16° Capítulo

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Raquel

Entrar no prédio Stacy era fácil, o difícil seria encarar as pessoas que de frente quando eu mal podia levantar a cabeça, eu estava destroçada. Mas era claro que tinha de vim a eles, a impressa já sabia que era um helicóptero meu a qual caiu, e entretanto, a única vítima encontrada foi meu piloto.

Mesmo que isso me dissesse que Sall poderia estar vivo, ainda sim não era certeza, podia ser que estivesse em morto, não era garantia nenhuma, mas ainda pior que isso seria que estivesse nas mãos do doente Ursoline. Aquele homem era louco, facilmente podia ter matado Sall naquele ataque ao helicóptero. Eu afirmava que tinha sido porque não tinha dúvidas.

Sair do carro lutando para manter-me firme sob minhas pernas, mas na verdade estava drenada, Sall podia estar morto e era minha culpa. A dor em meu peito ficava cada vez mais insuportável enquanto imagens dele ferido, sofrendo rondavam em minha conta mente. Assim que entrei no hall o primeiro rosto conhecido que vi, não era amigável, e pertencia a agente Elle.

- Raquel Ludwig, você está presa!

Parei fechando os olhos, rir sem humor, aquilo era só o que faltava. A encarei.

- Já não basta eu perder ele e vocês ainda querem me castigar?

A agente não expressou nada, seu rosto ainda era uma folha em branco.

- Você será investigada, mas é necessária sua prisão, por favor, me acompanhe.

- Eu quero falar com a Claire.

Disse incisiva. Eu tinha que dizer o que aconteceu.

- Não. Você vai ser levada, Claire pediu isso de imediato, a denunciou!

Sacudi minha cabeça incrédula com aquilo. Como ela podia ter feito isso? Eu pensei que Claire entendia que eu amava Sall. Bom, mas levando em consideração que seu trabalho era protegê-los, e tinha neste caso, deixado um NE conviver com uma investigada por maltratar outro. Talvez me prender depois do que aconteceu fosse a medida mais óbvia.

- Eu não tenho nada haver com isso, recebi essa ameaça do senador... - Tirei da bolsa o bilhete e entreguei, Elle aceitou, olhando. - Avisei o Sall, nós íamos informar a cúpula, mas não tivemos tempo!

Ella me olhou seriamente.

- Isso não basta para provar nada, Sall não está aqui para comprovar sua posição.

Foi como levar um tapa na minha cara. Engoli em seco.

- Eu nunca machucaria ele.

Ela deu de ombros.

- Palavras Sra. Ludwig, nada comprobatório, eu trabalho com fatos reais e palpáveis.

De fato. Ninguém ia acreditar em uma pessoa que já tinha feito tanto mal a outra. Machuquei Axel, agora todos iriam achar que também machucaria Sall, quando na verdade só quis protegê-lo.

- Tudo bem. Me prenda!

***

Sall

Sentir frio. Estava muito gelado. Pisquei devagar, abrindo os olhos, eu tinha que saber onde estava. Meu corpo não tinha nenhum sinal de dano realmente, apenas sentia uma fadiga dolorida. Pisquei devagar.

Estava em uma sala, escura, tinha água caindo do teto alagando boa parte do chão, devia ser por isso o frio. Percebi minhas mãos presas em cima da cabeça, eram correntes, puxei, mas só consegui arranhar meus pulsos em carne viva. A porta se abriu e entrou um pouco de luz.

SalvationWhere stories live. Discover now