Capítulo 4

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Isabelly

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Isabelly

Acordo no dia seguinte com uma puta dor de cabeça. Meu quarto está totalmente inundado pela luz do sol, que me faz gemer dolorosamente. Forço-me a abrir os olhos que estão pesados e as lembranças da noite passada me invade a mente sem piedade alguma.

— Para onde você quer ir? — Amanda perguntou enquanto dirigia. Levo o gargalo da garrafa a boca e tomo um gole grande da bebida.

— Tanto faz, me leva para qualquer lugar. — Viro a garrafa outra vez e o líquido queimando em minha garganta e meu estômago vazio.

— Que tal a orla, podemos nos sentar e conversar um pouco — sugere. Faço não com a cabeça.

— Não. Eu quero dançar — digo e ela sorri.

— Então vamos dançar! — fala animada e acelera o carro.

Em questão de minutos chegamos ao centro da cidade e logo Amanda estacionou o carro em frente a danceteria. Pela fila que tinha do lado de fora, imaginei que a casa estivesse lotada e eu não errei na minha dedução. Assim que entramos eu fui direto para a pista de dança, seguindo o ritmo dançante com a minha estimada garrafa na mão e enquanto dançava, tomei mais um gole exagerado e gostoso da bebida, e me joguei no ritmo eletrônico. As luzes piscavam, ofuscando a minha visão, as pessoas se esbarravam em mim e isso me incitava a continuar. Três músicas depois, eu já estava em paz comigo mesma e a bebida já havia acabado. Para o meu desagrado, o DJ pôs uma música lenta e vi que era a hora de ir atrás da fonte. Cheguei ao balcão do bar e pedi outra garrafa de vodca, me sentei na mesa, e Amanda logo se acomodou a minha frente. Só então iniciei as sessões de lágrimas e de lamentações...

— Droga! — resmungo e me esforço a sair da cama para ir até o banheiro. Abro a porta e me encosto no balcão, apoiando minhas mãos nele e me olho no espelho. — Eu estou uma droga! — sibilo com um tom baixo. Através do reflexo do espelho noto uma toalha de banho felpuda e azul-marinho estendida no suporte e me viro de frente para ele, para ter certeza de que não estou tendo alucinações. Meu coração acelera no peito e eu engulo em seco. Saio do banheiro, voltando ao meu quarto e então vejo a sua mala ao lado do closet. A porta do quarto se abre e lá está ele com uma bandeja de café da manhã em mãos, me encarando.

— Oi, amor, bom dia! — Ele diz com uma naturalidade incrível. — Fiz isso para você. — Em silêncio, observo Greg caminhar até o criado mudo e depositar a bandeja sobre o pequeno móvel. Ele ajeita o seu corpo e me olha intrigado. — Nossa, você está horrível! Está tudo bem? — A pergunta é como um tapa forte e estralado na minha cara.

— Não, não está nada bem! Onde você estava? — inquiro puta da vida.

— Querida...

— Não Greg, sem enrolação. Onde você estava? — Repito a pergunta. Ele fecha os olhos e passar as mãos pelos cabelos duas, três vezes.

9. A Redenção do CEO - RETIRADA 1° de FevereiroWhere stories live. Discover now