Capítulo V

225 11 0
                                    

ANTERIORMENTE 

  " Como nunca mais voltavas, decidi ir almocar fora. Ja agora, sera que reparas-te que deixas-te os documentos que supostamente irias levar ao banco, ca em casa? Curioso... Teras mesmo ido ao banco? Falamos melhor quando eu chegar! "

As primeiras palavras que sairam da boca do Kris ao ler aquela nota fora " OH MEU DEUS, ESTOU TRAMADO! "

É verdade, ele tinha deixado os papeis em casa. Os papeis que supostamente iria levar ao banco naquela manha. Mas o que a Stana nao sabia era que poderiam ser outros papeis que ele tivesse no carro. Muito atarefado, ele andou pensativo pela casa toda, a espera de arranjar uma boa desculpa que convence-se a Stana.

- Tamala, minha querida amiga, desculpa estar a chatear-te a um sabado de manha mas, precisava mesmo de falar contigo. - disse a Stana, apos ter batido a porta da sua amiga Tam e desta a ter aberto segundos depois.

- Oi querida, entra. Nao tem problema, eu notei quando me ligas-te que nao estavas mesmo nada bem. Senta-te. Queres comer alguma coisa? Beber?

- Nao, nao eu estou bem, obrigada Tam. 

- Entao conta-me la, o que se passa?

- Bem, hum... A verdade e que eu nao sei bem o que se passa. - disse a Stana um pouco confusa mas ao mesmo tempo um pouco chateada.

- Oh Stana, alguma coisa se passa! Ontem durante o jantar estives-te sentada a um canto da mesa, caladinha, mal tocas-te no prato do jantar. Foi algo que se passou naquela noite, certamente!

- Tam, eu liguei ao Kris ontem quando estavamos a ir para o restaurante, a perguntar se ele queria ir la ter e jantar connosco e, pela primeira vez na vida ele respondeu que tinha muito trabalho para acabar e que nao podia ir. 

- Oh querida, sabes como e... Ele trabalha num banco e os tempos agora estao dificil para todas as pessoas e ele pode ter tido algumas coisas para tratar de alguns clientes com dificuldades financeiras ou problemas relacionados com as contas, com dinheiro e ele ficou a tratar disso para que as pessoas nao ficassem penalizadas ou nao ficassem sem dinheiro nenhum nas contas.

- Hum, nao sei. Ao inicio achei que pudesse ser algum problema de saude que ele tivesse porque ele ja anda estranho a umas semanas. Depois quando falei com o Nathan, ele pensou na opcao do Kris me poder estar a trair, mas eu nao acreditei e ate me chatei um pouco com ele mas a verdade e que novamente, esta manha, ele saiu de manha cedo dizendo que tinha de entregar uns papeis no banco e enquanto ele foi eu fiz umas arrumacoes na sala e encontrei uns papeis do banco que presumi que fossem aqueles que ele iria levar ao banco.

- Isso e realmente muito estranho mas querida, nao penses no pior! Ate podes ter razao e ele pode estar com um problema de saude mas porque razao ele nao te contaria sobre isso? E nao penses que e uma traicao porque voces estao juntos a 8 anos! Isso e muito tempo e se ele quisesse ja te tinha traido. Volta para casa e fala melhor com ele. Confronta-o e logo ves o que ele te diz. Agora nao penses o pior porque pode ate nao ser nada, ok?

- Ok Tam, obrigada por esta pequena conversa. Eu amo-te! - disse a Stana um pouco mais animada, abracando a amiga.

- De nada Stana, e para isso que as amigas servem! Tambem te amo! 

A Stana pegou nas suas coisas, despediu-se da amiga e agradeceu mais uma vez. Ela saiu e foi para casa. Ela tinha de confrontar novamente o Kris mas agora, ela queria a verdade!

Assim que a Stana saiu, a Tamala continuou a pensar no tema daquela conversa, que a verdade e que se o Kris ja andava estranho a alguns dias, poderia haver ali alguma coisa que nao batia certo. Ela pensou em ligar ao Nathan, perguntando a opiniao dele sobre o que acabara de ouvir da amiga mas decidiu nao ligar. Ela nao queria preocupa-lo.

A Stana entrou em casa e sentiu um cheiro a queimado. Colocou as suas coisa apressadamente na mesa, tirou o casaco e correu pela casa toda a ver se estava algo queimado. Quando passou a porta da casa de banho, reparou que a porta estava fechada. Logo lhe passou pela cabeca que afinal poderia ser verdade e o Kris andava mesmo a trai-la e que ele se decidira matar. Ela bateu a porta, chamando pelo nome dele mas, nao obteve resposta. Decidiu entao arrombar a porta, como lhe tinham ensinado para as gravacoes de Castle para quando ela tivesse de derrubar as portas caso acontecesse algo como neste caso. Ela la derrubou a porta e quando entrou, viu velas por todo o lado, petalas de rosas pelo chao e o Kris deitado na banheira, com um radio ao lado que colocou a tocar assim que ela entrou.

- Mas que raio vem a ser isto? Eu pensei que a casa estava a arder pois cheira a queimado por todo o lado, corro por todo o lado a procura do local do fogo e quando passo por aqui vejo a porta fechada e tenho de a arrombar porque tu nao respondes quando te chamei? Eu pensei que tinhas decidido pegar fogo a ti proprio e que tinhas pensado matar-te! Porque nao respondes-te quando chamei pelo teu nome?

- Desculpa amor mas eu queria fazer-te uma surpresa. Desculpa. desculpa, desculpa. Eu pago pela reparacao da porta agora por favor acalma-te e chega aqui perto de mim.

- Tu assustaste-me! Podias ao menos ter dito que estavas aqui ou algo para que eu nao arromba-se a porta e para nao me deixares neste estado de nervos e preocupacao!

- Desculpa, desculpa, desculpa. Nao era minha intencao por-te neste estado, so te queria fazer uma surpresa!

- Por favor, da proxima que pensares fazer algo do genero deixa a porta aberta!

- Eu prometo que sim amor, agora chega aqui...

Sem pensar, ela comeca a tirar a sua roupa para ir ao encontro do seu amado na banheira mas, derrepente lembra-se que queria falar com ele sobre o que tinha acontecido naquela manha. Sobre os papeis que ele deveria ter ido levar mas que deixou em casa.

- Nao, espera. nos precisamos de falar sobre o que aconteceu esta manha. Tu mentiste-me... Tu nao foste ao banco e eu tambem nao faco ideia de onde foste.

- Tens razao, eu menti-te. Eu nao fui ao banco. Eu fui a outros lugares mas eu pretendo explicar-te tudo, se me deixares. Por favor senta-te aqui junto de mim para que possamos falar.

Inevitable LoveWhere stories live. Discover now