- Então nada de quarto vermelho da dor?

- Não.

- Mais você disse que quer me amarrar e usar... coisas.

- Não precisa ser praticante de BDSM para brincar bebê. - Tento explicar.

- Você vai me bater? - Sua voz treme um pouco.

- Vou te dar prazer.

- Eu vou sentir dor?

- Eu nunca te machucaria Alice.

Ela se afasta e começa a abrir os botões da camisa de seda azul, revelando o sutiã rendado preto. Cruzo os braços assistindo o show. Alice puxa o ziper lateral da sua saia, fazendo com que o tecido deslize pelo seu corpo. Observo minha loirinha apenas com uma langerie rendada minúscula, meias 7/8 e saltos "me foda". Meu pau pulsa ao ponto da dor dentro da calça.

- Meu Deus Alice. - Seguro firme em sua cintura e ataco sua boca com fome.

Levo ela até a cama, peço que suba e fique de quatro. Alcanço na última gaveta da mesinha ao lado da cama, três cordas finas. Junto suas mãos e prendo na cabeceira, afasto suas pernas a deixando bem exposta e amarro as outras duas cordas, uma em cada tornozelo e depois aos pés da cama. Alice se mantém quieta e consigo sentir sua tensão. Na mesma gaveta, pego uma venda e tapo seus olhos com cuidado.

- Não tenha medo. - Falo bem próximo ao seu ouvido e desço distribuindo beijos por toda sua coluna. Seu corpo relaxa um pouco. - Eu não vou te machucar, confia em mim?

- Confio...

Vê-la amarrada á minha cama e vestida desse jeito, me deixa louco. Tiro de dentro da gaveta, um chicote de montaria, a haste reta e a ponta de couro não machucam, apenas dão prazer se a pessoa saber usa-lo. Em pé ao lado da cama, passo a ponta do objeto pela sua coluna e Alice estremece assustada.

- Relaxa bebê, apenas sinta.

Continuo passando a ponta de leve, por suas costas, pernas e braços para que ela relaxe. Quando sinto a tensão abandonar seu corpo, acerto de leve sua bunda durinha, arrancando um gemido fraquinho dela. Acaricio o lugar e acerto o outro lado, faço isso repetidas vezes, Alice passa a se contorcer e gemer cada vez mais alto. Passo a ponta de couro, pelos seus seios envoltos pela fina renda e acerto os bicos rijos de leve. Agarro as laterais da sua calcinha e puxo, rasgando o tecido. Desço com o chicote e dessa vez acerto sua bocetinha, que já esta pingando com sua excitação.

- Hen... Henry! - Grita meu nome quando seu corpo inteiro treme em um orgasmo.

Tiro minhas roupas e subo na cama, me posiciono atrás dela e sou acolhido pelo calor da sua intimidade. Alice rebola me levando a loucura e acelero minhas investidas, suas mãos e pernas puxam as cordas com força. Solto seus tornozelos e me abaixo para soltar seus pulsos. Seguro seu rosto com carinho e beijo seus lábios suavemente. Por mais que eu goste de sexo bruto, não suporto a ideia de machuca-la. Sinto uma necessidade absurda de cuidar e proteger essa mulher.

- Vem comigo bebê... - Peço sentindo o orgasmo se aproximando.

- Amor...

Gozamos juntos e foi incrível como todas as vezes. Assim que recupero o fôlego, solto a venda que cobria seus olhos e Alice sorri toda mole para mim. Massageio seus pulsos e tornozelos, para que o sangue volte a circular.

- Eu te machuquei? - Pergunto receoso.

- Não. - Sua voz sai manhosa.

- Gostou?

- Sim! Acho que sou incapaz de mover um músculo se quer. - Acabo sorrindo em ver seu estado.

- Vamos dormir um pouco, mais tarde eu peço algo para comermos.

Me ajeito na cama e Alice se aconchega em mim. Aquela coisa estranha no meu peito, que sinto sempre que estou com ela, parece aumentar ainda mais e estou feliz com isso.

 Aquela coisa estranha no meu peito, que sinto sempre que estou com ela, parece aumentar ainda mais e estou feliz com isso

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Submissão - Série Domados ▪ Livro 1 (+18)Där berättelser lever. Upptäck nu