Sendo herói em outro mundo

Chegada ao Oeste: Elfheim

Gabriella está no chão, de joelhos, seu rosto corado, sua respiração ofegante, e completamente sem forças, ela olha para Castiel e fala – Mestre por favor, me ajuda – sua voz doce, preenche totalmente Castiel, que percebe que para uma garota como ela falar daquele jeito, com certeza esse deve ser o seu pior castigo, mas ele ainda é um homem, ele precisa se manter firme, mesmo que ele queira usá-la para satisfazer a si mesmo, porém ele ainda sabe que aquilo é o efeito falando e ele precisa fazer ela melhorar. Ele prepara a sua mente, segura a mão dela e a coloca sentada na cama, ele respira fundo e vai para atrás dela, começa a passar a mão em seu corpo, esta quente, seu vestido fino faz ela sentir as mãos de Castiel como se fosse em sua própria pele, mesmo ela sendo tímida, ela permite aquilo como se fosse natural entre os dois, e mesmo Castiel tendo muita pressão sobre si pois ele está "sóbrio" ele ainda não hesita, parece que ele conhece cada parte daquele corpo, ele a envolve com suas mãos, elas descem desde os ombros dela, e vão em direção a parte de baixo do vestido, ele o levanta, mostrando o corpo sexy de Gabriella, suas mãos a acariciam, então ele tira seu sutiã, e começa a mexer em seus peitos, ela começa a soltar leves gemidos, como estivesse se controlando, após um curto tempo fazendo isso, uma de suas mãos desliza pela barriga, então ele coloca sua mão dentro de sua calcinha, para excitá-la ainda mais, seus gemidos aumentam, ele continua acariciando os seios dela, após isso ele coloca a mão que estava no peito, no pescoço dela, fazendo leve força, isso faz com que Gabriella se entregue completamente ao seu mestre, ela abre as suas pernas, enquanto abraça o braço do seu mestre que, por sua vez, também a abraça, e pega a mão que está em seu pescoço e a leva até sua boca, chupando os dedos dele. Depois de mais um tempo assim, ela solta um gemido mais alto que os outros e enfim se acalma, ela deita no peito de Castiel e cai no sono, ele a deita na cama e quando vai sair para a também dormir, ele sente algo o segurando, quando olha é Gabriella, que diz – Fica comigo – então ele deita junto a ela e os dois dormem.

Durante o sono de Castiel ele vê Aurora, que diz – Gostou do feitiço, mestre – fala isso com um leve sorriso em seu rosto.
- Eu tenho a leve impressão que você não fez isso por causa daqueles motivos.
- Na verdade, sim eu fiz, pois se ela quisesse realmente te acompanhar precisaria ficar mais forte, mas eu não poderia mandar duas pessoas para treinar no reino elfo.
- Porém um mestre e seu servo você poderia, estou certo?
- Isso mesmo, mesmo eu tendo meus poderes, eu não posso bater de frente com uma nação inteira, eu apenas posso usar minha influência.
- Entendo.
- Mas me conta o que aconteceu, que quero saber nos mínimos detalhes.
- Até parece que eu vou contar isso para você, se quer tanto saber por que não vira minha serva também?
- Acho que vou mesmo, não quer fazer um contrato de mestre e servo comigo, eu deixo do jeito que foi o dela.
- Não, ia ser muito injusto eu ter uma semideusa como serva, quando eu me tornar forte o suficiente, eu serei o seu mestre, mas por enquanto, não.
- Seu chato, mas ficarei esperando ansiosamente. Então acorde logo, pois você tem que se tornar meu mestre, e não vai ser possível se você continuar dormindo – enquanto ela falava isso ela se aproximou de Castiel e lhe deu um beijo, que o fez acordar.

Sua primeira visão do dia foi Gabriella, dormindo calmamente ao seu lado, ele se levanta e acorda ela, que ainda sonolenta, levanta se apoiando com um braço e tirando o cabelo da frente de seu rosto, com os olhos ainda meio fechados, ela se estica, e diz – Bom dia, Mestre.
- Vamos comer alguma coisa e por favor se vista – ela vai se vestir, mas Castiel não desvia o olhar, então ela o empurra pra fora do quarto – Mas eu pensei que depois de ontem você não ia ligar pra isso – após ele chegar do lado de fora ela entra e tranca a porta, após os dois se vestirem eles descem, vão para o restaurante da hospedaria, comem algo e partem, eles continuam na estrada, na qual entra em uma floresta, que mesmo sendo uma floresta densa a estrada está muito visível, mesmo se alguém andar por ela durante a noite dificilmente irá se perder.
A cidade onde eles estavam era a ultima na qual eles precisariam atravessar para chegar em seu destino final, mas mesmo assim, era um dia inteiro de viagem, mesmo eles mantendo o ritmo durante o dia inteiro, com apenas pequenas pausas para comer, a noite cai e eles ainda estão dentro da floresta e não sabem o quanto falta para eles chegarem, mas pra você que está lendo, eles estão um pouco mais do que na metade do caminho, mas viajar a noite não é boa ideia, principalmente em um lugar desconhecido, então eles decidem acampar por ali.
Eles fazem uma fogueira, comem mais um pouco, e Gabriella vai dormir enquanto Castiel fica de sentinela, depois de algumas horas ele escuta passos vindo de dentro da floresta, então ele acende uma esfera para ver quem se aproxima, então várias outras esferas também acendem em volta de onde eles estão, e se revela na frente dele um pequeno grupo de criaturas, e algo que Castiel reconhece como parecido como um cervo se destaca no meio das criaturas, e em cima dele está uma mulher, linda, pele branca como orvalho nas folhas pela manhã, corpo esbelto, não parece estar ali para lutar, ao seu lado está um pequena criatura, que parece ter o corpo feito de uma árvore, logo fala – Quem você pensa que é humano, trate-a com o devido respeito, ajoelhe-se – quando a criatura fala aquilo, parece que a mente de Castiel se clareia, ele não tinha percebido, mas ele reconhece aquela pessoa dos livros de histórias de criaturas lendárias, cujo as quais nenhuma raça vê há centenas de anos, quando isso acontece ele logo se ajoelha e fala.
- Majestade, é uma honra está em sua presença.
A mulher no cervo responde, com uma voz angelical – Vejo que sabe quem eu sou, mas deixe eu me apresentar devidamente. Eu sou Titania, a rainha de todas as fadas desse mundo, por favor levante-se, perdoe os modos dele, ele é um pouco intolerante com quem não é uma fada.
Uma voz vem de traz de Castiel e fala – Essa humana também tem bastante potencial.
Quando ele olha vê um homem, que parece mais um adolescente, cabelos volumosos e grandes, patas de carneiro, chifres de cervo, e a mulher falar – Oberon, deixe a serva de nosso convidado em paz. Desculpe pelos modos do meu marido também, ele é um pouco curioso.
Castiel – A que eu devo a honra de encontrar tais entidades?
Oberon – Todas as criaturas sabem a profecia: "O herói da aurora virá para esse mundo e sua função será acabar com todo o mal nele existente, usando o poder de todas as raças através de seu corpo, trazendo paz para todos os reinos" e claro isso também inclui o reino das fadas, por isso nós estamos aqui, as atividades demoníacas destroem várias florestas e desabriga muitas fadas, então você também é importante para nós.
Titania – Você pode aprender tudo sobre a vida no reino das fadas, então estamos o convidando para que venha e aprenda nossos segredos, essa aqui é onde está nosso castelo, mas somente aqueles que têm permissão podem chegar, os elfos sempre protegem a floresta então nós os ajudamos indiretamente.
Castiel – Mais uma vez estou honrado, e agraço o seu convite, porém eu já estou em uma missão para conseguir mais poder e não posso acompanhá-los.
Oberon – Nós não esperávamos que você viesse agora, mas quando for preciso você tem entrada garantida em qualquer território de fada, basta entrar em uma floresta e procurar que você naturalmente irá achar.
Castiel – Agradeço imensamente, se algum dia eu puder ajudar as fadas, por favor me chamem.
Titania – Já terminamos aqui. Até mais herói – depois disso eles se viram e voltam para dentro da floresta, as luzes somem e Castiel não percebeu mas as estrelas também tinham sumido, mas agora estão de volta.

Então ele se senta e fica pensando no que acabou de acontecer, quando Gabriella acorda, vê Castiel e diz – Alguma coisa aconteceu?
Castiel volta de seus pensamentos e responde – Não foi nada.
- Vá dormir, você já ficou de vigia por muito tempo.
Castiel se recolhe para dormir um pouco antes do amanhecer. O sol nasce, eles comem um pouco e seguem viagem floresta a dentro, após aproximadamente uma hora de viagem eles avistam uma grande árvore, com centenas de metros de altura e com espessura o suficiente para comportar uma cidade dentro dela. Quando os dois a veem eles ficam mais animados, mas não importa o quanto eles andem, a árvore não parece estar mais próxima. Perto do meio dia eles começam a notar que realmente estão chegando perto da Árvore. Quando eles finalmente chegam na árvore, percebem algumas construções feitas de madeira, torres de vigia, em cada uma há pelo menos um elfo, entre duas delas há uma entrada, formada entre as raízes que facilmente chegam a altura de uma muralha de fortaleza, que leva para dentro do que seria o tronco da árvore, quando eles vão se aproximando da entrada um dos vigias os aborda de cima de uma das torres, enquanto os outros a volta apontam seus arcos em sua direção.
Elfo – Quem deseja entrar em Elfheim?
Castiel – Eu sou Castiel, sou um aventureiro viajante e desejo aprender a suas técnicas mágicas.
Quando os sentinelas escutam isso, o que abordou eles sussurra para um dos sentinelas que logo sai apressado, depois de um tempo aparece um elfo na entrada, aparentando ser mais velho, mesmo que os elfos não envelheçam muito fisicamente, ele veste um manto que as vezes brilha, mas não parece ser por que está refletindo a luz, cabelos longos e loiros, orelhas grandes e pontudas.
Ele chega perto deles e pergunta, com uma voz calma, séria, e de quem não gosta de humanos – Então, você é Castiel, ouvi a seu respeito, e quem seria essa humana ao seu lado?
Castiel – Essa é Gabriella, minha... companheira.
– Desculpe, eu ainda não me apresentei. Meu nome é Alfonse, eu sou um professor da Escola de Elfheim, quero já deixar claro que eu fui contra a sua estadia em nossa escola, não queria ver meus alunos se misturando com a sua raça, mas não pude fazer nada.
Castiel – Prazer em conhecê-lo, não se preocupe pois assim que meu objetivo aqui estiver completo eu irei embora
Alfonse – Legolas! Mande eles abaixarem seus arcos. Jovem por favor me acompanhe – ele vira as costas e vai para dentro da fenda, quando eles entram, avistam vários galhos, espalhados por dentro do tronco oco, e um outro tronco menor no centro de tudo, vários elfos circulam pelo solo, carregando livros, ou o que colheram em suas fazendas, vendendo itens para os outros, alguns aventureiros e mercadores viajantes também circulam por lá, seja de passagem pela cidade, querendo vender ou comprar coisas raras, há vários elevadores e escadas conectando os galhos internos, várias esferas flutuam pelas ruas e acima de tudo isso há uma grande copa, fazendo uma sombra eterna.
Ruffos que está ao lado da carroça deles fala – Bem-vindos a Elfheim.