~ PRÓLOGO ~

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[[LIVRO EM DEGUSTAÇÃO]]

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Sejam bem-vindos!

Se você está chegando por aqui agora, aconselho que leia as informações que estão em postagens anteriores, se já leu e sabe que esse é o spin-off de "Quando os Caminhos se Cruzam" ótimo! Vamos em frente 😉

Querido leitor
Vamos começar mais uma aventura juntos? A partir de hoje conheceremos a história de Valentina e Gustavo! As postagens estão programadas para uma vez na semana (podendo haver imprevistos), mas quem já acompanhou QOCSC sabe como costumo escrever e lidar com a rotina de postagens. Este é um dos nossos meios de comunicação e eu sempre darei informações para vocês.
Agora chega de papo, vem ler ⬇️

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Valentina

Diante dos olhares e gargalhadas começo a puxar e a soltar o ar seguidamente, todos que apresentaram seus trabalhos sobre família, foram aplaudidos no final, mas o mesmo não acontece comigo e à medida que as gargalhadas aumentam parece que a sala de aula vai ficando cada vez mais apertada. Estou sufocando... sufocando.  Preciso sair daqui!

— Lixo! Valentina veio do lixo! — ouço Nina repetir pela última vez antes que eu deixe a sala correndo.

Porta a fora sigo em disparada pelos corredores do colégio indo para qualquer lugar que seja o mais longe possível dos deboches feitos pelos meus colegas e principalmente de Nina. Meu Deus! Ela tem só dez anos, assim como eu. Por que foi tão cruel comigo? Crianças nunca deveriam ser cruéis umas com as outras.

Meu coração bate no mesmo ritmo em que corro — rápido, muito rápido. E na tentativa de correr o mais depressa que posso, numa passada descompassada embolo as pernas e vou de joelho ao chão. Droga! E se a dor e vergonha pelo que acabara de acontecer na aula não fosse maior, talvez eu ficaria aqui no chão choramingando por esse ralado, mas não fico, levanto-me rapidamente limpando a mão na bermuda do uniforme e retomo minha corrida.

Refugio-me em qualquer canto onde não há ninguém por perto e encolhida nele deixo as lágrimas escorrerem livremente pelo meu rosto sentindo pela primeira vez o sabor amargo de ser alvo de deboche.

A dor da mágoa e da vergonha se misturam ao meu peito fazendo latejar e doer cada vez mais. Choro soluçando alto até que a boca fique seca e o ar me falte. E então, cansada passo a chorar baixinho e apenas um soluço contido escapa pela boca.

— Caramba, Valentina! Eu procurei por você no refeitório. O que está fazendo aqui na quadra? É hora do recreio, vamos lanchar — Gustavo fala com a voz ofegante.

Permaneço debruçada com o rosto enterrado entre meus joelhos.

— Valentina?

Não respondo.

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