I Feel the Heat on the Rise (Conteúdo Adulto)

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As mãos dele escorregam pelos meus braços e me agarram pela cintura. Nossos lábios se chocam. Seguro a cabeça dele entre as minhas mãos e puxo ele com força. Eu quero me fundir a ele. Eu quero que ele sinta que eu quero que ele morra em mim. Puxo os cabelos dele. As mãos dele apertam meus quadris, os dedos se afundam nas minhas coxas. Ele quer o mesmo que eu. Ele quer que eu morra nele. Em nenhum momento Taylor me olha e pergunta o que eu estou fazendo. Ele apenas me beija com a mesma violência que eu. Ele me segura, me levanta e me senta em cima de uma das caixas. Afasto as pernas e ele se coloca entre elas.

Eu desapareci porque ele acabou com tudo em que eu acreditava. Dele só havia sobrado raiva dentro de mim porque eu achei que nele não havia restado nada de nós. Mas apesar da brutalidade com a qual nos devoramos, há em torno de nós algo mais que rancor. Há algo além também do desejo e do tesão que passam a sair pelos nossos poros. Aos poucos a fúria dos beijos dá lugar a uma ânsia, a uma urgência. Quando ele pressiona seu sexo sobre o meu, ele não quer que eu morra nele, nem eu quero que ele morra em mim. Nós queremos viver.

Taylor morde meu lábio, então, se afasta e me olha. Eu ainda sei ler o azul das suas íris. O que eu vejo me causa pânico e me faz acender por dentro. Como a chama de uma vela apagada que com um sopro volta a queimar. O alerta de que é impossível passar por isso sem que falemos sobre nós dois e o aviso de que eu estou traindo meu noivo de novo piscam fracos no fundo da minha mente.

_ Nós... - ele começa a falar. E a voz dele me abraça.

Foda-se.

_ Eu quero você, Taylor.

Ele fecha os olhos, como se estivesse aliviado. E beija meu pescoço. _Não se mova.

Taylor sai de perto de mim e é como se eu recebesse uma lufada de ar polar no rosto. Eu não quero pensar, eu preciso dele de volta. Ele vai até a porta e a tranca. A luz que nos ilumina vem de três lâmpadas amarelas penduradas no teto. Faço uma nota mental de falar com ele sobre o fato de o local precisar de uma reforma. Ele se vira para mim e caminha na minha direção novamente. As bochechas estão coradas, seu pescoço e peito mostram marcas vermelhas das minhas mãos e da minha boca. Me sinto orgulhosa. Felizmente isso tudo é rápido. Quando acho que vou voltar à razão, ele se coloca novamente entre as minhas pernas e enfia a língua na minha boca.

_ Ninguém precisa ver o que vou fazer com você.

Tenho pressa em desabotoar a calça apertada dele e puxá-la para baixo. Ele me pressiona novamente, dessa vez apenas sobre o tecido fino da minha calcinha. Meu gemido sai como um suspiro no seu ouvido. Ele afasta minha roupa de baixo e coloca dois dedos grossos dentro mim com força. Sei que vou ficar inteira marcada do engradado sobre o qual estou sentada, mas não me importo. Empurro sua mão contra mim, quero mais dele. Dessa vez, gemo alto. Ele me procura com os lábios e me beija novamente.

_ Fala outra vez. - a mão dele se movimenta brusca e é uma delícia. _ Diz que me quer. Porque eu te quero mais que tudo.

_ Eu quero você.

_ Como? Você quer sentir meu pau dentro de você? Essa boceta linda está com saudade?

Não era sempre que Taylor falava daquele jeito comigo, mas ele sabia que eu gostava. Ele me queria mais que tudo. _ Eu quero que você me foda e me faça gozar no seu pau, Taylor.

Ele geme e morde meu ombro antes de arrancar minha calcinha. Então, leva minha mão até seu membro, que está duro e úmido na ponta. Ele se aproxima e brinca com seu pau na minha entrada. Estou molhada até as coxas. Taylor me preenche lentamente, me olhando nos olhos, concentrado, a boca fechada, o lábio inferior ligeiramente projetado para frente.

_ Que saudade disso, meu amor.

Eu também. Eu também. Me agarro a ele enquanto sinto suas estocadas agressivas e lentas, aquela sensação de me perder nele que sempre foi minha perdição e minha salvação. Meus gemidos agudos misturados aos resmungos graves dele preenchem o ambiente, mais altos do que música abafada que toca do lado de fora. Eu não quero que acabe, mas me sinto tremer por dentro. Ele sabe que estou próxima de gozar, então me segura muito perto e imprime mais força. No meu ouvido, ele diz que quer me ouvir gemer. _ Eu vou gozar com você, Layla.

E de fato. Sinto seu líquido me invadir no mesmo momento em que me parto ao meio em êxtase.

Taylor me abraça. Seus braços quentes me envolvem e ele beija meus cabelos badernados e suados. _Você vai me enlouquecer.

Envolvo seus ombros com meus braços e afundo o rosto no seu pescoço. Meus olhos se enchem de lágrimas. Eu estou perdida. Taylor é razão das melhores e das piores coisas da minha vida. Ele é o motivo pelo qual eu achei que fosse morrer, mas é sempre ele que dá sentido a tudo que eu faço. É demais. É tudo demais. E então, eu quero fugir.

_ Eu preciso ir, Tay.

_ Não... Não faz isso de novo.

Beijo ele de leve nos lábios, e ele continua:

_ Não vai. A gente precisa conversar.

O pensamento da conversa que nunca tivemos e da traição, agora mais que completa, que eu tinha acabado de cometer me afogam. Pisco e sinto meu rosto se molhar. Minha voz falha.

_ A gente não vai conversar.

Ele joga a última carta. Ele quer que eu fique e é genuíno. Eu sei que é, e por alguma razão é pior do que se fosse mentira.

_ Eu te amo, Layla. Eu te amo.

Como resposta, eu o beijo novamente. Eu não quero e eu definitivamente não sei como. Mas eu também. Eu também.

A Tempo [completa]Onde histórias criam vida. Descubra agora