Cap 1 - o toque

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Um biólogo promissor foi estudar uma espécie de tartaruga marinha que tinha como rota o triângulo das bermudas que é conhecido por ser um verdadeiro cemitério de navios e aviões, em um desses dias fatídicos ele se encontra em alto-mar sozinho em seu barco, quando ele é acometido por uma tempestade sem precedentes, jamais presenciada por qualquer pessoa que possa ter sobrevivido pra contar história, ele encara seu destino de forma displicente, desliga o motor do barco e assiste o apocalipse chegando.

Raios, trovões que pareciam tirar chapas de raio-x do mar, onda imensuráveis, que lhe davam a sensação de estar dentro de um liquidificador, então ele resolve se amarrar, pra poder parar de bater nas paredes do barco, com o nó finalizado, ele assiste o barco se partir a meio, afundando de pressa, seu desespero já está em pico, ele tenta desfazer o nó pra não afundar junto, porém ele perde a concentração pra achar a ponta da corda que o salvaria desfazendo o nó, ele vai puxando fazendo com que o nó fique ainda mais firme, o barco afunda, completamente e ele vai ficando sem oxigênio, tentando desfazer o nó, tentando sobreviver, ele olha pra cima e ver a tempestade acontecer, ele nunca havia visto raios tão sincronizados e coloridos como nesse dia, o dia que poderia ser o aniversário de sua morte, ele olha pra baixo, e nada até a outra ponta da corda e tenta desfazer o nó, na posição que ele estava, ele conseguia ver pra onde o barco estava afundando, quase no fundo do mar, ele observa uma luz, forte, densa, não parecia ser de algum eletrônico, parecia algo só descritível como algo que chamava por ele, parecia vivo, um tipo de pedra, toda branca que tinha luz própria, ele se solta, mas vê que não adianta tentar nadar até a superfície, olha pra baixo e vai com a mão, afundando em direção a pedra que brilha no fundo do mar.

Ele já inconsciente, toca quase como sem intensão na pedra...

Perspectiva do InfinitoTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon