Era uma vez um vilarejo pequeno e pacato, lá, em uma fazendinha simples de agrucultura de subsistência, vivia uma família... não era uma família comum com um pai, uma mãe, dois filhos e um cachorrinho, mas eram unidos e isso é o que realmente importa. Antony era um homem de meia idade, já grisalho pelo trabalho e cansaço da vida, que vivia sozinho com seu filho Andrew de 4 anos, sua esposa e mãe de Andrew morreu ao dar a luz e desde então ele se tornou um homem triste e solitário mas nunca deixou de ser um pai maravilhoso.
Antony estava chegando do trabalho na plantação, suado e cansado com Andrew agarrado em sua mão caminhando desajeitado, era um dia quente e o sol estava já se deitando no Oeste, eles entraram na casa pela porta da cozinha, Andrew correu, se sentou com dificuldade na cadeira e ficou balançando os pezinhos no ar e observando com curiosidade enquanto seu pai pegava o resto da marmita do almoço e fazia um mexido para os dois jantarem até que algo inesperado aconteceu, um som como o de um animalzinho ou talvez... não, não pode ser... Antony não podia acreditar no que os seu ouvidos ouviam... ele tirou a panela do fogão à lenha para não queimar, disse a Andrew que ficasse quietinho e seguiu o som até a porta da frente da casa... sim, esse som era inconfundível... era o choro de um bebê, e quando ele abriu a porta da sala se deparou com um pequeno cesto de vime feito a mão, dentro dele havia um pequeno embrulho de pano que se mexia, era um bebê. Antony pegou o cesto e olhando ao redor para a escuridão que se fazia lá fora a procura de alguma resposta entrou fechando a porta atrás de si.
Ao entrar colocou o cesto em cima da mesa e olhou o bebê, era uma linda menininha, pele morena e cabelos castanhos, seus olhos eram cor de bronze e seu olhar penetrante e profundo o prendia como se tivesse muita história pra contar!
