capítulo》15

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Thomas - porque você fez isso seu desgraçado?- Perguntei a ele já chorando

Pai- por que sim, olha eu sou até um pai bonzinho pra você , matei seu irmão mas trouxe as cinzas dele pra você  

Falou me entregando a caixinha

Na quela época eu era uma menino muito bom,  mesmo depois de ter perdido a minha mãe, eu sempre fui um bom filho, mesmo o desgraçado do Digão não merecendo,  sempre fui cria da favela,  sempre via a dificuldade que minha mãe  passava na mão do arrombado do meu pai,  perdi as contas de quantas vezes eu fui entregar sextas básicas para famílias carentes,  claro que tudo isso eu fazia escondido do Rodrigo, teve uma vez que ele ficou sabendo disso e me chamou de viado,  Eu pensei que naquele dia ele fosse me bater,  mas não,  invés de bater em mim o desgraçado deu uma surra no Luan,  quando cheguei em casa encontrei ele batendo no Luan,  ele ainda olhou dentro dos meus olhos,  me lembro como se fosse hoje,  aquele olhar de nojo,  de superioridade

Rodrigo - isso aqui e culpa sua Thomas,  toda vez que você fizer alguma coisa que eu não quero, ou não goste quem vai sofrer e esse bastardo aqui -Falou empurrando o Luan no chão

Passei a minha vida toda alimentando  o ódio  que eu sentia por ele, com meus 17 anos meu pai começou a me treina pra assumi o Morro, eu me dedicava bastante aos treinamentos por que eu queria vingar a minha mãe e o meu irmãozinho e eu consegui matei aquele velho desgraçado assumi o Morro do Vidigal com o vulgo de TH, da quele dia em diante o Thomas não existia mas, o Rodrigo matou ele quando tirou a minha família de mim, desde então me tornei o TH dono do morro do Vidigal,  me tornei um homem frio,  não conseguia mas expor meus sentimentos,  passei a sentir ódio de tudo e todos,  odiava ver famílias felizes,  era quase impossível eu não me lembra da minha mãe e do meu irmão,  parei de ajudar as pessoas carentes,  os moradores do morro passaram a temer a minha presença,  não me olhavam mas nos olhos,  se possível mudavam até o caminho, trocavam de calçadas,  mas nada disso me incomodava não,  naquele dia eles passaram a conhecer o TH, o homem mal como as crianças me descreviam,  e tudo isso graças  a morte do meu irmão  e da minha mãe

TH NARRAMDO

Eu não consigo acreditar que o cara que matou minha família estava vivo, bem vivo planejando a minha morte com o meu primo, eu não tava conseguindo me controlar  precisava bater em alguma coisa, sair de casa com a minha moto Morro acima, fui pra um lugar que me trazia paz, eu sempre vinha pra cá com o luan antes dele morre, da que de cima da pra ver todo o Morro, eu fico pensando como seria legal se o luan estivese aqui  comigo ,  nunca tive uma infância normal, não podia sair muito por que se eu saísse o luan era espancado, eu nem sei como consegui fazer amizade com o Guto, grego, matariano, kaué e o déco, esse sim são a minha única família, fiquei la o resto da tarde  indo pra casa do a noite, precisava esfriar a cabeça ou com certeza mataria alguém pelo menos foi assim da última vez, fui pra casa encontrando a Aghata  seminua no corredo

TH- ta fazendo que porra nua aqui caralho? - perguntei pra mesma que não me respondeu, me aproximei dela  balançando seu corpo, oque fez ela solta um gemido de dor, so ai fui reparar em como ela estava acabada, será que foi eu quem fez isso? Eu não me lembro de nada, não é possível que eu tenha tido outro surto não dessa vez

TH - Aghata,  quem fez  isso com você ? - perguntei nervoso

AGHATA- foo-i o bruu-no-
Falou meio embolado

TH- vem vou te levar pro quarto - falei tentando pegar ela que ficou desesperada com o meu toque

.AGHATA- não TH, me solta ee-uu nã-o quee-ro!

TH-relaxe não vou fazer nada com você, so quero te ajudar

AGHATA NARRANDO

E assim ele me levou pro quarto me deu banho sem maldade pelo mesmo da minha parte

TH- bom é , onde tem aquele negosso? 

Ele parecia meio enrolado

AGHATA-. Segunda gaveta

Ele foi ate  la pegou uma calsinha  me me vestiu ela junto com  uma blusa dele que eu não imagino oque estava fazendo no meu quarto, logo depois me  colocou na cama deitada, saiu do quarto e depois de alguns minutos volto tomado banho e sentou no canto da cama

TH- oque o Bruno fez com tu? - perguntou calmo

Respirei fundo, era difícil falar sobre isso ainda  mas com o TH

AGHATA- ele tentou me estupra so que eu não deuxei então ele rasgou toda minha roupa e me bateu e depois  foi embora -Falei Ainda  chorando por causa das lembranças de alguns minutos atrás

TH- filho da puta, também ne Aghata quem manda você fica de papinho com macho - falou passando as mãos no cabelo repetidas vezes

AGHATA- não foi culpa minha, e ee-uu nã-o faa-lo....

TH- ta que seja  -Falou fechando a cara

AGHATA- posso te pergunta uma coisas? - perguntei depois de um tempo em silêncio

TH - pode

AGHATA- oque você tinha hoje de tarde? - perguntei não segurando a minha curiosidade

TH NARRAMDO

Porra essa guria sempre quer saber de tudo vei, que nada

TH- vou te apresentar no baile de sábado como minha fiel fecho -
Falei mudando totalmente de assunto

AGHATA- ma...

TH- não tem mas nem meio mas, vou te apresenta e acabo beleza 

AGHATA- tudo bem

Sai do quarto deixando ela lá, fui pro meu dormi e mais uma vez sonhei com o  maldito  do Digão, era sempre os mesmos sonhos,  o desgraçado matava a minha mãe e Luan e depois me treinava e eu matava ele, tinha tempo que eu não sonhava com ele, mas bastou eu descobrir que o filho da puta ta vivo pra essas malditas lembranças virem me atormentar novamente, como eu queria que meu passado fosse diferente, são graças a essas lembranças que me tornei um homem frio que sou.

Levantei da cama e fui pra cozinha beber um copo de água, quando noto um silhueta feminina, Sentada na mesa

TH - ta fazendo oque acordada a essa hora? - perguntei assustando ela

AGHATA - tive um pesadelo e não consegui mas dormi e você?

TH- Não é da sua conta

Ela murmura um hmm e subiu pro quarto,  bebi a minha água junto com um remédio retornado pro meu quarto

Vendida ao Diabo Onde histórias criam vida. Descubra agora