Fiquei em choque com o que ele disse e me afastei deixando-o pegar ela que gemeu.

— Hmm...

— Mariana? — Chamei — Mari? Está me ouvindo? — Outro gemido — Amor, sou eu Vinícius. — Eu posso está sendo ridículo por está chamando-a assim sabendo da nossa atual situação, mas o que eu sinto no meu coração não entende. O meu coração não que aceitar.

Eu acho que amo essa mulher e vê-la desse jeito me deixa impossibilitado, irado e temeroso.

Seguro sua mão gelada e a acompanho quando entram com ela na ambulância. Ninguém que tenha amor a vida me impedirá de ir.
Porém parece que alguém não entende e puxa minha camisa quando estou prestes a entrar. Olho para trás e não vejo ninguém.

— Aqui em baixo. — Uma voz baixa se faz presente, olho para baixo vendo um garoto de aproximadamente sete anos, negro com os pés calçados por um tênis velho. Em sua mão ele tem uma sacola plástica e dentro parece conter um livro ou caderno, não seu b indentificar.

— Garoto eu não tenho tempo agora. — Digo para ele, para que possa entender e tiro uma nota de cinquenta reais do bolso e estendo para ele que olha sem entender.

— Não quero pedir dinheiro. E sim dá isso. — Ele estica a mão que está fechada com força, me entregando um pequeno papel. Abro e não entendo — Anotei a placa do carro. — Explica e eu não poderia ficar mais surpreso.

— Do carro?

— Sim senhor. — Abaixa a cabeça. — Como é o seu nome? — Pergunto e olho vendo que os paramédicos estão terminando para poder partir para o hospital, então me apresso.

— Jordan, senhor.

— Jordan, fique com esse dinheiro e faça um lance. Em breve verei você novamente.

Digo e vou entrar na ambulância.

— O que o senhor é da paciente? — Um deles Pergunta e minha vontade é socar sua cara.

— Sou o marido dela! — Sou direto em minha resposta o que o faz dá espaço para passar.

No caminho até o hospital eu passei o tempo inteiro pensando em como acabar com o desgraçado que fez isso. E não iria poupar nada, acabaria com a raça do miserável independente de quem fosse.

***

Ela deu entrada no hospital e imediatamente a levaram de mim. Fiz sua ficha dando os meus documentos porque não fazia ideia de onde os seus estavam e fiquei de levar depois, principalmente o CPF.

Fiquei horas ali sem saber de nada, andando de um lado para o outro até avistar uma enfermeira.

— Mariana. Ela deu entrada tem algumas horas. — Perguntei gesticulando com a mão de tão nervoso.

— Ela ainda está no centro cirúrgico senhor. — Aquela resposta me dilacerou por dentro. Então era tão grave a ponto de levá-la para sala de cirurgia?

Me sinto culpado ao quadrado por isso. Talvez se estivéssemos juntos ela não estaria agora em  uma porra de centro cirúrgico. Penso em dona Aurora que á essa hora está a caminho de casa, sua prima que nem sequer desconfia de nada.
Eu não sei se fico aqui esperando ou se saio para tentar achar algo sobre quem fez isso.

Sento na cadeira, por fim decidindo que eu não saio daqui até vê-la e saber que está bem. Quero pensar positivo e me apego nisso.

Minutos se passam até que sinto uma mão em meu ombro. Estava com a cabeça baixa, quando a levantei me deparei com Pedro.

— Porque você está aqui? Não é por  minha afilhada que está aqui não, é? — Seu tom de voz é brando e preocupado.

 
— Não. A minha filha está bem. Lembra da Mariana? — Questiono, ele acente.

— Aquela que você levou ao barco? E por quem falou que estava apaixonado?

— Exatamente. — Olho-o nos olhos — Tentaram mata-la. — Minha voz falha.

— Como assim mata-la? — Indaga sério, tirando de dentro do bolso da calça o celular e discando um número rapidamente.

— Atropelaram ela em frente a sua casa. — Grunho.

— Ronaldo? Me encontre nesse endereço que vou te mandar. — Ele diz ao tal do Ronaldo do outro lado da linha, desliga em seguida e escreve algo em seu celular. — Estou contido cara.

Diz e eu não poderia ter um amigo/irmão melhor.

— E você o que está fazendo aqui?

Ele sorri.

— A Sara está grávida irmão. Vou ser pai. — A emoção em sua voz é palpável e eu fico feliz por ele. Esse sempre foi um grande sonho. — Ela passou mal essa manhã e eu a trouxe, mas não é nada grave.

— Que bom cara. Parabéns, ser pai é um presente divino. — Abraço-o dando tapinhas em suas costas quando ouço pigarrear e levanto o olhar vendo uma mulher loira e baixinha diante de mim.

— O senhor é o marido de Mariana... — Não espero terminar.

— Sim. Sou eu mesmo. Como está a minha mulher? — Me exalto assustando algumas pessoas quem me olham torto.

Que se fodam todos.

— Me acompanhe por gentileza.

...





Acho que dá para perceber que estamos no final dessa história.💜
Sei que tenho faltado com vcs, mas é pq a minha vida anda corrida, em breve pretendo contar para vcs o motivo 😍🙏

Bom, se dependesse do que eu queria fazer ainda com Vinícius e Mari, essa história iria se estender e muito. Entretanto estamos nela já fazem muitos meses e vejo que já é a hora de da um até logo a eles.

Por enquanto é só.

Até breve...

Até breve

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 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Kde žijí příběhy. Začni objevovat