Capítulo 4 | Rei Hordan

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Capítulo 4
Rei Hordan
(O Falso principe )

Já estava anoitecendo, e um dos meus homens foi buscar um jovem impostor para se passar pelo meu filho.

- Servo, nada da carroça com o príncipe? - questiono para um serviçal que se encontrava posicionado próximo a porta do salão.


Sentado ao trono, me sinto em um djavu da profecia que tive a um dia. Parecia que cada vez que eu sentava no trono adiantava mais a guerra que estava por vir.

- Rei Hordan, com toda licença - diz Princesa Cally se aproximando do trono e se curvando.

- o que Houve princesa?

- Preciso escrever para minha mãe, fala do ocorrido com as Atalantas. Ela precisa preparar uma homenagem para as mesmas, caso contrário suas almas ficaram presas naquele bosque sangrento.

- Claro, pegue este papel e a tinta - exclamo entregando em sua mão.

- agradecida - diz e em seguida segue em direção um dos corredores que liga aos aposentos onde a mesma está abrigada junto com Atlas.


Um barulho de cavalos se aproximava....cada segundo parecia que o barulho das patas ficava mais próximo.

pam rã....pam parã
O toque de buzina ecoava no salão com o pronunciamento.

- Rei, acaba de chegar o cavalheiro com os arqueiros...( em seguida o silêncio fica absoluto)


Então o Cavalheiro que ordenei em trazer um príncipe impostor tinha conseguido três jovens arqueiros.

- Senhor apresento-me, junto aos três arqueiros. Teo, Quali, Berene.

- Grato, aqui esta sua recompensa pela missão - com um sorriso me levanto do trono e ofereço um saco com moedas de ouro para o cavalheiro.


Em seguida me aproximo dos jovens dando voltas por eles e observando-os.

- Ruivo.... Acho que não - exclamo olhando para Berene, um.jovem ruivo cheio de sardinhas com dentes tortos - Você não tem como ser o príncipe.


Os três me olham com feição de assustados, ambos pareciam ter 19 anos de vida. Então um jovem ousado resolveu intrometer minha avaliação.

- o que Você quer conosco? Nos explorar. Fica sabendo que na matei ursos com uma simples flecha. Um homem com coroa pra mim não tem diferença - grita Teo.


Teo era um jovem de cabelo escuro, não tão alto e nem tão magro, a sua ousadia me deixou até que animado. Pois o destino do escolhido seria a morte. Então nada tão justo que escolher. Respiro fundo e respondo.

- irei poupar sua vida Jovem Teo, sei que deve esta com fome e cansado. Um de vocês ganharam na vida. Mais sorte que casar com uma princesa.


Então Teo da um suspiro forte.

- meu filho foi embora para sempre fugiu....preciso de um principe, pois estou muito velho. Mas não se preocupe suas famílias ganharam ouro e suprimento.

- e se não quisermos - murmurou Teo.

- não tem opção!


Então aquele jovem revirou seus olhos.

- Cavalheiro, devolva Berene e Quali. O novo principe sera o Teo.


Eu estava declarando a morte de um jovem sem ele saber, o luxo do reino deixou seus olhos brilhando, apesar de sua teimosia, dava para sentir que ele queria gritar aos cantos de Orlã que era o futuro dono disso tudo.

- Iremos fazer um anuncio amanhã cedo na praça. Um de nossos servos ira acompanha-lo ao seu aposento - aponto para um dos servos.


Vou em direção ao meu aposento ignorando as murmuras do Teo e sua expressão facial com uma mistura irônica de felicidade e raiva.

***
A praça estava lotada de camponeses fieis e futuros guerreiros. No trono principal eu estava sentado e ao meu lado se encontrava Teo sentado no segundo trono. O trono da minha falecida esposa vazio por respeito. E ao lado se encontrava Cally e Atlas sentadas nos tronos dos visitamentes.

Me levanto e pego da almofada uma coroa prateada com uma pedra verde. E posiciono na cabeça de Teo.

- declaro a todos que estão nos acompanhando a cerimônia de coroação do novo principe. O Duque Teo de Orlã.


Aplausos ecoavam pelo reino, alguns camponeses murmurava sem entender o que estava acontecendo e o porquê de Matew não estar presente.

Teo agradece e senta ao trono novamente.

***
Ja estava A noite, a lua deixava seu reflexo em poças e rios.

Sentado no trono do salão principal, Cally se apresenta e chega próximo a mim.

- Vossa Majestade, recebeu o código de Matew?

- ainda não, mas não perco minhas esperanças.

- e o que iremos fazer?

- Princesa de Aika, paciência é a chave. Essa chave abre tesouros inimagináveis. Vamos seguir o plano e paciência.


Me levanto do trono e suspiro

- vamos todos aos aposentos.


***
Ja estava quase amanhecendo, eu estava em desvaneio, acordava e dormia repetidamente. Ate eu ser surpreendido. Algo monta por cima de mim e pressiona uma faca em meu pescoço.

- É....agora eu serei definitivamente dono deste reino - exclama em sussurro Teo. - sua morte me dará Orlã.


Meus olhos ficaram paralisados, ele de alguma forma mobilizou meu corpo e qualquer grito ou gesto ele RASGARIA minha garganta.

O meu plano de mestre perfeito, estava em cima de mim prestes a me matar em alguns segundos.....

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