desejo

capítulo 11

Cecília
Acordei cedo, tinha sonhado de novo com Max.
Comecei a perceber que eu não iria conseguir me livrar dele não não pensamentos, e agora eu não sei se queria ainda me livrar dele.
Tomei um banho e coloquei um vestido lilás que tinha um decote em v na frente e um salto alto preto.
Peguei minha bolsa e fui para fora para chamar um táxi.
Mas ali estava ele, parado encostado no seu carro, com um terno azul perfeito, que o deixava de tirar o fôlego.
- o que faz aqui?_ perguntei assim que ele sorriu para mim
- não consegui dormir direito, pensando em você.
Eu queria dizer que também não dormia direito nos últimos dias, mas nunca essas palavras saíram da minha boca.
- ata._ foi tudo que disse
- precisa de carona?
Queria dizer não, mas tudo o que eu queria era ficar a sós com ele.
Meus sonhos já estavam me perturbando.
Apenas concordei com a cabeça e ele então abriu a porta para que entrasse.
- obrigada._ disse antes que ele fechasse a porta e desse a volta para entrar no carro.
Ele deu partida e saímos de frente do meu apartamento.
O perfume dele estava me enlouquecendo.
Tentei me concentrar na estrada e nos vários carros.
Parecia que levando um ano para chegar.
Ele abriu a porta para mim e então eu saí.
Caminhamos pelo o estacionamento até o elevador.
Cumprimentamos as pessoas que nos olhavam com curiosidade.
No elevador foi pior estávamos quase colados, tanto que pude sentir sua ereção.
Meu Deus do céu.
Respirei em alívio quando a porta se abriu e eu saí junto com as outras pessoas.
Entrei na minha sala e tentei focar no que fazer, mas não tinha nada, nenhuma audiência hoje, nenhum trabalho atrasado, apenas tinha que fazer umas ligações nada importante.
Aquilo não ajudou em nada, com a cabeça ocupada eu evitava pensar em Max.
Mas agora tudo que eu pensava era em subir e foder come ele.
Pelo menos assim acabaria de vez com meus sonhos eróticos.
Afinal não deveria ser grande coisa.
Andei de um lado pro outro, várias e várias vezes, o cheiro dele, sua ereção.
Como eu queria sentir aquilo de novo.
Sem raciocinar direito fui até o elevador, apertei o botão e subi.
Não queria pensar no que estava fazendo tinha certeza que me arrependeria e naquele momento eu precisava daquilo.
Passei por alguns conhecidos, então bati em sua porta.
Ele abriu em menos de cinco segundos.
- Cecília?_ perguntou
Sem pensar eu entrei e o puxei para dentro.