"Diana Indecente" Concluído

Vinte e Cinco

Diana

Estava no carro a caminho da mansão pensando nos últimos meses, até agora não tive notícias sobre a investigação do assassinato de minha segunda mãe Rose, me perguntava também porquê tanto mistério, de onde vinha tanto medo.

Até agora no Brasil só duas pessoas tentaram me fazer mal, Rick e Nicole, mas com certeza o medo de Rose não era por esses dois.

A dúvida sempre ficava em meus pensamentos.

"Porquê ela sentia tanto medo?"

E porque logo após um telefonema do Brasil ela pirou, mas o mais estranho é ter sido assassinada justamente nessa época.

Como eu ajudaria?
O que eu faria?

Nada! Eu nunca soube de nada.

Chego em frente à mansão ainda pensativa. Nem percebo que alguém vem em minha direção.

Rick!

Ele me agarra me beijando e me afasto.

- O que você pensa que está fazendo?

Pergunto nervosa me separando dele.

- Diana eu preciso de você!

Vejo que está alterado e me pergunto o que houve para Rick ficar assim.

- Rick já disse que assim não! Eu não quero que ninguém saiba e você tem noiva.

Ele me encara.

- Você não me perdoou né?

- Por mais que eu goste de você não!

- Diana aquele dia eu perdi a cabeça  e...

- Rick!

Escuto uma voz atrás de mim de ninguém menos que Nicole.

- Nicole!
Rick a olha confuso.

- O que está acontecendo aqui?

Rick me observa tentando encontrar as palavras.

- Nada! Não está acontecendo nada!

- Não é o que parece.
Ele pergunta alterando o volume da voz.

Me viro pra ela sorrindo encarnando a minha personagem.

- Isso que é insegurança em modelo!

Sorrio.

- Insegurança? De você?

Encarando Nicole sorrio.

- Ou seria medo?

Ela me encara buscando as palavras mas Rick interrompe.

- Vamos sair pra jantar Nicole?

Ela sorri como se tivesse vencido a batalha.

- Vamos amor!

Me viro para Rick e pisco mandando um beijo, ele me encara perdido.

- Vamos Rick!

Passa por mim e sai com a noiva me deixando as gargalhadas.

- Tá muito fácil!
Digo a mim mesma.

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Narrador

As horas passam e Diana recebe uma ligação.

* Alô!

Do outro lado da linha ninguém responde, Diana podia escutar a respiração ofegante de alguém.

* Alô!