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É hoje...

E o maldito dia chegou.

Primeiro dia nessa maldita escola que o meu pai me colocou. Não sei o por que. Já conheço essa tradição de família... um Albuquerque chega na escola, encontra o amor da vida dele ou dela como seu colega de quarto.

Mas... ok. A ideia de me encontrar o amor da minha vida me é bastante interessante, isso eu confesso. E eu tenho a mais que a absoluta certeza de que o meu colega de quarto vai ser um cara legal, bonito, lindo, intenso, magnífico, educado... e não um rebelde fora das regras e normas.

" por que você já é isso tudo?"

Não. Ao contrário de todos os meus antepassados Albuquerque's eu não sou uma "delinquente", podem até me chamar de "princesinha", "patricinha" eu não me importo.

Minhas malas já estão lá na escola, meu pai fez questão de levar lá, para que eu não precise me preocupar com isso. Minhas roupas estão organizadas perfeitamente por mim para pelo menos um mês, sem repetir sequer uma peça. Isso eu já posso concordar que é uma frescura, mas depois desse mês eu vou mandar lavar numa lavanderia e prontinho.

Ao som da minha música favorita, " Girls like you- Marron5", caminho com um pouco de nervosismo para finalmente entrar em meu colega de quarto/amor da minha vida e o novo quarto. O que? Eu acredito em superstições.

Checo mais uma vez o número do quarto com o número que da chave que me deram assim que eu fui pegar os meus horários. 248. Respiro fundo e o abro.

Toda o nervosismo e a alegria se acabaram assim que ao abrir a porta eu sei de cara com o quarto vazio. Sério. Não tinha ninguém.

Entrei mesmo assim, olhei para uma parte do quarto aonde estava decorada, a parte do meu colega de quarto. Uma prateleira com livros que eu nunca ouvi falar, uma guitarra preta linda, a cama era de cores escuras, cinza e preto, um notebook personalizado com a cor metálico.

Ok, eu não esperava encontrar o quarto assim. Tudo bem que pelo menos a minha parte está em branco ainda, vou poder decora-la do jeito que eu quiser, ou seja, branco Rosa clarinho e nude!

Pego o meu tablet e o meu... não tenho ideia de como se chama esse telefone que se usa no ouvido, e começo a procurar decorações legais para eu usar como inspiração nesse quarto branco chato.

Fico conversando com as fabricas para fazer as entregas tudo certo quando a porto do meu quarto se abre, olho para a sua direção meio nervosa.

Monitora: boa sorte garota, você conseguiu tirar a sorte grande com o seu colega de quarto._ fala a mulher com um tom de ironia, empurrando um garoto, gatinho, para dentro do quarto.

O olho dos pés a cabeça... moreno, cabelos negros, olhos marcantes, alto, cara de mal...

xxx: ta olhando o que patricinha?_ fala meio irritado, me assusto.

Monitora: Arel! Se comporte, seja educado com a menina!_ fala já saindo do quarto.

Ariel...

"Só eu pensei na pequena sereia?"

Natasha: oi._ falo sorrindo. Mas sua cara ainda está no modo serio, posso dizer que eu estou com um pouquinho com medo.

Ariel: para de sorrir, não sou palhaço para te fazer sorrir._ fala passando por mim. Que cara mal humorado!

Sigo ele com o meu olhar, vejo ele tirar a camiseta, e só agora percebo que suas mãos estão vermelhas na parte do punho. Suas costas são largas e lisas, claro, tem várias tatuagens, e o cós da sua cueca esta a mostra para mim. Ao perceber que ele esta prestes a tirar a calça, eu protesto.

Uma garota tanto quanto que patricinha - L05Onde as histórias ganham vida. Descobre agora