Tela

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Numa tela escura, surge ela, no meiondo nada, tão viva,  pulsante,  dando-me energia, enchendo-me de ternura.

De uma tela sem vida, onde se encontra o vazio do tempo, esta ela, penetrante,  cheirosa, intensa como um beijo doce e inebriante.

De uma tela vazia, surge ela, bela  e perigosa, entre o infantil e o adulto,  fragil e forte.

La está ela, seguindo seu ciclo, seu destino, a rosa que na tela escura surge iluminando e acalentando o coração  vazio daquele que um dia, se perdeu e  amargurou-se com a dor de um dia sentir, viver, paixão.

 Identidade PoesiaWhere stories live. Discover now