nossa...

- Pelo menos foi na cama. - Ele fala dando uma risadinha e deixando meu corpo cair de vez, em seguida voltando a se aproximar aos poucos. - O que seria de você sem mim?

- O que está fazendo? - Pergunto engolindo em seco e me afastando enquanto ele vem para cima de mim.

- Eu? Nada demais... - Ele murmura sorrindo como um sonso e colocando seu corpo acima de meu, em seguida afastando um pouco minhas pernas.

- Melhor sair de cima de mim. - Falo meio sem graça.

- Oras, e por quê? - Ele questiona sorrindo e afastando uma mexa de cabelo do meu rosto, antes de apoiar seus cotovelos dos lados de meu corpo.

- Porque sim. - Murmuro e me mexo por baixo de si.

- Você está bem, Alexis? - Ele questiona me olhando e molhando os lábios.

- Sim. Por que não? - Pergunto e ele sorri, aproximando seu rosto.

- Então, está tudo bem se eu te beijar agora, não é? - Ele questiona e deixa um beijinho no canto de meus lábios.

- Não. - Digo sentindo minha respiração ofegante. - Digo...Sim. Não é que...

- É que o quê?! - Ele questiona dando uma risadinha e acariciando meu rosto. - Relaxa...

- Que inferno...- Resmungo e ele deixa outro beijo no canto da minha boca. - Daniel, você não pode continuar.

- Por que? - Ele questiona me olhando e dessa vez selando nossos lábios. - Você parece querer isso tanto quanto eu.

- Porque eu nunca beijei ninguém e não sei se vai dar certo. - Digo e ele me olha por segundos.

- Bom... é só você fazer o mesmo que eu. - Ele fala e torce os lábios. - E se não der certo de primeira, vamos tentar até dar.

- Não dá. - Digo sentindo meu rosto corar.

- Por que não?! - Ele volta a questionar e fraze o cenho. - Uma hora ou outra você vai acabar beijando alguém.

Engulo em seco e ele molha os lábios, antes de me encarar nos olhos.

- Por que quer tanto me beijar? - Pergunto num fio de voz encarando seus lábios.

- Eu já respondi isso ontem. - Ele fala me olhando e suspirando. - Você se lembra?

- Não me pareceu muito verdadeiro. - Murmuro e ele nega com a cabeça.

- Eu fui de saia para a escola. - Ele fala e revira os olhos. - Não é motivo suficiente para confiar em mim?

- Talvez. - Murmuro e torço os lábios.

- Podemos avançar? - Ele questiona me olhando e reprimindo seus lábios.

Bad Intentions | Daniel SeaveyDär berättelser lever. Upptäck nu