11 - Hi, pleasure. - Part.2

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— ...se eu estou dizendo que ela vai fazer comigo, é porque ela vai. — Dinah estava de braços cruzados ao lado de sua carteira, toda a sala olhava para ela naquele momento.

— Mas a decisão não é sua, eu não posso deixá-la no seu grupo sem o consentimento dela. — Sr. Prescott parecia cansado de rebater, suas feições eram de tédio enquanto ele tinha a mão sustentando o queixo. — Agora se fizer o favor de se sentar Srta. Hansen, eu agradeço.

— Não até o senhor colocar a Karla Camila no meu grupo. — o homem, que estava sentado em sua mesa, respirou fundo. Parecia pedir ajuda ao universo para suportar o furacão Dinah, quando Camila pigarreou. — Pronto, aí está ela. Agora a coloque no meu grupo.

— Umpft, você é muito irritante garota. — espalmou as mãos no rosto, levando-as até seus cabelos e os arrumando. Após isso, ele encarou Camila, que se mantinha em silêncio ainda na porta da sala. — Srta. Estrabão, pelo amor de Deus, me diga se a senhorita quer fazer parte do grupo da Srta. Hansen.

— Sim, senhor. Quero sim. — respondeu rapidamente, para o alívio do homem que parecia revoltado com a situação. Dinah lançou um sorriso convencido para o professor, que negou e foi fazer a seguinte inquirição da latina ao grupo da morena de madeixas loiras.

— ...e foi assim que o Lula Molusco abraçou, pela primeira vez, o Bob Esponja. — Louis entrava na sala ao lado de Lern, que ouvia atentamente a história do rapaz. — Entendeu?

— Tá, mas quem é Lula Molusco? — indagou, suas sobrancelhas unidas em dubiedade. Louis a encarou incrédulo, ele havia mesmo perdido cinco minutos da sua não-vida falando algo que Lern nem sabia o que era?

— Se você não estivesse morta, eu juro que te mataria. — falou, batendo em sua testa e rindo da bagunça que era sua nova alma amiga.

Tão logo ambos se sentaram no chão e engataram em uma conversa sobre coisas bobas, sempre ao olhar atento de Karla que, disfarçadamente, procurava saber se Lern estava bem e estava à seu alcance. E assim como a garoa que caía ao lado de fora de Ruffalo, as aulas passaram rapidamente e o sinal para o intervalo soou por todo o colégio. A latina foi praticamente arrastada por Dinah até o refeitório, sendo seguida por Ally e por Normani, na qual Lern e Louis tiveram que correr para não perdê-las de vista.

Quando finalmente os seis, incluindo as almas vagantes, estavam respectivamente sentados na mesa com a coloração vermelha e desbotada do movimentado refeitório, Karla começou a comer de forma tranquila, mas logo sua tranquilidade foi ao fim quando percebeu o olhar avaliativo que a polinésia a lançava.

— O que foi? — perguntou, enquanto terminava de mastigar um pedaço de seu sanduíche de frango.

— Onde eles estão? — começou a olhar ao redor da mesa, embaixo dela, e em cima dela. Allyson, Normani e Camila a encaravam como se ela estivesse enlouquecendo.

— Eles quem?

— Os seres que estão em volta da sua áurea. — voltou o olhar para a latina, que pareceu ter dificuldade para engolir seu lanche naquele exato momento.

— De que diabos você está falando, linda? — Hamilton, que estava sentada entre Jane e Brooke, questionou erguendo as sobrancelhas.

— Cala a boca Mani, que a conversa ainda não chegou até você. — respondeu firme e grossa, sem deixar de encarar Camila. — Vamos lá, eu sei que eles estão aqui.

Louis estava gargalhando ao lado de Allysson, mas não por causa do pequeno questionamento que a polinésia fazia a cubana, e sim por causa da baixinha ao seu lado, que pela quinta vez, tentava espirrar mas não conseguia. Lern estava a frente de Tomlinson, e também estava rindo de Brooke.

AngelWhere stories live. Discover now