[16] Asthma Attack

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“Ela provavelmente livrou-se do meu número.” Ele deu de ombros. “Eu não estou muito zangado, na realidade. Mesmo que seja uma porcaria.” Eu e ouvi-o suspirar e olhei para ele.

“Se te faz sentir melhor, eu acho que o Zac Efron é um grande rebaixo. Tenho quase a certeza de que ele é gay. Ou, pelo menos, é o que se ouve nos rumores.” Eu dei de ombros. Ele riu-se, ajudando-me com alguns pratos no lava loiça.

“Isso seria hilariante, se eles andassem a sair e ele fosse gay. Ela ficava mortificada.” Ele sacudiu a sua cabeça, sorrindo, enquanto imaginava o cenário. Eu assenti, agarrando um elástico do meu pulso e colocando o meu cabelo para trás, visto que ele se estava a meter à frente dos meus olhos.

“Acho que vou cortar o cabelo. Ter este cabelo todo dá muito trabalho e está sempre a meter-se na minha vista.” Eu resmunguei, puxando para trás as pontas que não ficavam no elástico.

“Eu acho que te fica melhor o cabelo comprido.” Ele disse. “Ele tipo, emoldura a tua cara. Eu não sei.” Ele corou, dando de ombros. Eu ri-me e assenti, ligando a máquina da loiça ao lado do lava loiça, indo para a sala de estar e sentando-me no famoso sofá vermelho.

Eu ainda só me tinha sentado à dois segundos quando o Zayn entrou a correr na sala, um olhar de pânico e completo medo na sua cara. Chamem-lhe instinto materno ou o que quer que seja, mas eu sabia na minha mente que algo estava errado com a Aimee.

Eu levantei-me, olhos bem abertos, esperando que ele dissesse algo.

“Nós não sabemos o que está errado, a Aimee está a ter proble-” ele começou, e o Liam carregou a minha bebé para dentro da sala. Ela estava a gemer e a tossir, os seus olhos vermelhos de pânico e preocupação.

“Ma-” ela começou, agarrando a sua garganta. Isto não acontecia há um ano, e o doutor disse-me que ela provavelmente não teria asma novamente.

“Não fales bebé, não fales.” Eu repeti, surpreendentemente calma. “Liam, trá-la para o quarto, eu tenho a bomba na minha mala.” Eu disse, agarrando a sua mão livre e praticamente arrastando-o para o quarto. A Aimee tinha começado a chorar, mas ela não fazia barulhos, só uns horríveis sons de engasgo.

“Shh, está tudo bem Aimee, está tudo bem...” o Liam disse-lhe, deitando-a na cama e fazendo festinhas no seu cabelo, enquanto eu procurava freneticamente o inalador pela minha mala. Estava sempre a meter-se à frente, mas agora, na altura em que era preciso, não aparecia.

O resto do grupo estava junto da porta, o Louis correu para mim enquanto eu corria as mãos pela minha mala, mas eu estava com tanto pânico e as minhas mãos estavam a  tremer tanto que eu mal conseguia mexer as mãos dentro da mala.

“Eu trato disto, bebé.” O Louis disse-me, virando a minha mala de patas para o ar. Maquilhagem, lenços, pastilhas, chaves, tampões, e outros itens caíram no chão, mas eu não estava embaraçada de maneira alguma. Os meus olhos fisgaram os chão pelo inalador, e eu peguei-o, sentando a Aimee e pressionando-o nos seus lábios, carregando no botão para encher os seus pulmões novamente.

Ali houve uma pausa grande e aterrorizadora, antes de a Aimee ofegou de forma barulhenta, tossindo e a respirar com dificuldade. O meu corpo ficou dormente  e eu segurei o inalador novamente junto dos seus lábios para que mais do propulsor dentro do inalador fosse para os seus pulmões e ela fosse capaz de respirar normalmente.

Depois de um minuto, enquanto o Louis esfregava as minhas costas suavemente e o ambos o Niall e o Harry apanhavam as minhas coisas para a mala, a Aimee estava a respirar normalmente. Ela ainda parecia assustada, por isso eu recolhi-a para o meu colo e embalei-a nos meus braços, que ainda estavam a tremer.

Motel 6 [Niall Horan] (Tradução em Português)Where stories live. Discover now