O fantasma está preste a acerta o peito do Peter. Eu entro na frente e abraço o Peter com todas as minhas forças.

Sinto o momento exato que a espada toca minhas costas e simplesmente some. Olho para trás depois de alguns segundos, vejo o fantasma se contorcendo e logo sumindo.

Solto o Peter e vejo ele com os olhos arregalados de preocupação, ele deve pensar que eu sou louca.

- O que aconteceu, Laura, por que você estava chorando?

Depois de tudo que aconteceu, eu tenho que contar.

- Eu... eu fui atacada por um fantasma, eu posso vê-los, e eles às vezes podem me atacar.

Meu coração está batendo forte no peito, estou com tanto medo da sua reação.

- Eu vi você falando sozinha, agora eu entendo o porque...

Ele me viu falando com fantasmas? Quando?

- Quando...como você sabia?

- Eu... te segui, olha me desculpa, eu sei que isso não é muito legal, mas eu não quero você em perigo.

Provavelmente quando fui para a casa da Sarah...

- Eu queria poder ver o que você vê, Laura, pelo menos eu poderia tentar te proteger...

Ele diz as últimas palavras em um sussurro que me faz estremecer.

Ele pega minha mão, me puxa contra ele e me segura com força em seus braços.

Eu não me mexo, incrédula, minha cabeça contra seu peito musculoso.

- Eu acho melhor irmos para casa, você tem que cuidar dos seus joelhos, e você está muito pálida, parece cansada.

Ele estende a mão e eu a pego. Um belo sorriso brota em seus lábios e eu me derreto.

Nós voltamos para a mansão. A jornada paracia interminável... Usar meus poderes me cansou muito!

O Peter me acomoda no sofá da sala de estar e me pede para esperar.

Ele volta rapidamente, com um kit de primeiros socorros na mão. Ele ainda parece muito preocupado.

Ele senta ao meu lado e me entrega o kit, antes de virar a cabeça para o lado oposto.

A princípio fico surpresa, mas olho para meus joelhos e vejo um pouco de sangue.

- Sinto muito, eu queria poder te ajudar, mas nós, vampiros...

- Eu entendo, não se preocupe, você já fez muito.

Começo a preparar tudo para eu limpar meus joelhos.

- Você está com dor? Faz muito tempo que eu não sinto... uma dor física.

- Está só arranhado, mal dói.

Ele parece duvidar de mim e dá uma rápida olhada na minha direção. Ele é um fofo.

- O que exatamente aconteceu lá?

Eu não quero pensar sobre isso, mas entendo sua curiosidade.

- Foi um guerreiro que morreu há muito tempo atrás, um caçador de criaturas sobrenaturais... Ele pensou que sua missão fosse exterminar seres como...nós.

De repente, ele levanta a cabeça e me encara. Ele parece surpreso e perplexo ao mesmo tempo, como se ele não fosse capaz de assimilar o "nós".

- Mesmo em que eu não esteja certa das minhas habilidades... eu posso falar, interagir e aparentemente fazer eles desaparecerem.

- Isso é realmente...incrível, por que você não nos contou?

- Eu nunca me senti preparada e sempre tive medo da reação de vocês.

- Você é frenquentemente atacada?

- É a segunda vez... A primeira na casa abandonada.

- Eu também senti algo ali, mal consegui andar, foi muito estranho...

Eu limpo meu outro joelho. E o Peter vira a cabeça novamente.

Olho para ele por canto de olho e não consigo resistir em passar a mão em seus cabelos.

Ele rapidamente vira a cabeça e nossos olhos se encontram. Ele parece gostar do carinho.

- Vou te ajudar a subir.

Ele diz e em um movimento sem qualquer esforço, ele me tira do sofá.

Encosto minha cabeça em seu peito e em esfrego meu rosto controle seu torso com cheiro irresistível.

- Não seja uma garotinha má, comportasse.

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Próximo capítulo vai pegar fogo. Quem me pediu tanto hot, relaxa, sua hora chegou.

Esse capítulo ficou grande, devo demorar um pouco para postar o próximo, estou na roça e a internet daqui tem limite.

Não me matem.

Bjsss.



Is it love? PeterWhere stories live. Discover now