[12] New York City

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“Wow.” Eu respirei.

“Hey, aqui em Nova Iorque, onde é que tu e o Jake vivem?” ele perguntou.

“Oh, ao longo da fronteira de Ohio, nós estamos muito longe deles.” Eu recordei-o, dirigindo-me para o lado dele, no banco grande e descansando a minha cabeça no seu ombro. Só me ocorreu agora que eu estava mesmo, mesmo cansada.

“Tu estás-me a distrair e nós estamos numa ponte. Queres que nos despistemos da estrada?” o Niall brincou.

“Porque haveria eu de te distrair?” eu perguntei. Ele corou e encolheu um pouco os ombros. Eu percebi que por ele ser irlandês, ele corava com facilidade. Há umas noites ele desejou que a sua cara não ficasse tão vermelha, e eu pensei que era algo adorável.

“Bem, primeiro, tu cheiras mesmo bem. Baunilha? Com pêssegos, talvez?”

“É chamado Pure Seduction da Victoria’s Secret.” Eu admiti, encontrando-me a ficar vermelha. Eu podia sentir a minha cara a ficar quente, como se estivesse em chamas, e eu cobri a minha cara.

“Aí está o que eu não entendo; Porque lhe chamam isso? Eu não preciso de nomes vistosos, simplesmente digam-me o que é suposto cheirar!” ele respirou, rindo-se comigo. Ele enrolou o seu braço em minha volta e eu sorri.

“Nós temos o nosso perfume chamado Our Moment, e eu estava tipo, o que raio é suposto isso significar? Cheira a lavanda, por isso chamem-lhe lavanda!” ele continuou a resmungar. “Eu fui negado.”

Eu encontrei-me a explodir e a rir dele, e no início, eu não o imaginava tão barulhento e engraçado. Por alguns momentos nós ficámos em silêncio, e eu simplesmente me esqueci que estava ali, os meus olhos a ver a Estátua da Liberdade e as luzes da cidade.

“Depressa, consegues tirar um dos cachecóis da minha mala? Na parte de trás, com a Aimee. Eu preciso de esconder a minha cara.” Ele lembrou. Eu assenti e gatinhei para a parte de trás, abrindo a sua mala e tirando um cachecol grande e de flanela.

“Tu já usas-te isto antes?” eu perguntei, enrolando-o em volta do seu pescoço. Ele sacudiu a sua cabeça.

“Bom pensamento, aliás. Mais ou menos.” Ele suspirou enquanto entrávamos num túnel no subsolo.

“Eu devia acordar a Aimee para isto, mas não quero que ela tenha problemas a dormir. Porque estamos a ir para o subsolo, de qualquer maneira?” eu elevei uma sobrancelha.

“É por aqui que entramos na ilha. É numa espécie de ilha, ou alguma coisa do género. Agora, quando entrarmos lá, eu sei de um bom hotel onde podemos ficar. Eu faço-os saber que ninguém dirá que lá estamos, eu sou próximo do gerente.” Ele explicou. Eu assenti, continuando a espreitar pela janela.

“Estas ruas! Elas são tão pequenas!” eu disse. “E oh meu deus, os arranha-céus são tão grandes.”

“É por isso que são chamados arranha-céus, babe.” O Niall disse. Eu rolei os meus olhos enquanto nós íamos pela cidade. Eu só tive um rápido vislumbre do Times Square, estava muito longe para ver. O tráfico era imenso como eu imaginava, mas antes de demorarmos muito tempo, nós estávamos a estacionar num grande parque para carros.

“Aqui, nós pudemos entrar por esta porta de trás.” O Niall disse, apontando para uma porta com um elevador. Eu assenti e procurei a minha mala, mas o Niall foi mais rápido que eu. Eu sorri e comecei a tirar o cinto da Aimee, que estava a murmurar coisas no seu sono.

“Shh.” Eu sussurrei, agarrando-a próxima do meu peito enquanto nós saímos do carro e o Niall o trancava.

“Ninguém sabe da tua matrícula, certo?”  eu verifiquei.

Motel 6 [Niall Horan] (Tradução em Português)Onde histórias criam vida. Descubra agora