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Senti meu rosto arder levemente após aquele maldito galho seco da arvore no qual não consegui afastar com a mão arranhar a minha bochecha direita desde o queixo até próximo à lateral do meu olho, mas permaneci focada ao correr, não me permitindo d...

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Senti meu rosto arder levemente após aquele maldito galho seco da arvore no qual não consegui afastar com a mão arranhar a minha bochecha direita desde o queixo até próximo à lateral do meu olho, mas permaneci focada ao correr, não me permitindo desistir.

Tropecei em algo no chão, talvez um outro ramo ou, quem sabe, uma pedra qualquer, me levantando imediatamente. Aquilo causou uma dor aguda nos meus joelhos e cotovelos que tiveram um contato direto com o chão, mas continuei correndo. Olhei para a frente e lá estava ela. Mesmo estando intensamente machucada, era uma das pessoas mais belas que já tivera o prazer der ver em toda minha existência.

Corria mais rápido que eu, estava machucada também pelos mesmos motivos que eu.

Corri mais rápido para ficar do lado dela, tentando pegar a sua mão, mas a mesma já estava cansada, perdendo a sua velocidade. Nos distanciamos para evitar uma árvore seca e logo a passei olhando nos seus olhos durante um mísero segundo que naquele momento pareceu longo de mais.

— Lizzie! — Ela gritou. Tal som causou uma imensa dor no meu interior e formigações nas pontas dos meus dedos não passaram desapercebidas. A sua bela voz carregada com todo aquele desespero chegava a machucar.

Olhei para trás e pensei em diminuir a minha velocidade para conseguir a ajudar ela a se proteger deles, mas já era tarde, tarde de mais.

Eles a pegaram brutalmente e um deles a jogou sobre seu ombro como se fosse um saco de batata sem importância, parando de correr e dando a meia volta, enquanto os outros, ao notarem toda a cena e fazerem uma troca de olhares rápida, apenas fizeram exatamente ao que saiu um instante, ignorando completamente a minha existência.

As coisas pareciam rodopiar rapidamente ao meu redor, enquanto meu coração batia tão ferozmente que podia ser sentido nas pontas dos meus dedos. Era difícil acreditar que tudo aquilo era real.

Senti as lágrimas deslizando pelo meu rosto e aumentei mais uma vez minha velocidade, mesmo que ninguém estivesse realmente me seguindo.

Pegaram-na e eu não pude fazer nada, nada... Agora ela pode sofrer qualquer coisas em suas mãos, e eu não estaria lá para protegê-la.
O que eu fiz para deus me castigar assim?

Com os primeiros raios de sol daquela manhã aquecendo a sua neutra, porém confusa, face, Elisabeth acordou e pôs-se a coçar os olhos, sentando-se sobre sua cama enquanto sua mente trabalhava intensamente para processar o que aquele vívido e incomu...

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Com os primeiros raios de sol daquela manhã aquecendo a sua neutra, porém confusa, face, Elisabeth acordou e pôs-se a coçar os olhos, sentando-se sobre sua cama enquanto sua mente trabalhava intensamente para processar o que aquele vívido e incomum sonho queria transmitir a ela. 

Cada segundo iria aparentar demorar mais do que o habitual, como se o universo resolvesse subitamente funcionar de forma preguiçosa para dar a moça o tempo que ela necessita para fazer tudo.


Pobrezinha, ela falhou nessa última tarefa, o que não é uma surpresa. Há coisas que simplesmente não estamos prontos para entender, mas no futuro a verdade será finalmente revelada, e poderemos a contemplar com completa compreensão sobre a intenção de tudo para acontecer. E tudo valerá a pena.

Ou não?


A senhorita logo resolveu levantar de sua cama de casal confortável. Mover-se-ia até a cozinha, onde numa gaveta qualquer estaria escondido um remédio para dar fim a sua dor de cabeça que fora causada pela complexidade do sonho tido anteriormente. De onde havia surgido aquela garota? Isso pairava na sua cabeça, pesando uma tonelada.


Entretanto, resolveu passear pelo quarto a procurar seu celular. Não sabia a que hora havia acordado, nem se seu telemóvel já se pôs a tocar, advertindo que era momento de se preparar para suas obrigações diárias.


Não precisava analisar ela por muito tempo para notar seu cansaço. Seu trabalho de gerente de uma lanchonete era chato, ela nunca tirava tempo para se divertir e naquele local todos a odiavam. Não tinha amigos realmente próximos e sempre se desapreciava por não ter conseguido crescer na vida. Tinha tantos sonhos quando era jovem, o que aconteceu no caminho? Não conseguia fazer nada, nem mesmo encontrar seu celular, então desistiu e foi para a próxima tarefa. 


 Ainda era possível se lembrar o carinho que sentia naquele momento, mas este foi completamente dissolvido dentro de um misto de medo e tristeza. Eram sentimentos reais, reais de mais para serem facilmente descrito em palavras. Nesses casos, usamos uma palavra singular, ela é Inefável.


Chegando lá, Encheu um copo de água e o bebeu junto ao remédio. Logo sua mente antes despreocupada moveu novamente o seu pensamento para que horas seriam. Hoje é segunda, não se pode atrasar no trabalho. Onde está seu celular para lhe informar as horas? Ela rapidamente olhou o ambiente em que se encontrava, e foi rápida ao pegar o celular localizado na mesa.

São 5:07AM. 


O que estava pensando? Se já fosse hora de levantar, às 6, como iria acordar ao som de seu alarme, como fazia todas manhãs, se havia esquecido o celular fora de seu alcance? Tivera sorte em acordar sozinha, não pode perder o emprego.


Lisa suspirou. Não estava com sono, então optou por tomar banho e adiantar sua rotina. Se tiver sorte, chegará mais cedo no trabalho e está apta para diminuir a quantidade de tarefas a fazer. Tem muitas responsabilidades, não quer ficar desempregada.


Completamente  limpa, alimentada e arrumada, ela deixou seu apartamento a caminho do ponto de ônibus. Se Arrumou rapidamente para que desse tempo de pegar o ônibus que chegava mais cedo, assim não teria necessidade de esperar por muito tempo.

Bem a tempo, entrou em seu coletivo apenas 6 minutos após chegar no ponto. Seu trabalho não ficava muito longe de casa, mas ela preferia não ir andando. Como estava quente, mesmo caminhadas curtas se mostravam um desconforto. 

Esse era um dos seus motivos para preferir os dias frios aos dias quentes, neles se pode caminhar despreocupadamente.


— Bom dia, senhorita Anthony ! — O porteiro Jorge disse, sorrindo para a moça que passava pela entrada da empresa rapidamente.


— Bom dia!

Falling Apart | Short Fic.Onde histórias criam vida. Descubra agora