Capítulo 3: O casamento arranjado

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Não muito longe da floresta em que a cabana de Susana ficava, seguindo a costa oeste, existe um reino chamado Polarium. Onde o Rei Francis governa com honestidade e lealdade aos votos. — Junto com seus 8 filhos: Daric, Jéssica, Julia, Joyce, Jade, Juliana, Jaqueline e Joana; viviam em plena felicidade no reino.

Mas, o momento mais esperado nesses últimos 16 anos era o casamento do príncipe Daric com a respectiva princesa Rosa, do reino de Arthur.

O casamento manteria mais forte o fornecimento estufas, água, sementes e grãos como trigo, feijão e café. Pois o reino era conhecido como a terra das flores e do vento. — O casamento seria uma vitória de fartura para o reino.

— Eu tenho que conhecê-la!

Daric bufou para o pai em direção ao trono, caminhando pelo tapete vermelho. Seu pai pigarreou alto e se virou para o lado onde estava sentado o conselheiro real James Rogger, balançando com a cabeça em sinal de desaprovação.

— Oras James, e aquela folga que te dei mês passado? Não sentes gratidão? — Perguntou Daric ao conselheiro que disfarçava a vergonha com a cara escondida em um livro.

— Você não poderá conhecê-la antes dos 17 anos da princesa, DARIC.

Seu pai que tinha a aparência calma sem seu trono, se levantou e bateu seu cajado no chão; o que significava uma ordem que não tinha conversa.

Com os olhos cheios de fúria, Daric se dirigiu ao portão de saída da sala do trono e bateu com força o mesmo.

Ele estava se dirigindo a escada de mármore que levava para seus aposentos. Mas, um estalo ocorreu em seu cabeça, que o fez dar meia volta e ir direto para o portão de saída do palácio.

— Proibido a saída sem permissão do rei. - Os guardar reais impediram a saída colocando suas armas cruzadas impedindo-o.

O príncipe já estava por perder as esperanças, quando se lembrou de coisas que o ajudariam nesse obstáculo. Ergueu sua sobrancelha e um sorriso sarcástico surgiu em seu rosto.

— Oras, Sebastian... — Um dos guardas olhou para o homem com os olhos arrependidos —, acredito que você não gostaria de que meu pai soubesse que o senhor estragou o bule de XVI da vovó Cristina.

Sebastian imediatamente retirou sua lança e se pôs reto, com o olhar perdido pela sala principal, na esperança de acreditarem que o príncipe escapara sem ele perceber.

— Ah, Rodolfo meu caro amigo. — A postura do outro guarda era de séria persistência em relação as acusações da alteza. - Sei que você tem um "caso" com Joana, consigo ouvir os gemidos.

No mesmo instante que o príncipe terminou de falar, a lança do guarda foi retirada e os portões se abriram.

— Não contém ao meu pai que sai, deixe ele descobrir.

— Sim, vossa alteza.

O rapaz pegou seu cavalo e cavalgou até atravessar por completo o portão dourado e partiu sem mais nem menos. Ao passar por um canteiro de flores, ele sentiu que coisas boas estavam por vir. 


Notas: Então pessoal esse capítulo também foi curtinho, mas eu prefiro assim pois, ah é bem melhor rs. Não se esqueçam de votar e adicionar a lista de leitura. Beijão.

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