VENDAVAL - TEKILA

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Olá amores mais um para vocês

- A jovem que irá fazer o estagio com o senhor já está em sua sala a sua espera! - entregou a ele uma pasta.

- Era hoje? - ele falou se recordando.

- Sim senhor e ela já o espera a um tempo! - falou educada.

- Obrigada! - e sem mais ele foi para sua sala e entrou com um leve sorriso no rosto e abriu a pasta antes de cumprimentar para saber seu nome. - Boa tarde, me chamo Dionísio Ferrer! - enfim a olhou. - Seja bem vinda ao estagio, Natálie!

Natálie não pode esconder a sua surpresa em relação a ele, achava que era um homem muito mais velho e que as fotos não faziam jus a pessoa que iria encontrar pessoalmente, mas estava enganada em seu parecer e a impressão que ele passava a ela naquele momento era de puro desejo e se perguntava como era estar com um homem como ele, era jovem no auge de seus 18 anos e pouco conhecia da vida e apenas estudava para ter um futuro digno na vida e ali naquele momento ela tinha certeza que ele era o seu futuro.

Dionísio sorriu porque sabia que fazia muito sucesso entre as jovens, uma chegou a ponto de dar um selinho em sua boca e na frente de Cristina quando foram a escola de Paulo, ela quase morreu de ciúmes e ele riu porque era coisa de jovem e ele não ligava. Parou frente a ela que se levantou estendendo a mão a ele deixando em seus olhos a clara impressão que tinha deixado nele.

- Natálie La Fiera... - sorriu a fazendo bambear. - Que curioso sobrenome! - soltou a mão dela.

- Meus pais eram um pouco excêntricos! - sorriu sem jeito.

Dionísio a examinou com olhos discretos que passou até mesmo por ela que estava ali em sua frente e foi a sua mesa sorrindo, era linda e deveria ter um corpo espetacular, negou seus próprios pensamentos e sentou-se atrás de sua mesa e a chamou com a mão para que sentasse a sua frente e ela o fez.

- Já está a par do funcionamento da empresa? - olhou a pasta dela.

- Sim, sei que vou trabalhar diretamente com o senhor e ir a todas as reuniões que forem dentro da empresa! - falou com a calma que não tinha. - são apenas sete meses de estagio e eu não quero perder nada! - analisou a mesa dele e as fotos que ali tinha a mulher dele era mesmo lindíssima e sorria plena como ela queria sorrir um dia para algum homem.

- Sete meses passa voando! - sorriu a olhando. - Vou explicar algumas coisas a você e depois você está dispensada!

Ela assentiu e ele começou a narrar a rotina da empresa e logo sua secretaria veio e falou a ela todas as reuniões que teriam no próximo dia e quais ela iria participar, claro que ele não deixaria que ela estivesse a par de tudo e de todos seus negócios, não confiava assim nas pessoas e ela era uma menina e poderia muito bem entregar seus negócios a concorrência. Ficaram ali por mais ou menos uma hora e ela anotou tudo que seria sua função ali dentro o que não era muita coisa e ao final ela saiu com a secretaria para buscar seu café e ele ficou de pé para ligar para sua esposa.

Mas Cristina não o atendeu e ele suspirou virando-se no momento em que Natálie estava se aproximando e o café entornou todo em sua camisa e ele grunhiu por estar quente e ela levou à mão a boca e logo correu a ele abrindo sua camisa, ou melhor, arrancando os botões deixando seu peito nu que foi impossível por ela não tocar e sentir sua pele quente... Ainda mais quente pelo café. Dionísio no momento em que sentiu a mão dela em seu peito não conseguiu distinguir o que sentiu, mas sua pele arrepiou de um modo que ele nem soube explicar e a mão dela foi tirada no segundo seguinte.

- Me perdoe, mas foi tudo tão rápido! - falou nervosa. - Está ardendo? Me perdoe...

Dionísio suspirou e foi a pequena mesa e pegou um guardanapo e molhou com água e o colocou em seu abdome que ardia, mas nada demais e ele a olhou ali em sua frente com o rosto completamente vermelho e as mãos impacientes mostrando o quanto estava nervosa com aquela situação e ele suspirou, ela tinha feito seu corpo reagir como nunca tinha feito com outra mulher.