Capítulo 17 - Sangue do meu sangue ❤

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— Você acha que sou louco de deixar você dirigir nessas condições? Nem pensar. Você está abalada – Ele pegou meu braço, impedindo-me de sair pela porta.

— Porque a mamãe "tá" abanada? – Maressa olhou firme em meus olhos, com um rostinho preocupado.

— Nada demais amor. Tudo vai se resolver em breve – Acariciei o topo da sua cabeça e ela apenas se contentou.

— Aqui está Alana – Sabrina volta depressa e me coloca o colar em mãos.

Quando história essa pequena joia tem. A única parte da minha mãe me deu o prazer de me aproximar de um homem incrível. Quem ia dizer que hoje ele estaria ainda tão perto de mim, mesmo que ao mesmo tempo esteja tão distante.

Bem, eu tenho que espairecer, ir para faculdade e deixar esses pensamentos serem levados. Orar muito e pedir a Deus, que é o único que pode mudar o coração do meu irmão, para que ele seja restaurado e se arrependa. Mesmo que eu tenha orado por tantos anos, eu ainda não desisti.

Além do mais, eu preciso pensar no meu estágio. A reitoria da faculdade já me mandou dois e-mails dizendo que era necessário, e mais, pensar na monografia que vai me comer viva, por sinal.

Fomos no carro de Shawn. Primeiro deixei Maressa na escola e em seguida ele me deixou na faculdade. Vi de longe Lorena entrando, provavelmente, era sobre seu emprego na biblioteca no qual Diego e ela falavam da outra vez. Me despedi de Shawn e corri para ela.

— Oi – Cumprimentei ofegante.

Ela estava com uma calça jeans justa preta, com apenas em cada joelho, uma blusa que tinha um pouco de decote demais e coque alto. Vans e carregava uma bolsa preta pequena que servia apenas para necessidades básicas.

— Vai me seguir agora? – Revirou os olhos, sem parar para me esperar.

— Talvez. – Fico ao lado dela, deixando minha respiração se regularizar.

— Você já está melhor? Podia ter ficado em casa mais tempo. – Coçou a garganta.

— Está preocupada comigo? – Sorrio.

— Nem morta. – Ri irônica.

— Você mente tão mal quanto se veste – Ela para e arqueia a sobrancelha para mim. — O que foi? Se ofendeu? Lore... Isso aí tá horrível, que roupas são essas? Nem combina com você. Está querendo passar a imagem de menina durona.

— Se você não lembra, eu vou refrescar sua memória. Passaram sete anos. Eu sou uma mulher durona sim e me visto como me achar melhor. Não sou a Lorena fofinha de antes, eu sou essa Lorena de agora, se quer mesmo reconquistar minha amizade como parece, se adapte com isso. – Rosnou perto de mim e apressou seus passos para a biblioteca.

— Ela acabou contigo! – Me assusto com a voz atrás de mim. — Bom dia. – Arthur sorri de canto para mim.

— Eu acho que mereci. Eu estou viajando muito no meu mundo do ensino médio, ultimamente. Tenho que acordar. – Dou de ombros, com um meio sorriso triste. — Mas o que está fazendo aqui? Não devia estar trabalhando?

— Minha oficina não é longe, eu só vim saber como você está e também...

— O que?

— O Diego. Ele também foi sequestrado. – Eu abri minha boca, mas não disse nada. — Você é lenta, como sempre.

— Fico feliz que tenha se preocupado comigo, mas estou bem. Já passei por coisas piores nas minhas missões. – Digo.

— Mas foi por algo que você quis. – Disse e eu concordei balançando a cabeça.

O preço de amar a Cristoحيث تعيش القصص. اكتشف الآن