O POETA E O CAVALEIRO

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Sinopse: Findomundo ficava muito longe, lá no fim do mundo. Era uma cidade pacata, risonha e livre. De tempos em tempos o povo votava para rei, príncipe, princesa, ministro, deputado, marquês e até para ladrão. Só não elegiam Ministro da Guerra. Para que exército se não haviam guerras nem vontade de guerrear? Assim, cada um cumpria seu papel do melhor jeito e o povo era feliz na sua simplicidade. Um dia, porém, um estrondo abalou céu e terra. Com o estrondo, a chama cuspida para o céu feito um relâmpago e um rugido infernal. Correria, pânico e muita gente embaixo das camas. Quando o medo se instalou no Findomundo, eis o milagre: vindo não se sabe de onde, Dom Pendragon de Cantalupo, o caçador de dragões. Que preço pagaria Findomundo por tanta benevolência?

 Que preço pagaria Findomundo por tanta benevolência?

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RESENHA: Não se trata de outro que não o nosso país. Pedro Bandeira utiliza de uma fábula envolvendo realeza, súditos, cavaleiro e dragão para mostrar ao povo que, muitas vezes, ele é manipulado por meio de artifícios inexistentes, pelo medo, pela opressão.

Um país livre, onde até mesmo o rei e o ladrão eram eleitos pelo povo, passa a ser ditado por um viajante desconhecido e manipulador, que se julgava um herói combatente de dragões. Um viajante em sua armadura, presunção e arrogância que destituiu o próprio rei de "Findomundo". Logo começou a cobrar impostos abusivos, prender as pessoas que discutissem suas decisões, fechar bibliotecas e impedir que um poeta abrisse a boca para recitar suas poesias; afinal, não queria que a população se distraísse e começasse a ter suas próprias ideias. É bem mais fácil persuadir a ignorância, não é mesmo?

Pedro Bandeira utiliza do seu impagável humor para contar uma história triste, mas com promessas de final feliz. E ainda fazer uma clara crítica a cultura de nosso país.

 E ainda fazer uma clara crítica a cultura de nosso país

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RESENHAS DE LIVROS DO PEDRO BANDEIRAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora