_ Está tudo bem? Perguntei ao abrir o portão.
_ Sim.
Notei o seu rosto corado e entramos em casa. Nora subiu direto para o quarto, e a segui depois. Estava no banho, a porta entreaberta. Entrei.
Estava só tomando banho e me viu. Lançou-me um olhar lascivo e sorriu como um convite. Aceitei, tirando a roupa rapidamente e entrando no box com ela.
Passou o sabonete pelo meu peito, quando a abracei. Peguei dela e terminei de me ensaboar, guardei e me enxaguei. Voltei a abraça-la.
_ O que achou deles?
_ Seus pais são ótimos.
_ E...?
_ O que?
_ Por quê você está tão calada?
_ Estou meio alta. Fico triste quando bebo demais.
Achei graça disso _ As pessoas bebem para ficar alegres, sabia?
_ Não funciona comigo.
Beijei os seus lábios e toquei a sua pele nua sobre a água quente. Depois beijei o seu pescoço e os seios. Sugando a água que estava sobre eles.
Levantei ela em meu colo para penetrar o seu corpo. Nora ofegou ao me sentir. Falou o meu nome. Beijei a sua boca.
Depois do banho, deitamos na cama sem roupa. Puxei o cobertor sobre nós.
_ Por quê você escolheu Medicina? _ falou do nada.
_ Porquê _ parei e enfiei os dedos em meu cabelo respirando fundo, buscando um jeito de explicar.
Ficou sobre mim esperando o resto da frase. So os abajures nos iluminavam.
_ Você não é como a Yasmin. É mais alegre. Já se sentiu entediada?
_ Sim.
_ O que faz quando fica entediada?
_ Me distraio com qualquer coisa.
_ E se nada te distraisse?
_ Seria um inferno, mas nunca aconteceu.
_ Comigo acontece. Eu escolhi ser neurocirurgiao, viver para o trabalho. Talvez isso tirasse o meu tédio.
_ O que mudou?
_ Você tirou o meu tédio. Minha cabeça me deu uma trégua, eu não fico mais pensando o tempo todo. Nem sei se penso, so sinto.
Beijou o meu queixo e foi descendo pelo meu corpo e tirando o cobertor. Chegou ao meu ventre e sorriu.
Fiquei em suspense, até que ela pôs a boca na ponta do meu pênis e girou a língua por toda a glande me causando um arrepio na espinha.
Deslizou pela sua garganta e começou com um vai-e-vem que me enlouquecia de prazer.
Tirei uma foto da mulher adormecida, com apenas o quadril coberto com o cobertor todo enrolado. Salvei no meu celular.
Não a veria durante a semana. Foi um acordo que eu fiz com os meus pais. A escola e o meu trabalho deveria ser o meu único foco durante a semana. Levaria sua fotografia comigo.
Foi estranho ter essa conversa de namorada so agora. Houve um tempo em minha adolescência em que eu tive amigos e garotas, mas somente agora os meus pais colocaram regras.
Algo dentro deles devia avisa-los que agora era pra valer. Que esta mulher era aquela que tinha a capacidade de me causar um grande estrago ou de curar a minha alma.
Eu tinha uma teoria. De calção e camiseta, desci para a cozinha e fiz café. Se minha teoria estava certa a Nora desceria as escadas a qualquer momento. Aguardei encostado na pia.
A sala e a cozinha eram separada por uma copa. Pude ver a loira em um mini vestido de alcinha. Suspirei quando notei, pela falta de vinco no tecido, que ela estava nua por baixo. Desviei o olhar das suas coxas para a mesa posta.
_ Bom dia, lindo _ beijou meus lábios com hálito de hortelã.
_ Bom dia, deliciosa _ abracei seu corpo pelo quadril sentindo o tecido macio ao toque.
_ Gostou do vestido?
_ Gostei muito. Até perdi a fome.
Sorriu e se afastou indo sentar a mesa. Mexeu no celular sobre a mesa e se serviu de café. A imitei, reparando nas sua reações. Me mostrou a mensagem da Yasmim. Dizia para ela pedir os meus contatos porquê eu iria embora hoje. Deixei os meus contatos salvos no seu celular e devolvi para a Nora.
Começou a olhar as minhas fotos diante de mim e me comparava com cada uma delas me deixando tímido.
_ Para _ pedi com o olhar.
Ela tirou uma foto de mim e sorriu.
_ Isso foi... _ protestei.
Me mostrou a foto que tirou _ Ficou bem parecido com você _ argumentou _ Vou olhar para ela e pensar em você _ falou de um jeitinho tão...!
Ri de mim mesmo _ Como você consegue me dexar assim tão bobo?
Sorriu e mordeu o lábio inferior, piorando mais um pouco a minha situação.
_ Quando vou te ver de novo? _ quis saber.
_ Sexta à noite.
Sorriu, bebeu do caneco me encarando _ Vou sentir saudades _ encolheu os ombros deixando as alças do vestido cair dos ombros revelando os seios na maior inocência.
Abri a boca em surpresa _ Você não fez isso!
Sorriu cobrindo de novo enquanto segui para ela que fugiu escadas acima, comigo no seu encalço.
Parou encostada a escrivaninha e deixou as alças caírem novamente, retirando dos braços. Sentei a Nora sobre a escrivaninha e passei as mãos pelas suas coxas, entrando entre elas. Apertei o seu corpo no meu, em um abraço e a beijei.
_ Vou sentir muitas saudades, Nora.
Fizemos amor e ficamos juntos até bater a fome.
Nora preparou uma senhora refeição em meia hora. Salada crua, suco natural, frango com quiabo, feijão, macarrão, arroz, salada de maionese e mandiocas fritas.
Havia me pedido para formatar o seu notebook que tinha um problema. Por isso, quando cheguei a cozinha estava tudo pronto.
_ Você fez tudo isso?
_ Lava as mãos e sente-se _ terminou de por a mesa.
Após o almoço, fomos a praia. A quermesse ainda estava cheia. Quando passamos por lá.
Não entrei em sua casa ao anoitecer. Nos despedimos no carro.
_ Obrigada por me ajudar _ agradeceu com um lindo olhar cor de mel.
_ Eu que agradeço. Disponha sempre, por favor? _ esbocei um sorriso.
_ Pode deixar _ sorriu.
Nos beijamos e ela desceu do carro. Esperei até ela entrar antes de ir embora.
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Friendzone
RomanceLibertou os meus lábios para me ver sentada sobre ele. Gostava do que via, pois tinha uma expressão de admiração excitada sobre mim. Não demorou, até ele ficar por cima, de novo, e tomar o controle... ... Chris tinha cara de sono, quando se deitou d...
Plano B
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