PREÂMBULO

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*** Minhas lindas, olha eu aqui, kkk, começo a nossa história com um sabor de recomeço na boca, tive um período conturbado em que me questionei diversas vezes se eu deveria continuar escrevendo, mas depois constatei que os livros me salvam da tristeza, dos problemas e quando escrevo e recebo o carinho que vocês me dão, a cada capítulo, cada história que eu concluo, me sinto realizada, de fato feliz. As postagens a principio serão somente uma vez na semana, mas logo que eu concluir a revisão dos livros que publicarei na Bienal de São Paulo, passarei a postar duas vezes por semana.

As regras continuam as mesmas, só peço que divulguem, comentem, curtam os capítulos, os outros livros disponíveis em degustação aqui  e a venda completo no Amazon,  e a minha página no facebook, além do meu site. 


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CAPÍTULO SEM REVISÃO.




                                                               ENLAÇANDO A NOVILHA


                            Os pneus da minha velha pick up derrapam na estrada cheia de lama e eu dirijo pisando fundo no acelerador, como um louco, olhando pelo retrovisor se estamos sendo seguidos, mas por que inferno eu tinha que me meter numa confusão dessas? Tanto que eu prometi me comportar no casamento do gaguinho e olhe aí, não teve jeito, o meu punho sem querer "teve um encontro" com a cara daqueles manés, justamente por causa dessa gata do mato. Natalie, a fera, dá pequenos saltos no banco do carona, batendo palmas às gargalhadas, ao mesmo tempo que esbraveja todos os tipos de xingamentos mais cabeludos, colocando o dedo médio em riste para fora da janela do carro.

                         - Vão todos se foder, cambada de chupa paus.

Coço o queixo tendo um vago pensamento: "Deus, de que buraco essa louca saiu? " Nem sei por que eu faço essa pergunta imbecil, ela saiu dos meus piores pesadelos, ou melhor dizendo, dos meus maiores sonhos molhados, mesmo eu não tendo coragem de admitir essa realidade nem para o meu espelho, a grande realidade é que essa garota me irrita tanto quanto atiça o lobo que vive em mim. 

 Assim que nos distanciamos da "civilização" e entramos na estrada que dá para o rancho de minha família, os Vaugh, um silêncio incômodo se instala no carro como uma entidade viva, Nat olha com o ar preocupado o sangue escorrendo do meu nariz e eu roo as unhas tentando calar os meus instintos mais primitivos, que berra em meus ouvidos para estacionar a porra deste carro no acostamento e fodê-la com força até tirá-la do meu sistema. 

 - Acho que fraturou o seu nariz, Kay, toma, tenta pressionar pra ver se para o sangramento. 

– Ela me estende um lenço, eu limpo o excesso de sangue e entrego a ela de volta, se ela soubesse quantos ossos eu já fraturei em minhas caçadas, não ficaria tão assustada com um simples nariz quebrado. 

 - Não é grande coisa. 

 - Claro, falou o cowboy mais foda de todo Oregon, Kay "durão" Vaugh.

 - Isso mesmo, Nat "irritante" Walker. 

 - Babaca. 

 - Eu não sei por que fui defender essa chata.

 - Eu ouvi essa, caipira, não te pedi nada, sei muito bem cuidar de mim. 

 Graças a Eitinoha, a mãe terra dos Cherokee, chegamos no rancho, mais um minuto trancado no mesmo espaço que Nat, eu acho que faria esse favor a humanidade e a teria enforcado. 

Os desgarrados: Livro 4-"DOMAR"Where stories live. Discover now