Capítulo 1 - O Início!

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O INÍCIO

CAPÍTULO 01


Querido diário,

Depois de muita indecisão, se deveria escrever o que foi a minha vida atribulada nestes anos que passaram e depois de insistirem tanto comigo para que eu contasse ao mundo sobre nós, eu tomei a decisão definitiva em contar-te a ti, como é que chegámos aonde estamos e de Como Tudo Começou!

-(Vanessa) O que estás a escrever, pai?
-(Paulo) Olá, Nessa! Estou a tentar escrevinhar uma história sobre a tua mãe, tu e a tua origem... resumindo, a nossa vida.
-(Vanessa) E começas com: "Querido diário"??
-(Paulo) Huh... Sim... Porquê?
-(Vanessa) Todos começam assim e tu sempre disseste que eras original no que dizias e fazias...
Ô pai, porque é que não fazes diferente dos outros e escreves como se estivesses a viver no momento e as pessoas que lessem isto no futuro, iriam viajar no tempo e pensar que estavam a vivenciar o presente, uma coisa que já foi passado.
Como falas sempre nisso, então... porque não fazes dessa maneira?
-(Paulo) Hum... Gostei da ideia.
Agora, ao falares disso, lembrei-me de um nome... Alexia! Ela também tinha ideias dessas...
-(Vanessa) Quem é essa?
-(Paulo) Era a minha filha, antes de ti...
-(Vanessa) Eu tenho uma irmã?
-(Paulo) Sim... huh... Não... huh... Não sei porque lembrei-me dela. Eu só sei que ela existe, mas não nesta realidade...
-(Vanessa) Não compreendo, mas parece que a vossa origem é muito interessante.
-(Paulo) Nem imaginas o quanto...!
Quando acabar este diário e todos saberem o que nos aconteceu e só quando chegarem ao fim, eheh... ninguém vai acreditar naquilo que eu vou contar!
Okay, vamos lá tentar de novo e desde o princípio.

Era Uma Vez...

-(Vanessa) PAI...!!

Esta é a história da nossa vida que eu tenho para vos contar e tudo começou, há muitos, muitos anos atrás.

NOVEMBRO, 2010

O meu casamento com a minha esposa estava a ficar fraco. A chama, não era a mesma e as discussões emergiam do tudo e do nada.
Qualquer assunto era razão para uma discussão e dias sem nos falarmos. E sexo?! Esse, nem visto com binóculos a longa distância e muito menos o de reconciliação.
Já via, e isto sim, bastante perto e sem ajuda ocular, a nossa vida a ir por outros lados e caminhos, sentidos que não eram os de antes.
Um caminho a dois e cada um para o seu lado!
E a nossa segunda oportunidade vida começou, por uma simples fantasia sexual e uma expressão que a maioria repudia...

Depois de uma conversa a sério com a minha esposa, sobre os nossos sentimentos e sendo o mais sinceros possíveis, se avançaríamos para uma separação ou dar um tempo a nós próprios para conhecermos pessoas novas... que veio a revelação da parte dela.
A minha esposa, ainda continuava com um fraquinho pelo o seu ex-namorado, com quem teve um relacionamento de 7 anos.
Essa relação acabou bruscamente por uma traição da parte dele, sendo apanhado em flagrante.

Ela, nunca admitiu fantasias ou ideias passíveis de se concretizar, com medo que aconteça o mesmo comigo e que se repita o que lhe aconteceu antes.
Pondo os pontos nos "is", e o primeiro mais importante para mim... eu não sou de trair!
Porque para mulher, já chega ela e se tenho aqui o alimento quase todo em casa para comer, porque raio eu iria comer fora de casa?!
E nessa base de pensamento, foi o que eu comprometi-me com a minha esposa, com o segundo ponto...

-(Paulo) Olha Maria, já que estamos a ser sinceros um para o outro, vou então falar tudo o que eu penso e sem papas na língua.
Eu, como tu sabes, nunca fui um gajo de ciúmes. Gosto de olhar para uma mulher, conversar com elas, mas nunca passei e nem passarei dessa linha.
Tu sabes como é que eu sou, um pouco tímido, mas quando ganho confiança, as pessoas parecem que já me conhecem há anos, pois eu sou uma pessoa muito divertida e contagio quem esteja à minha volta.
Mas nunca faria alguma coisa que te provocasse infelicidade no nosso relacionamento.
E por eu ser assim, é a razão porque eu também não posso te dizer nada, por estares a olhar para este ou conversar com aquele. Só peço, para não passares a linha...

Paulo
Tenho 1.80, 80kg, corpo normal. Nem gordo, nem magro. Cabelo preto, olhos castanhos.
Sou cómico, divertido, responsável e adoro sexo. (Quem não goste, que mande a primeira pedra.)
Defeito: Não gosto que me mintam e retiro a confiança total depositada na pessoa que mentiu-me e sou um pouco ordinário em expressões desnecessárias. (Só às vezes.)

-(Paula) Mor, tu sabes perfeitamente...

Paula (Maria) – Esposa do Paulo
1.59, 52kg, corpo normal. Cabelo avermelhado cor caju, olhos castanhos.
Tímida , envergonhada, apaziguadora, muito social.
Defeito: (Pelo menos para mim.) É a timidez quando está normal. Com uns copinhos isso tudo desaparece.

-(Paulo) Espera, deixa-me concluir o raciocínio e depois podes falar. Como eu estava a dizer, só peço para não passares a linha sozinha, porque depois, pode não haver volta.
Eu detesto traição, como tu o sabes. Não o faço e não gosto que me fizessem a mim, mas, caso eu veja alguém que me despertasse a atenção, eu seria o primeiro a dizer-te e agradecia que caso aconteça o mesmo a ti, que sejas sincera do que estar a esconder-me e a mentir, pois isso para mim é a pior coisa que me podem fazer.
Não havendo sinceridade numa relação, o casal estando a mentir um ao outro, mais vale não haver casal.
-(Paula) Okay, acho justo. Mas, mor, eu não quero que te chateies comigo...
-(Paulo) E porque razão eu iria chatear-me contigo?
-(Paula) É que eu mentia-te a dizer que não tinha uma fantasia sexual. Há uns tempos que comecei a pensar nessa fantasia, para me excitar quando estava a ter relações sexuais contigo, mas, tinha vergonha de dizer-te... eu estava com medo da tua reação. Prontos, já disse!
-(Paulo) Ah, afinal sempre tinhas. E queres dizer qual? - Eu estava curioso, pois ela sempre tinha dito, que nunca tinha esse tipo de pensamentos... Mulheres, são todas iguais!
-(Paula) Desde há uns tempos que tens falado em fantasias sexuais e sinceramente, eu não estava a gostar da ideia, mas houve uma vez em que chamas-te-me de "puta", e eu até disse, "vais é chamar isso à tua mãezinha". A expressão, não me saiu da cabeça e fiquei excitada com o pensamento daquilo que tinhas-me chamado. Tanto que uma semana depois, que tu nem me falavas e eu sempre a tentar em reconciliar contigo, sempre à espera da ocasião para voltar acontecer.
Lembras-te daquela noite, em que eu te disse: "Volta a chamar-me puta" e quando tu o disseste, eu tive um orgasmo de uma maneira intensa, que até a cama molhei, parecendo que estava a urinar e sem controle do meu corpo? Eu nem sabia o que estava a acontecer, mas foi uma das melhor sensações prazerosas que tive na minha vida.
-(Paulo) E não hei-de me lembrar! Foi quando tu pediste-me para experimentar sexo anal que, até fiquei admiradíssimo, pois sempre vim com essa conversa e tu dizias sempre que não.
-(Paula) Bem, depois disso, comecei a imaginar uma fantasia... mas, fogo... não sei como dizer-te isto... Ai, que vergonha!
-(Paulo) Okay, agora já me estás a por fodido. (E este é um dos meus defeitos, se é que se pode chamar defeito, mas quando eu vejo que estão a tentar-me enganar ou a enrolarem-me, eu fico fodido com essa pessoa. Eu sou daquelas pessoas em que se confiarem em mim, eu sou 100% genuíno com elas, mas se me traem a confiança ou mentem, ai jasus, vai tudo logo no caralho.)
Fala logo, pá! É alguma coisa perversa ou vergonhosa?
-(Paula) Eu comecei a fantasiar contigo e com meu ex ao mesmo tempo. Prontos, já disse! Estás satisfeito...?

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⏰ Last updated: Nov 03, 2018 ⏰

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