Andrea: ESTAMOS ENTENDIDOS UCKERMANN!

Ucker: Acho bom, agora siga o seu caminho, borboletinha.- mais risos, o rapaz trata de sair dali o mais rápido possível.

Dulce: Isso foi demais.- sorri para o namorado.- Agora me digam, como vocês se chamam?

Miguel: Eu sou o Miguel!.- sorri.

Pietro: Eu sou o Pietro!.- sorri timidamente.

Ucker: Eu adorei esses nomes.- sorri.

Dulce: Nomes lindos para dois meninos lindos!.- sorrindo derretida, já sentindo uma profunda ligação com eles.

Ucker: Com certeza, vamos lá rapazes, vocês fazem parte do time agora.- tira o boné e coloca na cabeça do Pietro, ele sorri encantado, Ucker e Dulce acabaram de se tornar os heróis destes meninos.

Miguel: Que incrível.- sorrindo totalmente encantado com esse casal.

Dulce: Vamos lá.- leva os meninos até a mesa, com o namorado, os rapazes se ajeitam para que caibam todos ali, e assim que ambos se sentam eles começam uma conversa animada com os garotos.

Dulce: Sabe, eu sinto que conheço esses meninos.- fala no ouvido do namorado.

Ucker: Eu senti a mesma coisa, também me senti ligado à eles, é inexplicável.- olhando espantado para os garotos.

Erick: E então, meninos, qual a história de vocês? Quem são os seus pais?.- curioso.

Miguel: Nosso pais morreram já faz muito tempo, nem sequer conseguimos nos lembrar deles.- morde um pedaço de sua pizza.

Pietro: Mas a tia May tem a nossa guarda, junto com o tio Poncho, nós moramos com eles.- sorri de leve.- Os dois são como nossos pais, mas só vão ser até a hora que fizermos dezoito anos.- suspira.- Depois ficaremos orfãos de novo.

Dulce: Eu sinto muito, vocês são tão novos e já passaram por tanta coisa.- com lágrimas nos olhos.- Eu acho que conheço essa tal "tia May", o sobrenome dela é Perroni?.- os meninos fazem que sim com a cabeça.- Ótimo, ela é amiga da minha mãe, vou falar com a Maite e darei um jeito de participar da vida de vocês, se os dois quiserem isso, é claro.- morde o lábio.

Miguel/Pietro: Sim!.- animados.

Ucker: Eu estou incluído nessa?.- sorri, os meninos fazem que sim com a cabeça.- Ah isso me deixa tão feliz!

Peter: Amor, você reparou em como esses garotos são parecidos com a Dulce e o Ucker?.- fala só para Lara ouvir.

Lara: Realmente, eles até me lembram a Lily.- olha a bebê que agora está com Peter, ela está olhando para os gêmeos, como se já tivesse visto eles antes.- Sinistro!

Peter: Bota sinistro nisso.- ainda espantando com as semelhanças, eles até parecem uma família.

🍃Quatro dias depois🍃

Ucker: Você mandou muito bem, campeão.- sorri e abaixa para ficar do tamanho do menino.- Continue assim e você será o melhor jogador de baseball de todos os tempos!

Pietro: Você acha mesmo?.- com os olhos brilhando.

Ucker: Eu tenho certeza! Acredito em você.- abraça o menino e respira fundo, em tão pouco tempo ele já se apegou aos gêmeos de uma forma inexplicável.- Agora vai lá com a Dul.- beija a bochecha dele e se levanta.- Miguel, é a sua vez amigão!.- avisa.

Pietro: Boa sorte mano!.- toca na mão do irmão, desejando sorte à ele, e em seguida corre até Dulce.- O que achou do jogo?

Dulce: Eu achei demais, você leva muito jeito pra isso.- sorri e pega o pequeno no colo, abraçando-o.

Pietro: Por que ele não ensina a Lily também.- boceja.

Dulce: Ela é só um bebê, não conseguiria nem arremessar aquela bola.- rindo.

Pietro: Mas e quando ela crescer?.- sonolento.

Dulce: Quando ela crescer com certeza o papai irá ensina-la.- beija a testa do menino e sorri ao vê-lo cair no sono.- Isso sempre acontece.- volta a olhar para o namorado, ele se comprometeu a ensinar os meninos a jogarem baseball, assim como seu pai havia feito com ele nessa idade, e vendo como ele se comporta com os garotos Dulce fica cada vez mais encantada com a ideia de dar-lhe um filho homem algum dia, ou vê-lo ensinar Lily a jogar quando chegar a idade certa.

🍃Algumas horas mais tarde, eles deixam os meninos novamente na casa da May, com uma despedida chorosa, como fazem todos os dias, e todos os dias Dulce acaba se debulhando em lágrimas🍃

Ucker: Amor, todos os dias você chora.- olhando-a preocupado.- O que passa?

Dulce: Você não entenderia.- fungando.

Ucker: Então tenta me explicar.- segura uma das mãos dela.

Dulce: Como você se sentiu aquela vez em que teve um campeonato e passou dois dias longe da Lily?.- olhando-o.

Ucker: A saudade estava quase insuportável.- suspira ao lembrar.- Ficar longe dela não é fácil, ela é a minha filha...

Dulce: É assim que eu me sinto em relação aos meninos, meu coração aperta de saudade.- explica.

Ucker: Mas nós os conhecemos faz apenas alguns dias, você nem sabia da existência dos meninos, como pode já se sentir assim?.- confuso.

Dulce: Não sei, mas eu me sinto tá legal?.- volta a chorar.- Sinto como se eles fossem parte de mim, assim como a Lily é.- fecha os olhos.

Ucker: Você só se apegou demais, eu sinto saudade deles amor, mas os vemos todos os dias praticamente, e eles estão em boas mãos lá com a May...

Dulce: Mas ela não é a mãe deles...

Ucker: Você também não é...

Dulce: Para com isso, seu insensível!.- o choro aumenta e ela corre para o seu quarto, do outro lado do corredor.

Ucker: O que deu nela?.- sem entender mais nada.

Entenderam a referência? O que acharam?

Estava Escrito Where stories live. Discover now