Todas essas luzes
São todas solitárias, tristes no meio da madrugada
Dramas infelizes
E as almas de seus donos, assassinadas
As luzes se sentem cada vez mais sozinhas
Nada significa muito para elas
Preferem, de sua morte, serem as únicas testemunhas.
Afinal, se sentem em jaulas.
As jaulas emocionais nas quais estão presos
São feitas de lagrimas e
Maravilhosos remorsos
E rondados por fantasmas
Fantasmas do tempo
Tais fantasmas, te fazem ver quanto tempo perdeu
Depois de anos, tudo parece mais lento
E a morte, tal luz se rendeu.