Among Monsters ( Entre monstros - Spin off de Red Hill) TRADUZIDO

Capítulo 1

 ARREPENDIMENTO NÃO ERA ALGO QUE COM TREZE ANOS DE IDADE SE PENSE MUITO. Atacar ou fazer uma má escolha normalmente seria perdoado no momento em que o erro fosse reconhecido, e então seria esquecido. Com voleibol, esquadrão de torcida, conselho estudantil, aulas de piano e o ocasional momento de folga para uma vida social, não havia muito tempo para mais nada, definitivamente nada tão estúpido quanto o arrependimento. Mas quando tudo isso caiu, era tudo em que eu estaria pensando.

Quando saí do suburban da mamãe naquela manhã, meus pensamentos giravam em torno do comentário arrogante que Ally ou Lizzie me diriam naquele dia ou se eu conseguiria almoçar sem uma única observação de porcaria. O dever de matemática foi devido. Papai estaria me pegando esta tarde.

Papai.

Ugh.

Mamãe mencionou ser legal com sua nova namorada, mas eu não tinha ideia de quem poderia ser. Desde o divórcio, a casa do papai tem sido uma porta giratória de mães solteiras ou mulheres que eram apenas mais velhas do que eu.

No começo, papai tentou controlar o quanto e com que seriedade a mamãe namorava por exemplo. A primeira namorada dele tinha seus próprios filhos, e ela não tinha ido muito aos finais de semana quando minha irmã mais nova, halle, e eu estávamos lá. Mas depois que papai percebeu que mamãe não estava interessada em namorar e - ele não podia manter suas regras acima de sua cabeça - ele deixou de se importar. A namorada número dois tinha nos quebrado, e ele se sentiu bem com a ideia de ela estar ao nosso redor. No número três, ele estava muito bem com ela passando a noite. Ele nos apresentou a quarta trinta e seis horas após o primeiro encontro deles. A quinta tinha um filho pequeno, e papai tirou minhas coisas do meu quarto para abrir espaço para cortinas azuis e vermelhas, tapeçarias de caminhão e uma caixa cheia de brinquedos basculantes e carros em miniatura. A sexta mal tinha idade para beber e não tinha filhos, e mesmo que meu quarto estivesse vazio de novo, eu ainda estava presa dividindo um quarto com minha irmã de sete anos.

Agora, nós estávamos na sétima, então era possível que meu quarto estivesse de volta a ser ocupado.

Eu escorreguei para dentro das portas duplas de vidro da Bishop Middle School sem olhar para trás para ver se mamãe se afastou. Ela sempre esperou até eu estar nas portas. Ela provavelmente nem percebeu que fazia mais.

O céu se abriu e grandes gotas começaram a cair nas janelas. As batidas pareciam ecoar pelo prédio enquanto subia as escadas até o andar principal. Virei à esquerda em direção ao meu armário, e passei a Sra. Gizzo no caminho.

Ela sorriu brilhantemente para mim. "Acabou de começar! Olhando o molhado lá fora," disse ela.

Eu assenti.

"Até logo." Ela piscou antes de passar por mim.

Sra. Gizzo ensinou a minha terceira classe de inglês do sétimo ano. Ela não se importava quando eu escrevia histórias em sala de aula, contanto que meu trabalho fosse terminado. Escrever era a única saída que eu tinha. Conversar com a mamãe sobre estar com raiva ou frustrada com ela não estava acontecendo exatamente. Conversar com ela sobre o papai só poderia causar uma briga. A Sra. Gizzo tinha conseguido isso de mim, e ela não me dava muita dificuldade em tirar a raiva do meu sistema no papel como alguns dos outros professores tinham.

Parei em frente ao meu armário e virei a fechadura de combinação para quatro, quarenta e quatro, doze. Puxei a maçaneta com um puxão e abri a porta fina de metal antes de puxar meu livro de pré-álgebra e depois colocar minha mochila dentro. Eu tinha passado muito tempo no meu laptop na noite anterior, então minha tarefa de matemática teria que ser terminada durante a aula. Meu celular tocou no meu bolso de trás, e eu virei meu corpo para esconder o volumoso invólucro azul-esverdeado enquanto eu conferia a mensagem. Era do meu pai, me lembrando que ele iria me pegar.