capítulo cinco

13 2 0
                                    

Não sabia o que fazer, mas precisava responder logo.
Zack me encarava impaciente por uma resposta.
- sim, Pedro é o meu namorado._ disse por fim
Senti o sorri se Pedro que ainda me abraçava, vi os olhos de Zack faiscarem de raiva, vi o de Lise se alegria.
- então acho melhor, cuidar mais da sua namorada._ disse Lise enquanto puxava Zack para ir embora.
Vi Zack mandar ela soltar o braço dele e os dois saíram separados, Zack na frente com raiva e lise atrás dele.
Esperei que ela sumissem de vista e me virei para Pedro.
- que merda foi essa?
Ele sorriu então tranquilamente respondeu.
- estava sendo um príncipe em cavalo branco que veio te salvar.
- príncipe?_ ironizei
Desde que conheço Pedro tudo o que ele faz e me perturbar e me irritar.
- sim um lindo príncipe
- e porque eu precisava ser salva, príncipe?
- motivo simples, você não tem namorado e não iria conseguir mentir até o final, eu te conheço.
O encarei com raiva porque era verdade, eu não sei mentir, eu odiava, e uma hora meu falso namorado iria ser descoberto e todo mundo ia me achar maluca.
- e agora?_ disse com raiva
Sentei na arquibancada.
Pedro se juntou a mim
- vou te ajudar, que tal dois meses? A gente finge namoro por dois meses você se livra do Zack e eu de Pâmela.
- Pâmela?_ perguntei sem entender
- uma garota que não sai do meu pé._ explicou
- já pegou ela né?
- já.
- safado, tenho pena dessas garotas que se apaixonam por você.
- aí, Clark me magoou._ ele sorriu irônico
- se a gente fizer isso, vamos precisar de regras._ disse.
- que regras?_ ele me olhou curioso
O sinal bateu me alertando que minha aula já ia começar.
- agora não dá, tenho aula, vai lá em casa seis hora e só saio do trabalho cinco._ disse
Ele concordou e eu saí correndo em direção a minha aula.
Tentei me livrar de um problema e acho que arranjei um.
Sinal bateu indicando que era o intervalo, mandei mensagem para Julia perguntando onde ela estava.
Biblioteca agora.
A biblioteca era no último andar, estava morta.
Esse dia estava muito louco.
Entrei na enorme Biblioteca e vi Julia sentada com um livro nas mãos e bebendo algo que não sei o que é.
Me sentei de frente para ela.
- você enfrentou a Lise?_ perguntou curiosa.
- acho que sim
- me conta tudo.
Contei tudo para ela menos a parte que envolve eu fingir ser namorada do irmão dela.
- como você se saiu quando ele disse que gostava de você?
- a lise apareceu._ disse.
- o que? Vaca
-agora eu tenho que ir minha última aula vai começar, graças a Deus
- mais tarde vou na sua casa._ disse
- pode ser amanhã? Tenho umas coisas pra resolver hoje.
Ela me olhou estranho mais concordou.
Depois de ter todas as aulas, peguei um táxi e fui pro meu trabalho.
Cheguei na lanchonete do Tim.
E coloquei minha roupa de garçonete.
Eu não precisava trabalhar, mas eu gostava de ter meu próprio dinheiro e pelo menos assim não ficava infiada dentro de casa.
- pra que você trabalha mesmo?_ Abbie a senhora de cinquenta anos que é um amor de pessoa me perguntou
- porque eu gosto._ disse sorrindo e lhe servindo um pouco de café.
- seus pais não são ricos?
-meus pais são, eu não.
- porque em vez de trabalhar, não sai e aproveita sua adolescência?
- Abbie eu gosto de te meu próprio dinheiro, e eu nem trabalho muito, são só quatro horas por dia, quatro dias na semana, e eu ainda posso conversar com você._ sorri
- menina teimosa._ ela sorriu de volta.- você precisa de um namorado.
Ia responder que não preciso de um, mas parece que Pedro me segue.
- ela já tem._ ele se aproximou e sorriu para Abbie
- minha doce, quem é esse gatinho.?
- ninguém._ disse tirando meu avental
- sou o namorado dela muito prazer._ ele beijou delicadamente as mãos de Abbie que corou
- que pedaço de mal caminho você arrumou Maggie.
- já vou indo._ disse para ela, lhe dei um beijo e depois me virei para Carlos meu chefe.
- até amanhã.
- até amanhã Maggie.
Puxei Pedro para fora.
Quando paramos do lado da sua picape preta novinha, me virei para ele.
- o que tá fazendo aqui?
- vim buscar minha namorada, você disse que saia as cinco._ ele sorriu
- só você mesmo.
O empurrei pro lado e entrei no carro, Pedro deu a volta e fomos em direção a minha casa.

Apenas suaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora