Capítulo 3

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Isabelly

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Isabelly.

Sentir seu corpo duro e firme bater contra o meu e suas mãos grandes, e quentes apertar a minha cintura. A sua respiração quente afagou a minha pele e Deus, sinto que estou derretendo de tão quente que estou ficando. Por fim, o perfume cítrico invadiu os meus sentidos, fazendo o meu coração bater mais forte dentro do meu peito. Suas írises azuis parecem querer desvendar a minha alma. Isso é aterrorizante, embora eu nem tenha tantos segredos assim. Contudo, ofego quando os seus olhos encontram a minha boca e se mantém ali por longos e desejosos segundos. Eu não deveria, não posso na verdade, mas devo confessar, nesse momento estou ávida por um beijo seu que está prestes a acontecer. Droga, Amanda, você está noiva e deveria se afastar! A voz da razão aponta, mas, a merda toda é que eu quero muito esse beijo, quero sentir o seu gosto na minha boca, na minha língua. Ou, Deus, que maluquice é essa que eu estou pensando? Rogo mentalmente. No entanto, somos interrompidos por uma buzina e não sei dizer se estou frustrada pelo fato desse beijo não acontecer, ou irritada por sua audácia em me tocar desse jeito. Irritada seria a melhor saída para essa droga de constrangimento. É isso.

— O que pensa que está fazendo? — rosno possessa assim que nos afastamos. O gostoso... Merda! O desgraçado faz uma cara de surpresa e observo as suas retinas escurecerem no mesmo instante.

— Salvando você! — Ele rebate com seu maldito tom seco. Sério? Que droga de desculpa esfarrapada é essa? Começo a rir escandalosa, mas não se enganem, é só uma maneira de disfarçar toda a minha frustração e claro, o mico também. O meu sistema de defesa agindo de um jeito bem desengonçado, vamos assim dizer.

— Por favor, Ávila, da próxima vez seja mais criativo. — Cuspo as palavras e saio de perto dessa louca perdição sem lhe dar a chance de rebater. O cachorro ainda me chamou de maluca e em um gesto infantil e atrevido, mostro-lhe o meu dedo do meio, entrando no trânsito em seguida. Merda! Merda! Merda! Grito mentalmente quando percebo que o meu corpo reclama aquele maldito toque! Nem com o Greg eu me senti tão arrebatada de desejo quanto me senti por um simples beijo. Pior ainda, que nem aconteceu! Se orienta, Belly! Me repreendo. Está na cara que aquele ogro é um predador nato, do tipo que usa e joga fora. Respiro fundo e assim que estaciono o meu carro na garagem interna do meu prédio, noto um carro vermelho estacionado.

— Droga! — Victor Leão já está me aguardando. Saio do carro, pego a minha bolsa e sigo para o meu escritório.

Do lado de fora, caminho pela calçada e admiro com orgulho o pequeno jardim, com seus refletores verdes e acima dele, em uma parede bege, tem a minha placa com as letras três D pretas destacando o nome da minha empresa "Sampaio Consulting Resseach & Adversory." Sorrio amplamente. Essa pequena empresa é o meu orgulho, mas isso vocês já perceberam. Lembro-me de quando me formei e meu pai quis montá-la para mim. É claro que não permiti. Esse era o meu sonho e apenas meu. Eu sei que ele quis apenas me ajudar, mas aí é que está, eu queria algo conquistado por mim, onde apenas as minhas mãos tocassem e eu estou chegando exatamente aonde eu quero. Com um suspiro, entro no prédio simples, mas com um design incrível e uma decoração luxuosa. Ele é simplesmente lindo, pequeno e aconchegante, bem o meu estilo.

9. A Redenção do CEO - RETIRADA 1° de FevereiroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora