thirty two

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Fazia cerca de dez minutos. Riley tinha explicado para Maya que não deveriam andar de skate nesse bairro, considerando ter um monte de galinhas. Sim, a desculpa de Riley era que passavam galinhas. Então Maya e Riley caminharam pela calçada com seus skates em suas mãos.

"Eu não sei, Riley", brincou Maya, sabendo que a desculpa de Riley não passava de mais uma mentira, "eu não vi uma galinha até agora."

"Oh, elas estão aqui," Riley respondeu nervosamente, "Você vai vê-las em algum momento."

"Eu não vi nenhuma fazenda ou qualquer coisa quando estávamos dirigindo pra cá." Maya comentou, apenas esperando Riley admitir que ela estava mentindo

"Uhh, sim," Riley estava em pânico, procurando em seu cérebro outra desculpa para dizer a Maya, "Elas simplesmente voaram para o oeste da América. Duh, Maya."

"Galinhas não voam, Riley."

"Essas galinhas voam!" Riley tentou assegurar Maya.

"Nós podemos começar a andar de skate?" Maya perguntou gentilmente, colocando a mão no braço de Riley, "Eu tenho quese certeza de que os meninos já saíram."

Riley mal conseguia processar as palavras de Maya quando ela olhou para a mão dela persistente em seu braço. A única coisa que a mente de Riley poderia absorver totalmente nesse momento foi como a porra das mãos dela eram pequenas. Era tão bonitas e Riley se sentiu muito sobrecarregada.

Riley assentiu sem prestar atenção e Maya sorriu para ela, colocando seu skate na calçada. O som das rodas batendo na calçada trouxe Riley de volta a realidade  e ela nervosamente olhou para seu próprio skate.

"Vamos lá, Riles," Maya disse pra Riley enquanto ela lentamente começou a andar no skate, "Vamos indo, sim?"

Riley concordou relutantemente e resolveu colocar seu skate na calçada também. Riley passou cerca de dez segundos, pegando seu pé e, em seguida, deixando para baixo um segundo depois. Riley ficou muito assustada para colocar até mesmo um pé no skate, e ela começou a ficar mais ansiosa como Maya foi lentamente remando ainda mais e mais longe. (N/A: remar é um dos termos usados por skatistas)

"Riley!" Maya chamou, parando seu skate.

Riley sabia que ela estava perdendo muito tempo e decidiu fazer uma coisa para andar de skate. Riley suspirou profundamente antes de se abaixar no skate, então ela estava sentada e suas pernas estavam espalhadas. Maya levantou as sobrancelhas e Riley riu nervosamente.

"É melhor assim", disse Riley, usando suas pernas para puxar-se para frente, "menos trabalho..."

"Riley", Maya começou suavemente, colocando as mãos nos quadris, "Você parece um filhote de cachorro arrastando sua bunda na terra."

Riley parou em seu lugar e olhou para Maya curiosamente, "Sou um filhote de cachorro fofo?"

Maya sorriu pra Riley, "O mais fofo. Agora levante, nós temos que ir."

Riley se levantou de seu lugar e Maya ficou na frente dela, estendendo a mão para ela, "Precisa de ajuda?"

Mas, obviamente, Riley queria provar a Maya que ela não estava mentindo, bateu na mão de Maya pra longe. Maya olhou para riley como se ela fosse louca -e ela realmente era- quando colocou um pé sobre o skate e o outro em uma caixa de correio ao lado dela.

"Eu sei como andar de skate, Hart", Riley bufou, fazendo Maya cruzar os braços sobre o peito, "Eu não estava mentindo."

Surpreendentemente, Riley foi capaz de equilibrar-se sobre o skate e obteve um aceno de aprovação da Maya. Se ela fosse completamente honesta, Riley estava aterrorizada, enquanto de pé sobre a prancha de skate. Ela sentia como se ela fizesse um movimento errado, ela poderia cair e se colocaria em estado de coma. Riley não podia negar que um pensamento salientou o inferno fora dela.

no homo (ril.aya) [em revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora