Anastasia, uma jovem brilhante e obediente ao Senhor que encontra em meio a dificuldades tanto financeira e tanto com a saúde mental de sua mãe. Precisando de um emprego urgentemente para ajudar em casa. Sua amiga acabar indicando um emprego. E send...
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Anastasia :
A dor, às vezes, surge e tenta-me sufocar, assim como a culpa. Não consigo compreender o motivo pelo qual sinto tanta dor. Talvez seja por ver minha mãe naquela clínica e não poder fazer nada por ela. Tem hora que não dá para ser cem por cento, uma hora ou outra eu desmoronarei. Mas confio em Deus e sei que ele vai me sustentar até minha mãe melhorar, eu e meu pai estamos bem próximos. Mais ainda dói lembra do que ele fez, não que eu não perdoei ele, pelo contrário eu perdoei. Só não esqueci o que ele fez, mas estou tentando fazer o impossível para não deixar o ódio florescer em mim.
Hoje volto trabalhar na casa do Samuel, sinto que não será igual como antes. Mas não me importo, estou voltando devido à, mel, eu amo muito ela, é também somos iguais. Temos nossos pais, mais ainda por cima sentimos falta da nossa mãe, talvez foi por isso que nos aproximamos tanto. Ambos sente falta da mesma coisa, mas sei que tudo será resolvido em breve.
— Ana?
— Oi, Henrique.
— Esta tudo bem?
— Está, só estava pensando em tudo que vivi essas duas semanas e como eu e Melissa somos tão parecidas. — Respondi levando a xícara até os lábios.
— Entendo, vai dar tudo certo prima. — Ele respondeu
— Bom dia, meninos, qual é a conversa?
— Nada de, mas, só coisas de trabalho. — Respondi pondo a xícara em cima da mesa.
— Então ta, já vou indo para clínica com Simone. E veremos como tudo será. — Meu pai respondeu colocando um pouco de café na xícara.
— Tudo bem, pai, mas hoje eu não irei com vocês. É melhor irem vocês dois. Não minta e não deixe a Simone mentir também. Sei que não será fácil, mas agora é a vez de encará-los e resolver o passado. — Respondi me colocando de pé.
— Sei querida, agora vou indo. Simone tá no carro me esperando, qualquer coisa te ligo OK. — respondeu r depois saiu.
Olho para porta e me lembrei da minha mãe, que tudo ocorra bem. Deus ajude ela aceitar ajuda dele, eu prefiro que ela saiba da verdade do que se enganada e depois nos odiar.
— Bom, eu já vou indo, quero fazer uma surpresa para Mel.-Falei pegando minha mochila.
— Tenha um ótimo dia, Ana, eu também vou caçar alguma coisa para fazer. — Henrique respondeu ficando de pé.
— Obrigado e para você também.
Caminho pelo jardim da casa do meu pai é depois atravessei a rua é vou na direção do jardim do Samuel, Mel deve esta dormindo ainda, farei uma surpresa para ela. Entrei na casa sem bater na porta, só ouvi as moças rindo e conversando, passo por elas dando lhes bom dia e depois subo as escadas em direção ao quarto de Mel.
