O mundo da Voltas - Got7

Capítulo 2

Infelizmente a vida é cheia de surpresas, e a maior surpresa que eu tive em plena manhã foi essa. – Filha... queremos te contar isso a algum tempo... – meus pais disseram. Nós estávamos no café da manhã, que parecia interminável. – Nós vamos embora de Seul e vamos voltar para os EUA – aquilo quase me matou. – Mudar? Quando? – perguntei com uma certa preocupação com meus estudos. – Depois da sua formatura... – disseram para o meu alivio. – E por que não disseram antes? – perguntei. – Bem não sabíamos como você iria reagir... – papai disse. Depois da conversa com meus pais, fui para a escola, que estava um caos com a arrumação. Marina dando seus berros e quase esganando os alunos que estavam ajudando. Deixei minhas coisas na minha sala de fotografia e comecei a revelar as fotos em preto e branco. Cada uma com pessoas, alunos, jovens com expectativas e sonhos. Alguém abriu a porta da sala, revelando-se JB. – Oi... – disse sentando ao meu lado. Esquisitão. – Bom dia – falei. Ele pegou um álbum enfeitado e me deu. – Tome, é seu – disse mim entregando o item azul e dourado. – Que lindo.... Foi, foi você que fez? - perguntei. – Sim... sem querer descobrir que você ainda não tinha um álbum, então, fiz um – se levantou e foi embora. Eu nem agradeci, mas depois eu falo com ele. Depois de algumas horas de trabalho, depois fui para o salão, onde todos estavam arrumando as mesas. Tirei algumas fotos e fui para o campo de futebol, todos que estavam no time pediram para eu tirar mais fotos. Eu sem querer esbarrei em alguém que derrubou a minha querida câmera. – Ei? Você não olha para onde anda não? – nós nos perguntamos um ao outro. Quando levantei a cabeça, era o bonitão da escola. Park Jinyoung. 

 – Opa... foi mal – ele disse pegando minha coisas. – Você é a Josephine, não é? – perguntou. Não saiu uma palavra da minha boca. Fala alguma coisa Josephine, diga oi ou sim. – Sou... eu – falei divagar. – AH... bem estou ti procurando para tirar uma foto minha, sabe.... Capitão do time com a taça – falou timidamente. – Hum... sim... ah certo, pode se posicionar – pedi segurando a câmera. Ele fez uma pose segurando para o alto a taça e a medalha de ouro no pescoço. Nossa... ele não é tão feio assim né. – E então? Ficou boa? – perguntou. Eu senti seu respirar no meu pescoço, tentei não me iludir com o tipo de gente que ele é. Josephine, cuidado! Ele é como Tuan filha, segue a pista. – Ficou... bem tchau – dei as costas. – Ei!!! – ouvi ele gritar e veio até mim com um sorriso no rosto. Por que eu to ouvindo a musiquinha '' vai dá merda'' dentro de mim? – Você tem par? Para o baile? – perguntou. Cara... eu sabia. – Não, muito obrigado mas são pessoas como você que fazendo brincadeira idiotas com pessoas como eu – dei as costa e segue meu caminho firme sem olhar. 

Depois de uma manhã de surpresas, fui para o refeitório comer. Sentei no canto com uma mesa quebrada, onde ninguém sentava. Nem Marina, aquela filha da mãe apareceu. E para a minha tristeza Jinyoung sentou ao meu lado. O cara não desisti. – Você quer tirar outra foto? – perguntei direta. Ele, com um sorriso travesso disse. – Não, eu vou almoçar com você... até dizer '' sim'' – e comeu um hambúrguer. – Vem cá... a bola bateu na sua cabeça com força hoje? Por que já disse não!!! – ele riu com as minhas palavras, o que fez eu ficar vermelha. – Você é engraçada... – disse comendo. – Que tal nos irmos jantar semana que veem? – perguntou com charme. Eu já estava irritada com aquele garoto. Certo... vou ter que ir para o plano B. – Você quer saber de uma coisa – me levantei, peguei minha agua e joguei em sua cabeça. O mesmo se levantou encharcado, todo mundo viu. – Por que.... Você fez isso? – perguntou molhado. – Por que meninos como você gostam de usar meninas como eu – peguei minhas coisas e sair do refeitório. Fui comer na minha sala, que por acaso estava aberta. Quando entrei JB estava revelando as fotos que eu não tinha terminado. – Olá – disse ele sem olhar para mim. – Oi – falei sem jeito. Passamos a tarde construindo os memoriais com as fotos maiores, sem dar uma palavra um para outro.

No final da tarde nos despedimos e fui para o meu caminho. Não achei Marina para ir comigo. Ela deve estar ocupada tentando mata um por ai. De repente começou a chover forte, fiquei toda encharcada. E vamos dizer que, se você for para a escola de blusa branca e chover, você está correndo o sério perigo de ficar quase amostra seu sutiã. Andei mais rápido, mas chover só fez piorar. Até que um carro encostou por onde eu estava passando. Pronto, vou morrer. A Janela do carro mostrou quem era. 

– Quer carona Jose? – Jinyoung fazendo o favor de me matar do coração. – Prefiro a morte – quando disse isso a chuva só se fez forte. – Tem certeza? – disse com um sorriso diabolico. – Tenho... – e então pronto, começou a trovejar e fazer frio. - ... Não – ele abriu a porta do carro e eu entrei. – Nossa.... você tá tremendo, quer que eu peça para ligar o aquecedor? – perguntou– Quero – respondi – Kwon ligue o aquecedor aqui atrás, por favor – pediu. Cara, se eu não tivesse com frio, juro por Deus que ele tentou dar em cima de mim. Ele colocou seu casaco em mim e me abraçou. – Vai ficar melhor se você sentar no meu colo – COMO ASSIM JESUS? – Ata, é sério um negócio desse Park? - ele riu e disse. – Se não fizer isso, a temperatura do seu corpo vai baixar.... – levantando a sobrancelha. – tá, mas primeiro jure de dedinho que você não vai fazer nada comigo, Jure!- ele riu consigo mesmo – Por acaso você é alguma criança? – disse. – Por acaso quer que eu morra de frio, vamos Park, Jure – levantei o dedinho para ele e o mesmo fez rindo. Sentei no colo dele como fosse uma criança, o mesmo me abraçando, tive uma seria impressão que ele estava rindo. Ele me levou até em casa, me deixando na porta. – Obrigado – falei ainda com seu casaco. - Viu não fiz nada com você e ai ainda vai... – bate à porta em sua cara, Literalmente. Subi para meu quarto e depois de tomar banho percebi que fiquei com seu casaco.