Capítulo 17 👩

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Derick

Delegado: e foi isso que aconteceu...

Mãe: porque fez isso filho? - chora com as mãos na boca. - hoje seria um dia pra eu sentir orgulho de você e não pra te ver desse jeito.

Delegado: Bom, precisamos leva - lo pra sela...

Eu: desculpa mãe! - digo com a cabeça baixa ela pega em meu rosto com suas duas mãos e me dá um beijo na testa.

Delegado: vamos! - me puxa pelo braço.

Passamos por alguns corredores até chegar nas selas.

Xxx: huuum... carne nova no lugar - todos riram.

Yyy: esse aí não é o filho do empresário? O que ele fez pra está aqui? - da risada

Com a cabeça abaixada caminho até a última sela onde tem 3 homens.

Vejo apenas três camas ...
E onde eu durmo?

Resolvo perguntar a eles e o mais educado deles responde:

Xxx: tá vendo essa coberta? - assinto - forra no chão e deita.

Ele tá de zoas né?
Semicerro os olhos pra ele e o mesmo me encara.
É parece que não está não...

Abro a coberta e sento encima.

Xxx: como se chama?

Eu: Derick.

Felipe: me chamo Felipe, mas pode me chamar de Podre. - assinto. - Esse aqui é o Luiz ou se preferir Cana e esse é o nosso chefe Marlon. - todos me encaram. - o que fez pra está aqui?

Eu: acusado de sequestro!

Felipe: quer um conselho? Nege até não houver mais argumentos!

Eu: eu me declarei culpado.

Felipe: como assim cara? - os outros ri de lado e eu dou de ombros - novato!

Eu: e você o que fez pra está aqui?

Felipe: assalto á banco. - arqueio as sobrancelhas.

....

No outro dia a tarde.

Enquanto passava as mãos em meu pescoço por causa daquele desconforto de dormir no chão o carcereiro me chama.

Carcereiro: visita pro Lisboa.

Me levanto rapidamente, sou algemado e levado pra fora.

Mãe: filho... como passou a noite?

Eu: bem! - sem mais.

Mãe: eu trouxe aqui alguém que pode te ajudar a sair daqui... - Wagner entra, instantaneamente viro meus olhos. - por favor filho!

Wagner: andei conversando com o delegado e enfim você sai daqui três horas.

Eu: eu não quero sua ajuda.

Wagner: se não receber minha ajuda pode ficar até um ano dentro dessa penitenciária.

Eu: eu corro o risco - encarando - o.

Wagner: vou reconsiderar sua resposta e vir te buscar daqui três horas, ok?

Eu: EU JÁ NÃO DISSE QUE NÃO QUERO SUA AJUDA? - me altero.

Mãe: filho para de orgulho, por favor você tem que sair daqui! - tenta me controlar.

Eu: eu não vou dever favor pra esse aí! Se for só isso que vieram fazer aqui então podem ir!

O Meu Milagre Where stories live. Discover now